domingo, dezembro 23, 2012

Boas Festas e Feliz Ano Novo

Aqui ficam os votos de  Boas Festas e que o próximo ano seja mais próspero e solidário. Um Natal feliz para todos.


sexta-feira, dezembro 14, 2012

Vítor Frazão é candidato à Câmara Municipal de Ourém

A apresentação da candidatura independente do Dr. Vítor Frazão à Câmara Municipal de Ourém nas próximas eleições autárquicas de 2013, dada a conhecer publicamente na passada terça-feira, promete trazer uma lufada de ar fresco ao ambiente político oureense, para além de constituir uma alternativa, certamente credível, à actual gestão socialista. 
Resta saber se Vítor Frazão obterá o apoio expresso do seu partido ou terá de se defrontar com o actual presidente da Comissão Política concelhia, Luís Albuquerque.
A bem do concelho de Ourém, seria desejável que Luís Albuquerque refreasse neste momento algum ímpeto eleitoral que possa ter, declarasse publicamente não só o seu apoio como o do PSD à candidatura de Vítor Frazão e caminhassem lado a lado em direcção às autárquicas, nesta que é uma urgente cruzada para dar finalmente a seriedade e a credibilidade políticas que o concelho de Ourém merece, e para colocar plenamente a Câmara Municipal de Ourém não ao serviço de alguns interesses particulares e difusos, mas verdadeiramente ao serviço dos legítimos interesses e expectativas dos oureenses.
Segundo o jornal "Notícias de Ourém", são dez as razões que Vítor Frazão invoca para avançar com a sua candidatura:
  1. Motivação e empenho para continuar a trabalhar pelo desenvolvimento do concelho que já serve há mais de 25 anos, mantendo-se atento aos problemas dos oureenses e contribuindo para a resolução das suas necessidades;
  2. Trabalhar e dignificar o município e os munícipes, e não para se elevar pessoal e socialmente, ou para almejar emprego;
  3. Responder ao apelo solidário de muitos militantes do PSD, de inúmeros oureenses anónimos, de responsáveis de múltiplos sectores da sociedade e porque quer também dar uma resposta positiva ao encorajamento vindo de simpatizantes de outros quadrantes políticos do concelho de Ourém;
  4. Vontade de, com a sua experiência profissional, cívica e autárquica, dignificar a autarquia, os titulares dos seus cargos e, também, os seus funcionários;
  5. Garantir que não serão desrespeitadas as oposições na Câmara e evitar as quezílias que só prejudicam a gestão e a imagem dos oureenses, e, ao invés, para além de ouvidas, serem aproveitadas todas as suas propostas e sugestões que, de forma sustentada, visem o interesse e o desenvolvimento para o concelho;
  6. Reanalisar eventuais parcerias público-privadas (PPP) existentes ou futuras, que claramente estejam ou possam vir a prejudicar os oureenses;
  7. Dinamizar todos os serviços camarários e maximizá-los em profunda articulação com as Juntas de Freguesia, para que estas possam continuar próximas dos eleitores, apresentando as suas reivindicações e solucionando as suas necessidades;
  8. Optimizar os seus conhecimentos, princípios e ideais, contribuindo para uma gestão autárquica equilibrada, eficaz, sustentável e com respeito e consideração por todos os oureenses;
  9. Influenciar todos os órgãos do poder central, conseguindo o maior apoio financeiro possível para todas as actividades do tecido económico oureense; e
  10. Tudo fazer por um serviço de saúde condigno para os oureenses, evitando a dança entre os hospitais e, nomeadamente, defender até à exaustão a utilização dos hospitais Leiria-Coimbra.

terça-feira, dezembro 11, 2012

Pale blue dot

Este post é dedicado a todas aquelas pessoas egocêntricas, que acreditam que são o centro do mundo e que tudo o resto gira à sua volta. Mas, também é dedicado a todos aqueles pobres de espírito, cuja única preocupação nesta breve passagem pela vida é dedicarem-se a tramar os outros, a acharem-se os melhores dos melhores e a cuspirem no prato onde irremediavelmente um dia ainda vão comer. A todos esses, com telhados de vidro, fica a certeza, porém, de que são apenas pálidos pontos negros perdidos algures no universo.

sexta-feira, dezembro 07, 2012

A ironia da arrogância

Há cerca de duas semanas atrás, alguns autores deste Blog puderam assistir a um filme deprimente e deplorável sobre aquilo em que se pode transformar uma relação laboral, que se deve basear, como todos sabem (ou deviam saber), no respeito, na confiança, na verdade, na boa-fé e na moralidade.
Pese embora o facto de, pelo lado do trabalhador, estas terem sido as características adoptadas desde o início, o mesmo não foi acatado pela entidade empregadora, que sempre agiu com má-fé, com reserva mental, com cinismo, com hipocrisia e imoralidade e com uma tremenda ironia da arrogância, que tornou a relação laboral num longo calvário de quase cinco meses e num exercício de mentiras e de chantagem psicológica.
O mais absurdo, porém, é termos constatado que esta história - repleta de personagens balofas, sinistras e dúbias -, teve, de uma certa forma, a complacência da Justiça Portuguesa.
É como se a própria Justiça pusesse o seu enorme chapéu protector ao serviço de uma economia clandestina ou subterrânea, de uma casta onde proliferam trocas de favores, interesses difusos e amizades de circunstância.
Sabemos hoje - e essa terá sido a lição mais importante que aprendemos -, que algumas amizades, por mais verdadeiras que possam parecer, não passam de um embuste enganador à espera da primeira oportunidade de traição e vingança.
Há pessoas que assentam as suas ideias mesquinhas muito para lá da noção de uma amizade sã e mutuamente enriquecedora.
Estas personagens são, de qualquer modo, meros arremedos da sofisticaçãoSão como aqueles embrulhos de Natal, todos bonitos por fora, mas por dentro sem qualquer conteúdo digno que valha a pena conhecer.
Este triste filme mostra também à saciedade o quanto ainda temos de aprender em termos de princípios e valores morais.
A falta de ética e a persistente tentativa destas personagens quererem parecer o que não são, reflecte-se no modo abjecto com que encaram a vida profissional e em sociedade.
A sua falta de princípios, de "berço" e de educação são algumas das causas que fazem emergir estas personagens do lodo moral em que estão atoladas. Mas, não são as únicas causas.
Há também uma incapacidade genética ou natural para distinguir entre o bem e o mal. E se perguntadas se juram dizer a verdade, estas personagens não hesitam em mentir descaradamente diante da vetusta autoridade da Justiça podre deste país, pela simples razão de que acreditam cegamente que se disserem mil vezes uma falácia ela se transformará numa verdade absoluta.
É esse o seu reles modus operandi e o seu fraco estilo de vida.
E por acharem que são o centro do universo e que tudo o resto gira à sua volta, sob as suas ordens e comandos, tornam-se ridículas e de fraca índole.
A vaidade nunca foi boa conselheira, nem a arrogância ou a ganância.
Estas personagens são, por isso mesmo, o reverso de uma realidade bem diferente. É como se existisse a boa e a má moeda, ou como se existisse um espelho que reflecte duas realidades totalmente opostas.
Neste caso, compete a cada um de nós escolher o lado no qual se quer posicionar e orientar a sua vida.
É claro que não é indiferente optar por um lado ou por outro, optar entre a defesa de valores ou a recusa deles. A escolha que fazemos será, pois, determinante para caracterizar a nossa personalidade, e dessa escolha sairá a diferença entre pessoas honestas, sinceras e leais e aqueles maltrapilhos quaisquer que gerem a sua vida maliciosa ao sabor das conveniências, deambulando sorrateiramente no soturno mundo do crime do colarinho perfeitamente branco e engomado, onde usam expedientes sem escrúpulos para atingir os seus fins, mas que, em todo o caso, não os deixam de reconduzir à sua mais estéril e vil insignificância.
Estas infelizes criaturas acabam, um dia, por dar-se conta de que afinal estão sozinhas no mundo, acabam por perceber que mesmo aqueles de quem julgavam obediência e reverência são afinal iguais a si e regem-se pela mesma cartilha, a tal ponto que, fartos, lhes dão um chuto no traseiro e as abandonam à sua triste sorte.
No fim de contas, tudo se passará como na história do "Burro": havia um burro que ficava sempre muito feliz quando o seu dono o albardava com elegantes enfeites para ir desfilar na festa da aldeia. Esse dia, era o mais animado para o burro, porque tinha a oportunidade de brilhar como uma estrela. Porém, à medida que a festa se ia aproximando do fim, a tristeza começava a apoderar-se do burro, já que era sinal que tinha de voltar para casa. Acabada a festa, lá iam o burro e o seu dono a pensar no lindo dia que haviam passado juntos. Mas, o momento mais cruel era quando o dono tirava a albarda e os enfeites ao burro. Quando o burro se via ao espelho, descobria que, apesar de durante o dia não o parecer, continuava a ser um grande burro.

quarta-feira, dezembro 05, 2012

Ainda a Carta Aberta dirigida ao primeiro-ministro

Carta Aberta endereçada a semana passada ao primeiro-ministro, que teve como subscritores Mário Soares e um vasto conjunto de personalidades da sociedade civil, que foi amplamente divulgada pelos órgãos de informação nacionais e que causou uma onda de indignação junto do PSD e do Governo (a que se juntou agora a JSD), mais não é do que um conjunto de constatações óbvias e legítimas acerca do estado deplorável a que o país chegou.
Na verdade, quando se afirma que o manifesto enviado para São Bento, com cópia de conhecimento para Belém, é um ultimato ao Governo exigindo a sua demissão, seria bom que os defensores deste ponto de vista atentassem no que se escreve no documento: "[...] Perante estes factos, os signatários interpretam - e justamente - o crescente clamor que contra o Governo se ergue, como uma exigência, para que o Senhor Primeiro-Ministro altere, urgentemente, as opções políticas que vem seguindo, sob pena de, pelo interesse nacional, ser seu dever retirar as consequências políticas que se impõem, apresentando a demissão ao Senhor Presidente da República, poupando assim o País e os Portugueses ainda a mais graves e imprevisíveis consequências. É indispensável mudar de política para que os Portugueses retomem confiança e esperança no futuro" (negrito e sublinhado nossos).
Claro que existem sempre maneiras diferentes de ver as coisas, de interpretar a realidade e de nos posicionarmos diante dos factos que as evidências nos trazem à luz do dia. Seria mais fácil escondermos a cabeça na areia e fazermos de conta de que está tudo bem. Mal vai este país, e de mal a pior, se já não podemos sequer manifestar a nossa opinião e, quando a expressamos, sermos apelidados de "demagogos baratos".
O que esta Carta Aberta representa é um apelo veemente de um conjunto de cidadãos para que o Governo acorde e reveja as suas opções políticas para o país.
Já não é só a insensibilidade social que graça neste Governo que está a destruir o país: é a visão, ou melhor a falta dela, que está a conduzir Portugal para o abismo.
É por isso que todo e qualquer cidadão, independentemente do seu passado ou das suas opções ideológicas, tem não só o direito mas acima de tudo o dever de alertar para o perigo em que nos estão a meter.
E se se continuar a persistir nos erros e a impor aos portugueses sacrifícios a tal ponto insustentáveis que, em vez de resolverem os nossos problemas, os agravem e nos conduzam a uma situação de não retorno, então nessa altura de que valerá exigirmos a demissão do Governo se somos nós próprios que já não existimos enquanto sociedade e como país?  

sábado, dezembro 01, 2012


Dia Mundial da Luta Contra a Sida.
Último feriado nacional comemorativo da Restauração da Independência na Era Passos Coelho. Agora sim, com mais tempo para trabalhar, o país vai renascer das cinzas e voltar a brilhar. 
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