quarta-feira, julho 29, 2020

A sustentabilidade

Sustentabilidade é um conceito amplamente utilizado, no entanto, nem sempre é entendido profundamente o seu significado.
A definição de sustentabilidade mais difundida é a qual considera que o desenvolvimento sustentável deve satisfazer as necessidades da geração presente sem comprometer as necessidades das gerações futuras. Naturalmente, não podemos falar de sustentabilidade sem uma visão de longo prazo, uma vez que os interesses das futuras gerações devem ser acautelados.
Olhar o concelho de Ourém, nos seus recursos ambientais, sociais com uma economia que permita satisfazer a sua população ao longo do tempo é um exercício de gestão comprometida e responsável com o presente e com o futuro.
Somos, enquanto ourienses bafejados pelo milagre de Nossa Senhora de Fátima, um altar do mundo religioso, herdeiros de um património geomorfologico riquíssimo, uma imensa diversidade paisagística e ambiental, recursos hídricos em abundância, com excepção da zona da serra, gentes de fibra, que sabe trabalhar, adaptar-se, procurar sempre o melhor.
O território influencia o ser humano e é influenciado por este, creio que nos falta uma identidade própria enquanto concelho, que seja unificador, uma marca, uma estratégia de promoção concelhia, que potencie a diversidade do território, será pois muito importante criar corredores de conectividade entre as práticas e actividades das diversas áreas do território concelhio, onde todos se sintam integrados, ativos numa projeção interna e externa.
A diversidade paisagística, ambiental, cultural, de setores de atividade é enorme! O que dificulta o sentimento de unidade, precisamos por isso de criar sinergias, complementaridades, que nos completem e que nos unam.
O fenómeno que é Fátima em termos religiosos, deve ser um eixo para o desenvolvimento sustentado, sabemos que não tem sido necessária nenhuma estratégia de dinâmica turística concertada para atrair a enorme afluência de peregrinos motivados pelo apelo da fé, no entanto esta pandemia veio demonstrar o quanto pode ser frágil um setor da economia, quando apenas entregue à fé e ao hábito. Prever cenários de imprevisto, e definir estratégias face a esses cenários, previne estas situações. Há que dinamizar o turismo de Fátima, aumentando o leque de atividades sócio-culturais, ampliando os interesses dos visitantes a todo o território do concelho. Implementar em Fátima um Politécnico de ciências sociais e humanistas e de estudos Teológicos.
Um outro eixo de acção a agricultura é floresta, desde a exploração até à transformação. Temos assistido no nosso concelho a algumas iniciativas de jovens que se estão a afirmar e muito bem como produtores locais, nacionais e com exportação de frutos, nomeadamente frutos vermelhos a eles os nossos parabéns, não obstante a criação de uma rede de produtores, e de mecanismos concertados de escoamento de produtos seria uma enorme mais-valia.
A implementação de árvores e arbustos ao longo das linhas de água e ribeiras do concelho, aumentando a riqueza ecológica, definir ao longo destas margens, sempre que possível, os caminhos de Fátima, criando corredores naturais de passagem de flora e fauna, melhorando a qualidade da água e criando, naturalmente, barreiras à propagação dos fogos.
Hoje o vime, quase não existe no concelho, seria muito pertinente a exploração do vime e a implementação da cestaria tradicional, cada vez com mais procura e que já foi uma atividade artesanal tão enraizada na nossa terra.
A floresta de monocultura de resinosas, embora possa parecer mais rentável numa primeira fase, é um bom exemplo de como não ser sustentável, hipotecando os recursos das gerações vindouras, com prejuízos incalculáveis: a perda da qualidade e da quantidade do solo, perda da disponibilidade hídrica, perda da biodiversidade e os inevitáveis e temidos incêndios!
Observemos qual o tipo de floresta que queremos ter daqui a 50 anos, o que será do espaço e do ambiente? O que podemos e devemos fazer, tem de ser agora!
Lembremos a excelência do mobiliário do concelho, tenhamos a coragem de investir nele com orgulho para o tornarmos vivo no tempo, sustentável.
Falamos de sustentabilidade, sabemos que a água será o grande fator limitante, sabemos agora que não é um recurso inesgotável, a essência da vida, deve ser usada com inteligência, eficiência, deve haver uma estratégia de monitorização e gestão da água no concelho, nomeadamente da exploração da água subterrânea por meio de poços e furos.
Deve haver ainda um reaproveitamento das águas pluviais, nomeadamente através de bacias de retenção que possas servir para aumentar a infiltração diminuir as cheias possibilitar a criação zonas húmidas com interesse ambiental.
Saibamos nós olhar com orgulho para o que é nosso e preferir comprar/investir cá e o de cá! Libertando o preconceito da falta de auto-estima enquanto membros desta comunidade e unidade concelhia tão multifacetada!
Saibamos olhar para o vizinho da freguesia do lado, da empresa do lado, da casa do lado e alegrarmo-nos com o seu sucesso e no que nos for possível contribuir para ele.
Saibamos nós olhar para os nossos antepassados e honrar a forma sustentável e criativa com que geriram a sua vida e nos fizeram chegar aqui.
Saibamos nós olhar para os nossos filhos e para os nossos netos com respeito, sabendo que se lhe deixarmos peixes no rio eles saberão pescar!

Anabela Henriques Pereira
Apoiante do MOVE

terça-feira, julho 28, 2020

Cometer um erro, admiti-lo e corrigi-lo, é um acto de nobreza!

O Jornal NOTÍCIAS DE OURÉM merece uma palavra de apreço do MOVE – Movimento Independente, pois, na sua edição do passado dia 10, considerou o MOVE – Movimento Independente como um partido político.
SOMOS - isso sim - UM MOVIMENTO INDEPENDENTE e, por essa razão, apresentámos a nossa reclamação, facto que mereceu do Jornal Notícias de Ourém, na sua última edição, a reposição da verdade.

António Costa
Membro do MOVE - Movimento Independente
Freguesia de Nª Sª das Misericórdias

sábado, julho 25, 2020

A voz do MOVE nas freguesias

Em 2013 fui convidada pelo MOVE para integrar a lista a concorrer à assembleia de freguesia de Nossa Senhora da Piedade. Aceitei o desafio porque me identifico com os valores movistas, e sabia que a minha voz iria de certeza ser ouvida.
Em 2017, fiz novamente, com muito orgulho parte desta lista. Nesta altura a vontade de fazer mais pela nossa terra e pela nossa gente era ainda maior.
Em 23 de Abril de 2019 assumi funções na assembleia de freguesia de Nossa Senhora da Piedade. O caminho não tem sido fácil, mas, apesar dos entraves, a força e a vontade de fazer mais e melhor acaba por ser crescente. Os nossos fregueses merecem que nos dediquemos a eles. Afinal, foram eles que depositaram a confiança em nós e merecem todo o nosso respeito.
Devo dizer que no início senti como se me quisessem “ abafar”, foi complicado, não me queriam deixar falar, era olhada como se fosse um ser de outro mundo. Não percebia aquela atitude, porque o interesse devia ser o mesmo. Mas eu era nova, mulher, questionava, dava ideias, era MOVE. Com o passar do tempo, começaram a perceber que aquilo que realmente me importa e ao MOVE era fazer valer os interesses dos nossos fregueses.
Durante este tempo, fizemos várias propostas, como por exemplo: propusemos a requalificação da Estrada da Conceição (que liga o Casal dos Crespos à Zona Industrial), um desejo muito antigo da população; também questionámos qual a prioridade e o que iria ser feito na Estrada dos Cabeços (na mesma localidade); para além disso, aquando a elaboração dos documentos previsionais de 2020, o MOVE propôs a requalificação do espaço adjacente ao edifício sede da Junta de Freguesia, propusemos também a manutenção e arranjo das bermas da saída da cidade até ao limite da freguesia no sentido Ourém/Tomar. A esta última proposta foi-nos dito que não era da competência da junta, mas que iria ser feita pressão junto das entidades competentes (nomeadamente Infraestruturas de Portugal), com vista a que este problema seja resolvido.
Tenho percebido que a população desconhece que pode assistir e participar nas reuniões da assembleia de freguesia e nas reuniões da assembleia municipal. É importante que a população participe nestas reuniões.
Nesta minha caminhada vou falando com as pessoas, conhecendo as suas queixas, esclarecendo o que me vai sendo questionado. Acima de tudo faço aquilo a que me propus, ou seja, dar o melhor de mim.
O meu, o nosso propósito é só o bem da população! 

Marta Faustino
Eleita pelo MOVE - Movimento Independente
Freguesia de Nª Sª da Piedade

sexta-feira, julho 24, 2020

Solidariedade em tempo da pandemia COVID-19

2020, o ano que certamente terá um volume dedicado na enciclopédia da História. Da História que todos fazemos parte e que poderemos ditar o seu rumo. 2020, há muito era apregoado como um ano que seria um marco no progresso e na inovação.
Contudo de súbito, um pequeno organismo, um vírus para ser mais preciso, invisível ao olho Humano, veio mostrar o quão frágil somos. Em poucos meses a Humanidade (ricos e pobres) ficou em suspenso e na incerteza do dia de amanhã. Desemprego, pobreza e solidão são hoje as palavras que marcam os noticiários televisivos. Face ao desemprego ou devido à redução do salário estamos hoje mais pobres e fragilizados. É possível que haja actualmente famílias em sofrimento silencioso.
Importa agora ter pensamento positivo, iremos vencer as adversidades. Nós ourienses sempre tivemos o espírito de solidariedade e partilha com o amigo, com o vizinho e com o familiar. Todos nós temos algo que possamos partilhar, seja alguns vegetais da nossa horta que não conseguimos consumir; seja produtos alimentares que não foram vendidos e que poderão ser doados; seja a máquina de costura que pode ajudar a produzir máscaras comunitárias; aproveitar o forno para cozer um pouco mais de pão para doar; ou partilhar um pouco do nosso tempo e telefonar a alguém para conversar, de forma a combater a solidão e eventual ansiedade que o afastamento social está a provocar. Todas as pequenas acções de solidariedade serão importantes. Se cuidarmos uns dos outros venceremos o vírus.
Com a necessária higiene e segurança; partilhe, ajude e seja solidário.
Obrigado

Ricardo Ribeiro
Membro do MOVE - Movimento Independente
Freguesia de Gondemaria e Olival

quinta-feira, julho 23, 2020

O agravamento da taxa do IMI

Os proprietários de prédios urbanos devolutos há mais de um ano ou em ruínas foram contemplados este ano com a Nota de Liquidação do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) de 2019 majorada em 200%, o que significa que se antes pagavam, por exemplo, 80,00€/ano, em 2020 (com efeitos reportados a 2019) passaram a pagar nada mais nada menos que 240,00€!
Certo é que as taxas foram elevadas ao triplo, o que, face aos tempos de privação que vivemos e de agravamento das condições económicas e sociais (entre outras) dos portugueses, em que os ourienses não são excepção, esse aumento representa um esforço tremendo nos orçamentos das famílias destes proprietários.
Depois, também é verdade que a localização destes imóveis que foram agora objecto de aumento reporta-se às zonas centrais das cidades de Ourém e Fátima, mais propriamente no seu perímetro urbano ou, se quisermos ser mais rigorosos, integrados nas chamadas áreas de reabilitação urbana.
Acontece que normalmente os proprietários desses imóveis têm já uma idade bastante avançada, e que muitos deles têm falta de recursos, razão até pela qual os imóveis se encontram involuntariamente degradados.
Outras vezes, os imóveis encontram-se arrendados, sendo que os inquilinos pagam geralmente rendas irrisórias que não permitem aos senhorios proceder à realização das obras necessárias para requalificar os seus prédios.
Ora, precisamente numa altura de enorme dificuldade, em que as pessoas deviam ter um maior apoio por parte das entidades públicas, vem agora a Câmara Municipal de Ourém – em contra-ciclo – brindar estes proprietários com um extraordinário aumento de impostos (IMI).
Sobretudo quando o que se apregoa na praça pública é exactamente o contrário, ou seja, que a Câmara Municipal está ao lado das pessoas e que tudo tem feito para as apoiar.
Neste caso, bem pregais Frei Tomás!
Apetece, portanto, dizer que a Câmara Municipal de Ourém dá com uma mão e tira com a outra!

Ana Ferreira
Membro do MOVE – Movimento Independente
Freguesia de Fátima

terça-feira, julho 21, 2020

Pandemias...

As pandemias mudam o decurso da história e a maneira de viver. Os ourienses não são excepção; fomos confrontados com uma realidade para a qual não estávamos minimamente preparados…
Obrigaram-nos ao distanciamento uns dos outros; quantos vivemos a amarga e dolorosa experiência da separação de entes queridos, que fazem parte das nossas raízes, de forma cruel e fria, sem um abraço, sem um olhar de adeus…
Consequentemente, estamos abalados em todas as dimensões afectivas.
Ficamos em casa sem trabalho… Sociológica e economicamente, estamos mais pobres!
Precisamos uns dos outros; de esperança, de força interior… Nós ourienses queremos ser sinais deste optimismo caminhando lado a lado com serenidade em busca do bem comum, com menos medo porque ninguém está só…

Matilde Ferreira
Membro do MOVE – Movimento Independente
Freguesia de Matas e Cercal

segunda-feira, julho 20, 2020

(ECO)centro da discórdia em Caxarias

"A notícia de um estudo prévio para um EcoCentro junto à Escola Básica de 2º e 3º ciclos Cónego Doutor Manuel Lopes Perdigão, em Caxarias, anunciado a 5 de junho pelo presidente da Câmara de Ourém, Luís Albuquerque, não terá caído bem naquela freguesia. O tema originou uma circular, de autor anónimo, a apelar ao boicote do projeto e a população tentou levar o tema à Assembleia de Freguesia, não tendo conseguido devido às regras da pandemia, que fecharam as sessões ao público até 30 de junho. Luís Albuquerque acredita que a animosidade em relação ao projeto se deve a falta de informação."

sexta-feira, julho 17, 2020

A identidade do MOVE: carta de princípios e valores

O MOVE – Movimento Independente é um espaço plural e diversificado constituído por pessoas politicamente empenhadas em trilhar caminhos para a construção de uma sociedade global livre, democrática, solidária, fraterna e justa.
O MOVE é e será sempre um espaço aberto a todas as pessoas que nele decidam participar no respeito pelo pluralismo, sem quaisquer constrangimentos às diversidades de género, étnicas, culturais, geracionais ou religiosas.
O MOVE, enquanto movimento independente de cidadãos, de causas e humanista, enquadra um conjunto de pessoas diversas nas suas ideologias, credos e convicções políticas, comprometidas e solidárias na prossecução de um conjunto de objectivos comuns.
O MOVE considera a urgência de adopção de novos paradigmas políticos em resposta aos novos desafios civilizacionais e humanos que se colocam não apenas ao concelho de Ourém, mas também a Portugal e ao mundo.
Nesta sequência, a Direcção do MOVE e todas as suas estruturas adoptaram em 2013, designadamente, os seguintes princípios e valores:

a) Defender a liberdade, a democracia, a justiça e os direitos humanos universais, e pugnar por uma cultura de tolerância, de solidariedade e pela não-violência;
b) Defender a igualdade e a equidade de géneros e o direito inalienável à identidade de cada um;
c) Ser contra o uso abusivo da força como meio de controlo social;
d) Promover o desenvolvimento integrado, o repovoamento do todo nacional e a sustentabilidade ecológica;
e) Aprofundar a democracia interventiva, estimulando e valorizando o envolvimento directo das pessoas e dos seus saberes nas questões relevantes para a nossa região e para o país;
f) Pugnar pela erradicação da pobreza como um imperativo ético, social e ambiental, e defender a natureza como um bem intergeracional e inalienável;
g) Salvaguardar uma economia humanista ao serviço da sociedade, mais solidária e mais fraterna;
h) Zelar por uma intransigência total em relação ao tráfico de influências e à corrupção.

Neste sentido, hoje e sempre, o MOVE reger-se-à pela luta intransigente pelos direitos humanos, pela liberdade, pela democracia e pela paz, enquanto patrimónios de diferentes correntes de pensamento e de centenas ou milhares de ourienses sem filiação partidária que partilham ideais comuns, com o objectivo de contribuir a nível concelhio para uma relação sustentável entre as pessoas e para o melhor desenvolvimento possível.

João Pereira
Vice-Presidente do MOVE

quinta-feira, julho 16, 2020

Fátima 2020: turismo em tempos de pandemia

O turismo é um dos sectores de actividade mais prejudicados face à pandemia que vivemos mundialmente, tendo um grande impacto económico em países, cuja actividade turística tem grande expressão, como Portugal.
Destinos como Algarve, Lisboa, Porto, Madeira e Fátima em particular, estão a ser altamente penalizados, vivendo grandes dificuldades, estando em risco centenas de empresas e milhares de postos de trabalho.
Perante um ano excepcional, e dado as características do turismo em Fátima, perguntámos à Junta Freguesia de Fátima e à Câmara Municipal de Ourém (na ultima sessão da assembleia de freguesia) que medidas estão a ser tomadas para minimizar esses impactos? Para além de um conjunto de medidas solicitados ao governo e cujas empresas já estão abrangidas, como o layOff ou linhas de crédito, que acções estão a ser desenvolvidas para atrair turismo para Fátima em tempos de pandemia, a exemplo de vários municípios/regiões estão a fazer?!
Passados tantos alertas, tantas solicitações, continuamos com uma politica para o Turismo no Concelho, muito fraca, uma presença "miserável" na internet, continuamos sem nenhum site oficial de turismo, redes sociais praticamente sem expressão (em termos de turismo), campanhas inexistentes... não se entende a politica da CMO para o turismo de Fátima, ano após ano, sempre com as mesmas limitações.
O que se vê hoje é uma cidade praticamente vazia, muitos hotéis, restaurantes, lojas, etc... fechados ou quase sem actividade.
Urge acção rápida por parte da CMO, estamos ainda no inicio do Verão e há todo um Outono e Inverno para superar e é essencial atrair turismo para Fátima, apesar de todas as limitações, há que tomar medidas e acções que minimizem os impactos negativos desta pandemia, sob pena de termos a curto prazo, graves problemas económicos e sociais.
Não podemos apenas nos lamentar, está na hora de AGIR!

Thierry Pereira
Eleito pelo MOVE - Movimento Independente
Freguesia de Fátima

terça-feira, julho 14, 2020

Intervenções dos eleitos do MOVE nas Assembleias de Freguesia


Olá a todos,
Não tem sido fácil nem pacifico o meu trabalho enquanto membro da Assembleia de Freguesia. Assertiva e reiteradamente tenho defendido os meus ideais: honestidade, seriedade e humildade sem nunca perder de vista os reais interesses dos Atouguienses. Tenho sido coerente nas propostas que apresento, recetivo e atento às propostas e projetos apresentados pelas diversas individualidades e entidades. A procura da melhor solução para a satisfação das necessidades coletivas ou mesmo individuais com o mínimo prejuízo para o todo ou para cada um em particular e, a rentabilização dos meios de modo a prestar mais e melhores serviços, por vezes, tem levado a discussões mais acesas, mas sem nunca me distanciar do respeito que cada um merece enquanto pessoa e cidadão, respeitando e exigindo também respeito pelo cargo institucional que cada um aqui representa.
Ao executivo cabe executar, como o próprio nome institucional sugere e indica, ao órgão deliberativo, consequentemente, cabe deliberar. Não tenho intenção de “tomar de assalto” nenhum lugar no executivo ou muito menos substituir-me au executivo, nem substituir nenhum membro da mesa da Assembleia sem que para isso tenha sido legitimamente mandatado, mas é um dever e direito institucional a que estou vinculado enquanto membro efetivo desta Assembleia; fiscalizar o executivo conforme a alínea i) do nº 2 do Art.º 9º da Lei nº 75/2013 de 12 de setembro. Também é competência e um direito da assembleia, DELIBRAR! No que à Assembleia diga respeito; que é nem mais nem menos que, dar sugestões, ouvir sugestões pedir justificações e pareceres e finalmente deliberar sobre as decisões, votadas ou consensuais, conforme o Art.º 9º da Lei nº 75/2013 de 12 de setembro.
Este meu discurso pode parecer reiterado, mas repeti-lo-ei tantas vezes quantas necessárias até que, sinta que haja rigor e transparência nos diferentes órgãos autárquicos, quer a nível executivo, deliberativo e nas mais diversas formalidades e protocolos, exigindo o respeito para com a Constituição Portuguesa pelas leis da Republica e respetivo regimento desta Assembleia.
Desde que tomei posse nesta Assembleia tenho sugerido, defendido e reivindicado, por razões de conforto e segurança, a transferência dos alunos da escola básica da Atouguia para as instalações do jardim infantil do Vale da Xíxara, a meu ver, subaproveitadas. Congratulo-me que finalmente se tenha tomado esta decisão para descanso dos pais e conforto das crianças. Agora surge a questão o que é que alterou, qual foi a realidade que se alterou para que só agora se tenha tomada esta decisão? Pecou por ser tarde, mas havendo bom senso e vontade, vontade política, prova que não há impossibilidades. O ATL, entretanto, também foi transferido para as instalações do Jardim infantil, o que até aqui estava subaproveitado fico com a sensação que agora está sobrelotado e condicionado. Para quando a devida ampliação deste estabelecimento de ensino, de modo a adapta-lo à nova realidade?
Caminhos vicinais, agrícolas e florestais na sua grande maioria não sofreram qualquer intervenção e poucos são os casos de intervenção de sucesso. Buracos na estrada; chagas abertas no asfalto que com a vinda do Inverno se tornarão cancros fatais para as nossas viaturas e irreparáveis danos nas nossas carteiras. A rede viária está dotada ao abandono. Anseio, talvez, por experiência do passado que serão intervencionadas lá para o ano de 2021! Por uma questão de precaução, nunca as memórias sejam curtas e os votos ingratos!
Em termos culturais e desportivos a nossa Freguesia atravessa um desterro.
O legado deixado pelo Prof. Tavares Lopes e dos executivos por ele presididos, permitia e permite margem de manobra para que este executivo fosse criativo e ambicioso. No entanto, o que vejo é dificuldade, falta de zelo e vontade em cumprir as tarefas primárias que estão incumbidas e delegadas ao executivo desta autarquia.
Por último e não menos importante; o acesso às instalações da sede da Junta de Freguesia está comprometido para os cidadãos com mobilidade condicionada. A plataforma que permite o acesso ao piso superior deste edifício está obsoleta e desajustada de modo a que os cidadãos que como eu utilizam equipamento auxiliar para a locomoção e dispensando aqui os meus legítimos direitos e, quase certo que, apenas o referido equipamento seja utilizado unicamente por mim. De modo a ser mais útil e abrangente, o meu pedido é; que seja colocado, construído um novo equipamento técnico, refiro-me em concreto a um convencional elevador que, permitiria um acesso digno e em segurança especialmente aos nossos idosos que pretendam recorrer aos serviços e instalações da Junta de Freguesia. A escadaria é enorme e tenho observado como penosamente a sobem e descem os nossos residentes fustigados pelo peso da idade e as mazelas de uma vida. Este imprescindível equipamento para além de valorizar o património da Freguesia, sem duvida dignificaria os serviços prestados pela autarquia.

Carlos Silva
Eleito pelo MOVE - Movimento Independente
Freguesia de Atouguia

A voz do MOVE nas freguesias

Fui convidada, em 2017, pelo MOVE – Movimento Independente para integrar a lista à Junta de Freguesia de Alburitel.
Eu não tinha conhecimentos “práticos” de política, como, aliás, a maioria da juventude, mas aceitei o convite como um desafio novo, pois, cada um de nós, também, deve prestar um serviço à comunidade. Decorridas as eleições autárquicas e apurados os resultados, considero que o MOVE – Movimento Independente obteve um bom resultado, com 3 eleitos: um na Junta e dois na Assembleia de Freguesia.
Agora, que faço parte da mesa da Assembleia de Freguesia e participo nas reuniões, confesso que tenho vindo a aprender matérias que ou desconhecia, ou desvalorizava ou até não lhes dava a devida importância.
Um dos problemas do país é a burocracia que nem sempre é fácil de ultrapassar, retardando – muitas vezes - o resultado que tarca em aparecer. As reuniões têm decorrido sem grandes divergências e, por isso “pacatas”, mas, raramente, têm público, - o que é pena, pois, deveríamos ter uma participação mais ativa.

Célia Reis
Eleita pelo MOVE – Movimento Independente
Freguesia de Alburitel

A intergeracionalidade em tempos da COVID-19

Nos últimos tempos, temos vivido tempos de incredulidade e de incerteza, onde, claramente nos sentimos impotentes.
Em poucas horas e com um espaço de manobra mais restrito, fomos obrigados a parar e refletir sobre a nossa VIDA, as nossas GERAÇÕES e o nosso FUTURO.
Uma oportunidade para questionarmos os resultados, da arrogância, da ganância, do individualismo e da indiferença humana. Que nos levaram a desprezar os valores essenciais da vida, a amizade, a união, a humildade e a cooperação.
Há, no entanto, uma verdade indiscutível, o vírus anda por aí.
Nem os cientistas sabem tudo sobre o mesmo, prova disso é que, a cada dia que passa, os estudos vão descobrindo novidades surpreendentes sobre o comportamento desta doença pandémica.
Desiluda-se quem pensa que a COVID-19 só atinge a faixa etária mais avançada.
Desengane-se quem cuida que “ela” lhe passa ao lado.
Arrependa-se quem se “acha mais forte do que o vírus”.
Sou jovem e não me vou envergonhar de seguir as regras impostas pela Direção-Geral da Saúde (DGS), assim como, também, me arrojo a aconselhar toda a sociedade, em geral e a JUVENTUDE em particular, para que se respeite e honre o momento que se vive
Se deitarmos fora o esforço feito até hoje, estamos a contribuir para enlutar Portugal, para provocar a recessão da economia e, ainda, a arrastar a sociedade (nomeadamente os mais fragilizados) para a pobreza social.
Com responsabilidade, tudo vai ficar bem.

Pedro Vieira
Membro do MOVE e da Jota MOVE
Freguesia de Fátima

sexta-feira, julho 10, 2020

Urqueira fica sem saneamento básico

Como candidato eleito pelo MOVE - Movimento Independente e atual Presidente da Assembleia de Freguesia de Urqueira, fui uma das vozes mais críticas à proposta de revisão do PDM, apresentada pela Câmara Municipal.
Alertei, várias vezes, o Executivo da Junta para o facto da proposta camarária, tal como estava, vir a prejudicar o desenvolvimento global da nossa Freguesia e, em particular, a sua sede, devido ao corte brutal que viria a sofrer em termos de área de espaço urbano.
Em face da sua passividade, propus, numa sessão da Assembleia de Freguesia, a criação de uma Comissão de acompanhamento à revisão do PDM, para tentar reverter aquela situação.
Acabei por presidir a esta Comissão e, após uma reunião com o Executivo camarário, apresentámos 5 propostas mas foram, praticamente, ignoradas.
Na Assembleia Municipal de 15/maio, onde foi aprovada a proposta de revisão do PDM, em representação da Comissão de acompanhamento e da Assembleia de Freguesia, isto é, em nome do povo de Urqueira, apresentei um manifesto de repúdio e revolta pela forma como fomos tratados, em termos de PDM.
Ora, aí estão as primeiras consequências – negativas – da revisão do PDM.
No passado dia 25/junho, na sessão da Assembleia de Freguesia, o Senhor Presidente da Junta informou os presentes de que “a “sede de Freguesia da Urqueira” não terá saneamento básico, porque o investimento é muito grande para servir pouca gente”.
Cada vez fica mais claro que não passou dum mito a afirmação feita, em público, pelo Sr. Presidente da Junta: “ Quero colocar a Freguesia de Urqueira em terceiro lugar, depois de Ourém e Fátima”.
Da minha parte, por intermédio do MOVE – Movimento Independente, não deixarei cair por terra, as propostas que fizemos a propósito do PDM, como continuarei a apresentar outras iniciativas, com vista ao bem-estar da nossa população.

Rui Santos
Eleito pelo MOVE - Movimento Independente
Freguesia de Urqueira

quarta-feira, julho 08, 2020

Empreendedorismo feminino

Foi entre os séculos XVIII e XIX que se iniciou a presença da mulher no mercado de trabalho, sendo esta, até então, vista como inapta para trabalhar.
Com implementação da democracia em Portugal, o mercado de trabalho sofreu várias alterações, bem como o reconhecimento da igualdade de direitos entre homens e mulheres, direitos e liberdade tanto a nível de oportunidades de participação e valorização de homens e mulheres em todos os domínios da sociedade.
A promoção do empreendedorismo feminino, como forma de potencial económico, tem vindo a ser um dos grandes objetivos no nosso país e da União Europeia, criando o autoemprego e mecanismos financeiros de apoio.
Atualmente, existem quatro iniciativas marcantes no apoio ao empreendedorismo: FAME (Formação avançada para mulheres empreendedoras, WEgate (Plataforma da EU com conselhos práticos de como criar e gerir uma empresa), Womem Winwin e Exchange (plataforma de educação do empreendedorismo feminino em Portugal).
Além destas, destacava, ainda, outras iniciativas que promovem o empreendedorismo feminino, como: a Associação Nacional de Empresárias, Associação Adoro ser Mulher, Mulheres à obra e Prémio Mulheres Inovadoras da União Europeia.
Conclui-se, assim, que o papel das mulheres tem vindo a ser cada vez mais reconhecido e fundamental para o desenvolvimento da economia do País e do Concelho de Ourém.
“O empreendedorismo é uma revolução silenciosa que será, para o século XXI, mais do que a Revolução Industrial foi para o século XX” – Jeffry Timmons 1990.
Neste contexto, desafio todas as mulheres Oureenses - que o desejem - a contatarem os programas, acima indicados, e enveredarem pelo empreendedorismo.

Tânia Sá
Vice-Presidente do MOVE

Homenagem pública

A pandemia provocada pela COVID-19 assolou ou, melhor dizendo, continua a assolar todo o mundo, com repercussões sociais que se traduzem em múltiplas crises.
No combate à mesma, combate esse que ainda não cessou, muito pelo contrário, deveremos todos sem excepção, mas mesmo todos, mantermo-nos atentos.
Ninguém, nenhum de nós (jovens ou menos jovens), poderá dizer-se livre de ser infectado ou infectar!
Ao nível do concelho de Ourém, urge homenagear todos, e foram muitos, os que estiveram na primeira linha na luta contra o vírus, sem esquecer os empregadores e trabalhadores que viram, respectivamente, minguadas as suas faturações e os seus salários, e ainda as famílias mais carenciadas.
Mas importa agora – e a letras de ouro – recordar a memória daqueles que faleceram (com ou sem COVID-19) e que não nos foi possível acompanhar à sua última morada.
Honra e glória!
O MOVE – Movimento Independente deixa aqui um voto de pesar!
O MOVE, como até aqui, tudo continuará a fazer para o bem-estar dos oureenses.

Mensagem Política

O MOVE – Movimento Independente, tem neste momento 13 (treze) candidatos eleitos em nove (9) órgãos autárquicos do concelho de Ourém: 2 na Assembleia Municipal e 11 nas oito (8) Juntas de Freguesia.
Através da sua participação e também das suas propostas, temos vindo a defender um desenvolvimento integrado e harmonioso do nosso concelho, e ainda a pugnar pelo bem-estar das nossas populações.
Para além disso, temos participado em eventos públicos, sendo que para 2020 tínhamos programado um conjunto de actividades presenciais de carácter social, humanitário e político, nomeadamente a apresentação pública de candidatos às eleições de 2021.
Todavia, face à actual situação pandémica provocada pela COVID-19, que levou Portugal ao confinamento, configurado nos estados de calamidade, emergência e, agora, pelo estado de alerta, fomos forçados a alterar a nossa estratégia.
Embora privilegiemos as actividades presencias, e sempre que a situação o permita, cumprindo naturalmente todas as regras de segurança emanadas da Direção-Geral da Saúde (DGS), iremos em simultâneo dar relevo às informações através das nossas Redes Sociais.
Porque continuamos a defender as populações oureenses, vimos pedir-vos que acedam às seguintes Redes Sociais onde difundiremos doravante as nossas iniciativas/actividades: WhatsApp, Facebook, Instagram e Site (em elaboração e a publicar oportunamente).
A bem do concelho de Ourém!

A Direcção do MOVE – Movimento Independente

Resenha histórico-política do MOVE

Os Grupos de Cidadãos Eleitores, vulgarmente conhecidos por Movimentos Independentes, estão cada vez mais enraizados na sociedade portuguesa e são um dos pilares fundamentais da democracia representativa, fenómeno que se tem vindo a implantar sobretudo a partir das eleições autárquicas de 2013, fruto, em boa medida, do crescente desgaste que os partidos políticos estão a ter aos olhos dos portugueses, o que para muito tem contribuído os sucessivos escândalos que envolvem a classe política, mas também fruto da inoperância dos partidos políticos na resolução dos problemas que afectam a maioria dos portugueses.
É neste contexto que, em Dezembro de 2012, surge no concelho de Ourém o MOVE – Movimento Independente, pelas mãos do Dr. Vítor Frazão, caracterizado por um grupo de cidadãos que se decidiu juntar para dar corpo a um projecto político que se propunha resolver esta letargia política em que vivemos há mais de quinze anos, assumindo-se como uma alternativa natural aos tradicionais partidos políticos, cuja acção desgastada se confunde muitas vezes com agendas pessoais e nada em benefício do interesse público.
O próximo mandato autárquico, que se inicia em 2021 e terminará em 2025, exige, portanto, de todos nós, um esforço acrescido e um comprometimento profundo na definição das propostas, dos objectivos e das linhas de orientação estratégicas que devem nortear a actuação política do MOVE no concelho de Ourém no futuro próximo.
Por isso, contamos com todos vós!

João Pereira
Vice-Presidente do MOVE

segunda-feira, julho 06, 2020

Intervenções dos eleitos do MOVE na Assembleia Municipal

Excertos da intervenção da Dra. Helena Pereira (MOVE) na última sessão da Assembleia Municipal de Ourém, realizada no passado dia 26 Junho.

Boa tarde a todos.
Lamentavelmente, a pandemia da COVID 19 abalou todo o mundo e, inevitavelmente, as suas nefastas e penosas consequências fizeram sentir-se no nosso Concelho.
Como se os reflexos não tivessem sido - já - dramáticos e demolidores para as famílias e para a economia locais, eis que, recrudesce, - agora -, um novo foco de infeções para o qual não só devemos estar mais atentos, como a Edilidade Oureense, usufruindo das competências que lhe são conferidas e baseada nas leis promulgadas pelo Estado Português, deverá reforçar, ainda mais, a ajuda prestada até à data, nomeadamente às pessoas com maior precaridade profissional.
Sim, redobrar, ainda mais, o apoio ao tecido empresarial, familiar e assistencial, incluindo as Corporações/Secções de Bombeiros e o setor da Saúde que, abalados pelo confinamento, consubstanciado nos estados de calamidade e emergência, sofreram da asfixia financeira, e, agora, com este segundo surto, continuarão a ver agravada a sua situação.
Mas a COVID 19 não justifica tudo e, por isso, mais do que oferecer máscaras… mais do que falar do bom estado de saúde das finanças municipais (que resulta em parte, da falta de investimento público)… mais do que apregoar os milhões de euros que resultam das candidaturas europeias… o MOVE – Movimento Independente defende a execução das obras, já prometidas, há muito.
Sim, obras que consideramos fundamentais para o desenvolvimento harmonioso do nosso Concelho e essenciais para o bem-estar dos Oureenses, dos peregrinos/turistas e dos emigrantes e que teimam em chegar, levando – como, já diz o povo – a adivinhar-se que vão ser remetidas para o próximo ano 2021, data das eleições autárquicas, servindo, assim, de bandeira eleitoral.

Relatório de Gestão e Prestação de Contas do Município, referente ao ano económico de 2019

Declaração de Voto
Analisados todos os documentos em apreço, bem elaborados pela Divisão de Gestão Financeira (DGF) e corroborados pelo Revisor Oficial de Contas (ROC), conclui-se que as finanças do Município apresentam, percentualmente, resultados positivos que resultam, também, da falta de investimento público, como já disse na minha anterior intervenção.
Onde estão as obras, de fundo, apregoadas desde 2018 até hoje? E as estratégias de desenvolvimento do Concelho?
Neste contexto, o MOVE – Movimento Independente, na esperança de uma mudança de estratégia de investimento, abstém-se!

Alteração ao Regulamento das Zonas e Parques de Estacionamento Tarifado

Declaração de Voto
Este processo inicia-se na reunião de Câmara de 15/07/2019 com a deliberação de obter pareceres de diversas entidades, nomeadamente: PSP, GNR, ACISO e Juntas de Freguesia de Fátima e NªSª da Piedade.
Na reunião de 02/09/ de 2019 faz-se referência, apenas, os contributos da ACISO e GNR e não consta que a Junta de Freguesias de Fátima se tenha pronunciado, numa matéria tão relevante para os fatimenses, para o comércio e para os visitantes em geral.
Com esta proposta de alteração, mais parece que a Câmara Municipal de Ourém, seguindo o exemplo de outras, se está, nitidamente, a apropriar das ruas com evidente prejuízo para os comerciantes. É óbvio que, a manter-se a proposta camarária, os visitantes deixam de acorrer ao centro da cidade (se há dúvidas, ouçam-se os habitantes e comerciantes) e, desta forma, prejudica-se o comércio que, nesta fase COVID 19, - tal como em Ourém e no país – também se sentiu e continuará a sentir minguado.
No Artigo 12º que versa os horários de duração de estacionamento limitado tarifado, Fátima, no mínimo, deveria ter estacionamento livre ao sábado.
Em face do atrás transcrito e, porque não nos foram dados a conhecer os contributos da GNR e da ACISO, (já que a Junta de Freguesia de Fátima se alheou desta matéria), o MOVE – Movimento Independente votou contra.

Cemitério de Fátima

Declaração de Voto
O MOVE - Movimento Independente vai votar, favoravelmente este assunto, mediante a seguinte declaração de voto:
1 - No ofício da Junta de Freguesia de Fátima escreve-se: “Dentro dessa zona marcada (do cemitério) existe o prédio Cerradas da Igreja e uma parcela sobrante. Embora a necessidade das avaliações tenha sido ultrapassada pelas negociações, pois, já há um acordo de princípio para a compra destes terrenos, por 400 mil euros, anexamos duas avaliações”.
De salientar que, no PDM recentemente aprovado, esta zona já contempla o alargamento do cemitério em vigor, como tal, as negociações, operadas pela Junta de Freguesia que fixaram a verba acima, deveriam ter acautelado esta situação, através da legislação das expropriações que, - bem conduzida, - não seria tão morosa quanto, - às vezes -, se faz crer e, assim, aligeirava-se o erário público;
2 - São anexadas duas avaliações referentes apenas a um dos dois terrenos e, ambas, da iniciativa privada, isto é, do seu proponente e nada consta… nada se sabe sobre a metragem e valor exigido, em relação à segunda parcela;
3 - A evidência da sobrelotação do cemitério de Fátima e a sua consequente ampliação não é de agora, pelo que na nossa opinião, sem por em causa as avaliações, defendemos que a Junta de Freguesia Fátima, mais do que basear-se, apenas, no pedido do vendedor, deveria ter aplicado a lei das expropriações ou, não a tendo acionado, seria vantajoso ter apresentado outras avaliações.

Helena Pereira
Eleita pelo MOVE - Movimento Independente
Assembleia Municipal
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