quinta-feira, dezembro 31, 2020

Feliz Ano Novo

 

Intervenções dos eleitos do MOVE nas Assembleias de Freguesia

ASSEMBLEIA DE FREGUESIA DE Nª Sª DA PIEDADE, OURÉM
Assembleia de Freguesia do dia 28-12-2020
Eleito: Marta Faustino

DECLARAÇÃO DE VOTO | 6-2020
ASSUNTO: Ponto 2.2. da Ordem de Trabalhos. Apreciação e votação do Orçamento Ordinário para o ano de 2021; Ponto 2.3. da Ordem de Trabalhos. Apreciação e votação do Plano Plurianual de Investimentos para o ano 2021.


No âmbito destes pontos da Ordem de Trabalhos, o MOVE considera que, em termos globais, o orçamento não reflecte os efeitos nefastos que a actual situação de Pandemia tem provocado, e vai continuar a provocar no decurso do próximo ano de 2021, não só em termos económicos, como sociais.
Naturalmente, esta grave crise afecta de igual modo a nossa freguesia, designadamente as associações que se debatem com uma tremenda falta de recursos, privadas que foram de uma das suas principais fontes de receitas, como é a organização de eventos.
Ao olharmos para este orçamento, e quando o comparamos com o orçamento de 2020, podemos tirar algumas conclusões, de entre as quais as seguintes:

1.º As despesas com pessoal aumentam 2,8% em relação ao ano passado, sendo que estas despesas correntes absorvem 48,1% do total do orçamento das despesas, ou seja, quase metade do valor orçamentado.

2.º A aquisição de bens e serviços, onde se incluem os gastos correntes com combustíveis, limpeza e higiene, material de escritório, electricidade, água, locação de bens e outro material, comunicações, estudos, pareceres e consultadoria, trabalhos especializados, entre outros, aumenta 49,5% em relação ao orçamento de 2020, constituindo estas despesas 22,9% do total das despesas.

3.º Já no que se refere às transferências correntes, onde se incluem os apoios dados ao associativismo recreativo, cultural e desportivo da freguesia, verifica-se uma redução de 19,3% no orçamento para 2021, consagrando-se uma verba de apenas 6.300,00 Euros, quando se sabe que no orçamento do corrente ano esse valor foi de 8.000,00 Euros, o que representa menos 21,3% de apoios para as associações e colectividades em 2021.
Aliás, enquanto no orçamento de 2020 as transferências correntes representavam 7,6% do valor total das despesas, esse valor passa a ser em 2021 de apenas 4,9%.
Assim, enquanto os apoios para o associativismo diminuem em 2021, opta-se, entretanto, por manter uma despesa, perfeitamente evitável em tempo de Pandemia, de 3.100,00 Euros em sonorização de festividades natalícias (no orçamento de 2020 foi de 3.050,00 Euros). Ou seja, prefere-se gastar com sonorização de Natal em vez de se apoiar as nossas associações.

Por outro lado, contrariamente ao que se afirma, não se vislumbram aumentos para a educação, designadamente agrupamentos escolares, na medida em que a verba orçamentada para 2020 foi de 4.500,00 Euros, e para 2021 prevê-se uma verba exactamente igual.

Nestes termos, tendo em conta que o orçamento para 2021 não só não tem em conta as dificuldades por que estão a passar as associações, empresas e famílias da nossa freguesia, como inclusivamente reduz esses apoios, o MOVE não tem outra alternativa que não seja criticar de forma veemente esta opção política do executivo do Partido Socialista, cuja decisão é completamente desfasada da realidade, razão pela qual votei contra.

Ourém, 28 de Dezembro de 2020
A Eleita Independente do MOVE
Marta Maria Vicente Faustino

segunda-feira, dezembro 28, 2020

Equilíbrio

Hoje falo aqui de equilíbrio. Na física, na química, na biologia, na sociedade, na economia, em variadíssimas áreas, há uma busca constante de equilíbrio. Acontece por vezes, contudo, que alguma coisa destrói o equilíbrio de tal forma que o novo equilíbrio terá que ser encontrado muito longe do anterior, o que poderá ter consequências desastrosas. Há que tentar por isso, e quando tal é possível e viável, atuar no sentido de voltar a repor o equilíbrio corrigindo as causas que levou ao desequilíbrio.

E perguntarão vocês porque falo aqui de equilíbrio. A razão deve-se à existência de diversos tipos de desequilíbrios no nosso concelho e que urge corrigir - falarei aqui de dois mas evidentes e graves. E porque sou da opinião de que, quem apresenta um problema deve ser o primeiro a propor uma solução, num próximo post falarei de possíveis respostas a dar aos desequilíbrios de que falo aqui.

Desequilíbrio demográfico: na grande maioria dos concelhos do chamado “interior” verificam-se perdas demográficas assinaláveis. No nosso concelho de Ourém, não podemos dizer que essas perdas são demasiado graves quando consideramos o concelho como um todo. Contudo, o mesmo não se pode afirmar quando se fala do que se passa no interior do concelho. De facto, existem freguesias com perdas enormíssimas de residentes; algumas aldeias correm o risco de ficar completamente desertas durante os próximos 10 ou 20 anos. É um desequilíbrio muito grave e há que atuar urgentemente para o corrigir.

Desequilíbrio económico: É um problema nacional, mas que no concelho de Ourém assume especial gravidade. Já tivemos um concelho agrícola, já tivemos um concelho industrial e de construtores, e neste momento temos um concelho centrado em comércio e serviços. A agricultura tem um peso quase residual; a indústria perdeu muita da sua pujança. Resta-nos o comércio e os serviços como grandes forças impulsionadoras da economia concelhia nos últimos anos. Contudo, as fragilidades de um modelo de desenvolvimento deste género são muitas, e a atual crise pandémica colocou-as a nu e de forma “dolorosa”. Atuar no sentido de tornar o concelho de Ourém mais equilibrado e diversificado em termos de atividades económicas, geradoras de emprego e de valor, deve ser uma preocupação e um desafio fundamental da autarquia.

Porque acredito que o MOVE – Movimento Independente pode fazer parte da solução para estes e muitos outros problemas do nosso concelho, colocando-o no rumo do progresso social e económico; porque me revejo inteiramente nos seus princípios fundamentais dos quais destaco os valores humanistas, tantas vezes mencionados, mas outras tantas vezes esquecidos; porque é um movimento independente e local, e por isso não-refém de influências e diretivas partidárias que ao nível local funcionam muitas vezes como limitadores da ação; porque o seu líder, o Dr. Vítor Frazão, bem como todos quantos a ele se associaram, têm vindo a demonstrar capacidade de intervenção e de entrega ao bem comum da nossa terra; por tudo isto aceitei o desafio e aderi ao MOVE como seu apoiante.

Paulo Nunes
Apoiante de Ourém, apoiante dos Oureenses, apoiante do MOVE
Freguesia de Rio de Couros e Casal dos Bernardos

sábado, dezembro 26, 2020

Amor à minha terra Natal

Há umas décadas atrás, condições políticas, económicas, socias e ainda as consequências da guerra nas ex-colónias levaram muitas famílias portuguesas a emigrar, não só para a Europa, mas também para vários países de outros continentes.

O Concelho de Ourém não foi exceção e eu própria, após a instrução primária, fui com os meus pais para os Estados Unidos da América, na busca de uma vida melhor, não obstante, nunca esqueci a Freguesia de Seiça, o berço que me viu nascer. Por isso, a nostalgia fez-me regressar às origens, e agora, reintegrada ao longo destes últimos anos, aqui estou, de alma-e-coração, para dar a minha humilde colaboração a todos os níveis da nossa sociedade.

Com a diplomacia que se impõe, fui abordada pelo MOVE – Movimento Independente para dar também o meu contributo a nível autárquico, e, na circunstância, pedi que me fossem facultados os seus princípios ideológicos, o seu projeto e a missão a que se propõem, para me debruçar sobre os mesmos e, após análise, tomar uma decisão.

Gostei da forma como me abordaram, acreditei na sua organização (plural e aberta), e, creiam ainda, adorei os seus objetivos (sem prometer mundos e fundos), e, por isso, decidi dar o meu apoio ao MOVE – Movimento Independente nas Eleições Autárquicas do próximo ano de 2021.

Maria Rosa
Apoiante do MOVE – Movimento Independente
Freguesia de Seiça

segunda-feira, dezembro 21, 2020

De militante do PSD a apoiante do MOVE - Movimento Independente

Em democracia, desde que não sejamos pressionados, todos temos a liberdade de optar ou mudar de ideologia política, consoante (a mesma) se adapta ou não às nossas convicções e à das populações do nosso Concelho.

Aproximam-se as Eleições Autárquicas, previstas para Setembro/Outubro de 2021, e compete a cada cidadão inteirar-se das forças políticas ou grupos de cidadãos que se vão candidatar e, acima de tudo, quem são os seus protagonistas.

Fora do contexto das Presidenciais, as Autárquicas já bolem em Ourém, e, embora já tenha sido militante no PSD, optei, conscientemente, pelo apoio ao MOVE - Movimento Independente, baseada nas seguintes razões:

a) Não é um Partido político, dos quais já se anda cansado, que depende das estruturas Concelhias, Distritais e Nacionais;

b) É um Movimento de matriz Independente, de iniciativa local, cujos responsáveis são cidadãos da nossa terra e onde, aos seus simpatizantes, é dada voz.

c) Fui tocada pela dinâmica que revelaram nas anteriores Eleições Autárquicas, onde obtiveram um resultado expressivo;

d) Certifiquei, ao longo destes anos, a postura dos protagonistas do MOVE que se pauta pela humildade e seriedade;

e) Nunca os ouvi fazer política de terra queimada, isto é, maldizente, colocando em primeiro lugar a cidadania e a proximidade às populações.

Ao longo da vida é preciso que nos definamos e eu tive a coragem de me assumir (tal como tantos outros o têm vindo a fazer) como apoiante do MOVE - Movimento Independente.

Miquelina Branco
Apoiante do MOVE - Movimento Independente
Freguesia de Nª Sª da Piedade

sexta-feira, dezembro 18, 2020

Aderi como simpatizante ao MOVE - Movimento Independente

Embora a vida profissional me levasse a fixar-me em Lisboa, nunca deixei de sentir o pulsar (interesse) pelas minhas raízes, e a verdade é que, não tarda, voltarei às origens, ou seja, à terra que me viu nascer.

As conversas são como as cerejas e, numa delas, abordou-se a temática das Autárquicas do próximo ano 2021, onde foi dado acento tónico ao binómio: os Partidos e a dinâmica e a representatividade do MOVE no espetro político do nosso Concelho.

Curioso, acedi à página do Facebook do MOVE e deparei-me com uma estrutura organizativa bem alicerçada, um manual de acompanhamento aos candidatos, uma resenha da sua matriz (filosofia política) humanista, o funcionamento da Escola Autárquica (2ª versão – via online), e ainda uma linha telefónica de atendimento permanente.

Reli as conclusões e propostas dum debate público levado a efeito sobre as consequências resultantes da crise da COVID 19, e ainda fiquei bem impressionado com o facto de pretenderem realizá-los (logo que as regras da DGS o permitam) nas outras Freguesias, nomeadamente em Rio de Couros.

Após ponderação, alistei-me no MOVE – Movimento Independente.

Manuel Simão
Apoiante do MOVE – Movimento Independente
Freguesia de Rio de Couros e Casal dos Berrnardos

quarta-feira, dezembro 16, 2020

Sou cada vez mais defensor do MOVE - Movimento Independente

Em 2017, aquando das eleições Autárquicas, o Sr. António Costa, na altura candidato à Assembleia de Freguesia de Nª Sª das Misericórdias, convidou-me para enfileirar a sua lista em representação do MOVE.
Aceitei o desafio baseado em quatro razões: Acreditar na pessoa e no seu projeto, rever-me nos princípios humanistas do MOVE – Movimento Independente e, acima de tudo, sentir vontade de contribuir, dentro das minhas capacidades, para o desenvolvimento da minha Freguesia.
Não me arrependi da opção que tomei em 2017, pois o MOVE pauta-se pela liberdade de expressão, pelo respeito interpessoal, não pratica política de “terra queimada”, isto é, de mal dizer e, acima de tudo, pugna pela proximidade às populações.
Nas eleições de 2021, estou disponível para me voltar a empenhar pela (minha e vossa) Freguesia reconhecida pela sua ímpar história, pela sua extensão territorial, pelo seu dinamismo, e ainda pela sua dedicada população.
Arrisco-me a incentivar outras pessoas a tornarem-se apoiantes e simpatizantes do MOVE – Movimento Independente.

Aurélio Vieira
Apoiante do MOVE – Movimento Independente
Freguesia de Nossa Senhora das Misericórdias

segunda-feira, dezembro 14, 2020

Apoiei o MOVE no passado e apoiá-lo-ei no futuro

A entrega à causa pública (outros dirão, à política) é uma arte nobre, desde que exercida com ética. Compete a cada cidadão contribuir, de uma ou outra forma, para o desenvolvimento da sociedade onde está inserido, tanto mais que somos gregários e dependentes uns dos outros. Por isso, cada um de nós é chamado a participar e a dar algo de si (ao próximo) dentro dos seus conhecimentos, competências e capacidades.
No concelho de Ourém, porque as pessoas se sentem cansadas dos partidos políticos, surgiu O MOVE – Movimento Independente onde - voluntariamente - me alistei e que, fruto dos resultados da últimas eleições Autárquicas, SE TORNOU NA TERCEIRA FORÇA POLÍTICA.
Apoiei o MOVE no passado e continuarei a apoiá-lo (no presente e no futuro) pelos valores da cidadania, pela abertura à sociedade, pela capacidade de diálogo e pela vontade de contribuir para a evolução e bem-estar das populações do nosso Concelho.
Por estas razões, disponho-me, desinteressadamente, a servir a Freguesia de Atouguia (o berço que me viu nascer) e a pugnar pela sua insigne história e pela dignidade das suas gentes.
Adiram ao MOVE - Movimento Independente

Orlanda Sá
Apoiante do MOVE – Movimento Independente
Freguesia de Atouguia

sexta-feira, dezembro 11, 2020

Aqui. Quem e o que importa ter voz?


“Uma das maiores riquezas de uma nação, de um país, é a sua História e a sua cultura.” In MOVE

Trata-se, portanto, da essência do povo. E a identidade de um povo verdadeiramente cresce se cada um for consciente do seu papel como agente da mudança.

Paremos de incitar chefes e/ou líderes, mas sim despertemos o líder que há em cada cidadão e actuante na comunidade. Só assim faz, hoje, sentido. E é desta forma que sinto esta chamada: “MOVE-TE!”

Na caminhada sobre a Terra manifestou-se o que se chamou de organização social, criou-se a democracia e a lei para servirem a disposição criada pelo Homem. O nosso batimento cardíaco esteve em primeiro lugar. A respiração e o som e o verbo manifestaram-se e da Terra e da água continuamos a tirar o nosso sustento.

Não aceitemos, portanto, o Homem submisso porque sim. Mas voltemo-nos para as nossas raízes mais profundas para percebermos como chegámos aqui, sem perder de vista a situação em que estamos agora. Analisemos! E façamos a nossa escolha.

Importa saber de onde vimos! Compreender o que somos e para onde vamos! E tal tarefa não se consegue conhecendo a (des) informação de hoje ou apenas a História de um ontem pouco recuado.

É preciso conhecer o (nosso) património mais antigo, a voz dos nossos antecessores, as raízes do tronco que nos deu vida. Cuidar de conhecer e entender os locais onde antes se viveu e se deu vida ao que somos.

Impõe-se salvaguardar e zelar pelo património de todos os munícipes e não apenas maquilhar a face de edifícios da urbe ou das cercanias! E não, nunca deixemos que se destruam os tantos vestígios que existem pelo nosso concelho: “MOVE-TE!”.

Jaqueline Pereira
Apoiante do MOVE
Freguesia de Rio de Couros e Casal dos Bernardos

segunda-feira, novembro 30, 2020

Educação para a cidadania - linhas orientadoras


«Visando a construção sólida da formação humanística dos alunos, para que assumam a sua cidadania garantindo o respeito pelos valores democráticos básicos e pelos direitos humanos, tanto a nível individual como social, a educação constitui-se como uma ferramenta vital.

Deste modo, no contexto escolar os professores têm como missão preparar os alunos para a vida, para serem cidadãos democráticos, participativos e humanistas, numa época de diversidade social e cultural crescente, no sentido de promover a tolerância e a não discriminação, bem como de suprimir os radicalismos violentos».

Assim, os alunos devem ser capazes de:

• compreender a cidadania como participação social e política, assim como exercício de direitos e deveres políticos, civis e sociais, adotando, no dia-a-dia, atitudes de solidariedade, cooperação e repúdio às injustiças, respeitando o outro e exigindo para si o mesmo respeito;

• posicionar-se de maneira crítica, responsável e construtiva nas diferentes situações sociais, utilizando o diálogo como forma de mediar conflitos e de tomar decisões coletivas;

«O exercício da cidadania implica, por parte de cada indivíduo e daqueles com quem interage, uma tomada de consciência, cuja evolução acompanha as dinâmicas de intervenção e transformação social. A cidadania traduz-se numa atitude e num comportamento, num modo de estar em sociedade que tem como referência os direitos humanos, nomeadamente os valores da igualdade, da democracia e da justiça social».

Assim, os alunos devem ser capazes de:

• perceber-se integrante, dependente e agente transformador do ambiente, identificando seus elementos e as interações entre eles, contribuindo ativamente para a melhoria do meio ambiente;

• desenvolver o conhecimento ajustado de si mesmo e o sentimento de confiança em suas capacidades afetivas, física, cognitiva, ética, estética, de inter-relação pessoal e de inserção social, para agir com perseverança na busca de conhecimento e no exercício da cidadania;

«A escola constitui um importante contexto para a aprendizagem e o exercício da cidadania e nela se refletem preocupações transversais à sociedade, que envolvem diferentes dimensões da educação para a cidadania, tais como: educação para os direitos humanos; educação ambiental/desenvolvimento sustentável; educação rodoviária; educação financeira; educação do consumidor; educação para o empreendedorismo; educação para a igualdade de género; educação intercultural; educação para o desenvolvimento; educação para a defesa e a segurança/educação para a paz; voluntariado; educação para os media; dimensão europeia da educação; educação para a saúde e a sexualidade».

Fonte: DGE – Dezembro 2012

Maria José de Almeida
Membro do MOVE – Movimento Independente
Freguesia de Nª Sª da Piedade

sexta-feira, novembro 27, 2020

Ruínas de Seiça

Hoje, venho falar novamente de património. Quero dar a conhecer mais uma riqueza da nossa freguesia de Seiça. Foi descoberto quando fizeram obras na estrada nacional 113-1 principal via da freguesia, decorria o ano de 2011, confesso que fiquei surpreendida com a data, passaram tão rápido estes nove anos. Estas obras de requalificação tiveram acompanhamento arqueológico e ainda bem que assim foi.

Devido a esse acompanhamento foram descobertos vários artefactos arqueológicos que relatam a nossa história desde a pré-história até ao século XIX, todo o material encontrado está em exposição, na Casa Museu de Seiça que foi inaugurada em 2017 mesmo ao lado destas ruínas de que vos falo.

Para além dos artefactos, também foi encontrada uma estrutura de um edifício construído em pedra calcária e sem qualquer tipo de argamassas, ao que parece seria as fundações do edifício; Identicamente foi encontrada uma talha de tamanho considerável, mas fragmentada nas imediações; assim como cerâmicas de construção e domésticas; instrumentos; objetos de metal; ossos; e até mesmo uma moeda entre outros.

No entanto, não sendo possível expor a estrutura arqueológica porque iria se degradar ainda mais com a erosão, foram usados procedimentos técnicos, para a preservação das ruínas, estando estas protegidas por uma zona ajardinada.

Ficando assim desta forma como vemos na foto.

Gostaria muito de que se chegasse a uma solução em que fosse possível preservar este património tão rico e ao mesmo tempo podermos visitar e apreciar o que a nossa história nos deixou, acredito que aquele pequeno espaço tenha muito para nos contar sobre os Romanos, sobre o terramoto de 1755 ou até mesmo sobre a invasão Francesa em 1810.

Referências: Sinalética presente no local, setembro de 2017

Sandra Vieira
Apoiante do MOVE



sexta-feira, novembro 20, 2020

Justiça (Autárquica) precisa-se…


Tal como aqui se publicou na passada quarta-feira, dia 18, consta que, após as Presidenciais, descerá ao Parlamento uma proposta de Lei que visa restituir (às Freguesias) a autonomia perdida em 2013, MAS COMENTA-SE QUE NÃO VAI SER GENERALIZADA A TODAS ELAS.

A ser aprovada esta Lei, (pessoalmente, tenho a certeza que sim) prevê-se a sua aplicação nas próximas eleições autárquicas de (+/-) Outubro de 2021.

Mas,… MAS, diz-se por ai, (estou a vendê-la como a comprei), que DUAS (02) destas cinco freguesias: CASAL DOS BERNARDOS, CERCAL, FORMIGAIS, GONDEMARIA E RIBEIRA DO FÁRRIO, continuarão - (tal como estão agora) - “em UNIÃO de FREGUESIAS”, isto é, sem autonomia.

O MOVE entende que os Oureenses (nomeadamente os das Freguesias referenciadas) devem ficar alerta para, no momento certo, fazerem vingar os seus direitos, evitando que lhes passe ao lado a derradeira hipótese de voltarem a ser autónomas.

Só há uns prejudicados: as populações dessas freguesias que ficam sem o seu eleito mais próximo e veem relegada a história das suas terras.

Entendemos que as populações, com capacidade de organização e argumentação, deverão pugnar pela reposição “do passado recente”, porque, se nada for feito, (na hora), tão depressa (repito, tão depressa), alcançarão a vitória que, agora, poderá estar ao seu alcance.

Sei, todavia, que “vai ser difícil vencer as leis que vêm do alto”, contudo, como dos fracos não reza a história, certamente, irão defender a memória dos seus antepassados!

O MOVE – Movimento Independente, como no passado, defenderá as 18 Freguesias e colocar-se-á ao lado das populações (Freguesias) a quem vier a ser coarctada a sua autonomia.

Vítor Frazão
Presidente do MOVE

quarta-feira, novembro 18, 2020

Faça-se justiça... as populações merecem!



DEVOLVA-SE a autonomia às Freguesias de CASAL DOS BERNARDOS, CERCAL, FORMIGAIS, GONDEMARIA E RIBEIRA DO FÁRRIO que, com a aplicação da Lei 11-A/2013, 28 de Janeiro (1) que decretou a reorganização administrativa do território a nível nacional, viram retirada a sua autonomia.

Aliás, o MOVE – Movimento Independente, na altura, criticou com veemência (oralmente e por escrito) a redução das 18 para 13 freguesias e a prová-lo, o seu símbolo (ainda hoje) corresponde ao mapa com as 18 freguesias.

Se a máxima popular diz que: “O POVO É QUEM MAIS ORDENA”, o MOVE contrapõe: “O PODER, OS INTERESSES E OS LOBBYS IMPÕEM-SE AO POVO”.

PERGUNTA-SE: “o que ganhou o País com a supressão/união de Freguesias?

AFIRMA-SE: “Quem perdeu foram as populações (do Portugal profundo) que se depararam sem a presença do Presidente da Junta, o eleito mais próximo… mais presente… aquele que, em momentos difíceis (caso desta Pandemia), é carteiro, amigo, familiar, confidente,… etc.

SIM, o que esteve na base daquela reorganização foram (apenas e tão só) razões economicistas em detrimento da proximidade dos eleitos aos eleitores.

AO QUE CONSTA, após as Presidenciais, descerá ao Parlamento uma proposta de Lei que visa restituir (às Freguesias) a autonomia perdida em 2013, MAS… MAS…

(1) Lei de suporte: 22/2012, de 30 de Maio e proposta UTRAT (Unidade Técnica para a Reorganização Administrativa do Território), de 02/11/2012.

Vítor Frazão
Presidente do MOVE

segunda-feira, novembro 16, 2020

Escola Autárquica online


Foi-me pedido que, enquanto formador da Escola Autárquica, fizesse um primeiro balanço desta nova experiência que está a ser a leccionação das aulas via Online, por força da Pandemia que vivemos, e que nos colocou o desafio de encontrarmos uma alternativa às aulas presenciais, que, todos concordamos, é o método ideal de aprendizagem.

Ora, volvido quase um mês sobre o início desta 2.ª Edição da Escola Autárquica, considero que a experiência está a ser francamente positiva, não só pelo número de visualizações e pelo alcance que as aulas estão a ter, que é bastante elevado, como pelo número de interacções que as várias publicações vão gerando entre as pessoas. Aliás, muitas têm sido as mensagens que temos recebido, no sentido de nos questionarem sobre aspectos ligados às aulas e aos respectivos conteúdos.

Razão para tão grande sucesso julgo que podemos apontar a especificidade e a aplicabilidade prática dos conteúdos aqui disponibilizados, os quais preenchem uma lacuna evidente no ensino destas matérias, especialmente do ponto de vista autárquico, o que vai ao encontro das necessidades sentidas quer pelos candidatos aos órgãos autárquicos, quer por aqueles que já os exercem.

Vamos continuar, portanto, na senda da formação técnica dos nossos candidatos e de todos aqueles que se interessem por estas questões, pois entendemos que só assim melhoraremos as suas competências e aptidões para o exercício dos cargos.

Na verdade, candidatos melhor preparados tomam decisões mais esclarecidas e acertadas. E, com isso, ganham eles próprios, mas também os cidadãos e a democracia.

João Pereira
Vice-presidente do MOVE

quarta-feira, novembro 11, 2020

O Seminário de Aldeia Nova







Neste artigo damos a conhecer um pouco da história do Seminário Apostólico Dominicano de Aldeia Nova, ou como era mais conhecida - A Casa da Criança.
Situada no lugar de Aldeia Nova pertencente ao Olival.
Inaugurada em Abril de 1967, a Casa da Criança começou por ser um Seminário Apostólico Dominicano e mais tarde uma instituição particular de solidariedade social pertencente à rede da Obra do Frei Gil. Este Seminário Dominicano dedicava-se à recolha e abrigo de crianças/jovens abandonados e desprotegidos, do sexo masculino. O lema desta instituição regia-se pelo acolher de todos os carenciados, acolher com amor, todos aqueles que foram violentados pelo abando e que poderiam ter neste abrigo o carinho, a família perdida, um porto seguro, a dignidade humana e uma condição cristã.
Aquando da sua inauguração vivia uma centena de crianças nesta instituição. Em 2004 eram perto de 40 residentes. Actualmente esta instituição encontra-se encerrada. No entanto, consta-se que tem existido encontros anuais de antigos residentes, facto que demonstra a importância que esta casa teve na vida de muita gente.
Por este Seminário passaram pessoas que dedicaram parte da sua vida a esta causa. Como o exemplo do Frei Alberto Carvalho e o Frei João Domingos, ilustrados nas fotografias.
Em 2015 foi inaugurada a estátua de Frei João Domingos Junto à casa da Criança. Em 2016, ex-seminaristas e população do Olival homenagearam o Frei Alberto Carvalho com uma escultura localizada na entrada da capela de Aldeia Nova.
Nota adicional, no lugar da actual capela antes já existia outra, mas por estar em estado de degradação foi demolida.

Ricardo Ribeiro
Membro do MOVE - Movimento Independente
Freguesia de Gondemaria e Olival

sexta-feira, novembro 06, 2020

Alburitel e o seu povoamento

Quanto mais se lê, mais se aprende e, a propósito de Alburitel, muitos de nós julgamos que esta região terá sido povoada no tempo dos nossos antepassados não muito longínquos mas, como se vai provar, não é assim!


Há muitos séculos atrás, por estas paragens, que hoje são o nosso berço, passaram outros povos de diversas áreas do planeta, com civilizações diferentes e (alguns) com intuitos conquistadores, como os Árabes donde provem o nome de Alburitel.

Curiosamente, há dias, li: “nas proximidades de Alburitel (atual) foram recolhidos três artefactos de pedra polida, nomeadamente, três machados, encontrados em locais diferentes, um deles com particularidades de “corisco” ou seja uma “pedra de raio”(1).

Conclusão: no mínimo, fomos povoados no período da “pedra polida”, isto é, no NEOLÍTICO (uma das Idades da Pré-História) que entremeou os anos 10.000 a 5.000 a.c.

Com este meu (simples) contributo, alerto para o facto de, em futuras movimentações de terras, poderem vir a aparecer outros artefactos, tais como: fragmentos de rochas, fósseis, etc,.

(1) Pereira, Júlio Manuel: OS ARTEFACTOS DE PEDRA POLIDA DO ALMONDA AO ZEZERE (Marcas do Povoamento da Região), 1999

Célia Reis
Eleita do MOVE - Movimento Independente
Freguesia de Alburitel

quarta-feira, novembro 04, 2020

Dinamização de Aljustrel

Um dos lugares mais antigos da nossa freguesia, e que não podemos descuidar.
Na minha opinião podem-se fazer determinadas sugestões.
Um lugar com tanta história e vivência, que tal recriarmos “Aljustrel no início do séc. XX”.
Um fim de semana em que todos iríamos viver o espírito e os costumes daquele tempo.
Iria chamar ainda mais visitantes à aldeia. Seria uma experiência fabulosa.
Outra sugestão, valorizar a loca do cabeço.
Sítio mítico onde de acordo com os pastorinhos se deu a 1ª e a 3ª aparição do anjo, e onde se protegiam muitas vezes da chuva.
Também se vê em alguns lugares deste país várias cabines públicas de livros, e na minha opinião acho que é uma ideia fantástica para se colocar em Aljustrel. Iria incentivar a leitura e troca e partilha de livros.
Também se colocaria lá informação sobre a Freguesia de Fátima e outras informações de relevo.
E quando uma pessoa pesquisa por Aljustrel na internet encontra pouca informação e dispersa.
Poderia-se efectuar um site oficial sobre Fátima e aglutinar toda a informação.
Também se poderia criar uma exposição fotográfica de Aljustrel e Fátima nas paredes e fachadas de algumas casas, ou em quiosques virtuais que se poderiam colocar em pontos estratégicos.
Esses quiosques poderiam ser hotspots de acesso a internet, onde o usuário teria de colocar o seu email e assim constituir uma base de dados onde se poderiam enviar informações de relevo sobre Fátima e outros assuntos.
Um bem-haja.

Miguel Silva
Membro do MOVE – Movimento Independente
Freguesia de Fátima

segunda-feira, novembro 02, 2020

Optei, conscientemente, pelo MOVE - Movimento Independente

EIS, em síntese, AS RAZÕES DA MINHA ESCOLHA POLÍTICA…
O MOVE – Movimento Independente:

1. É a 3ª força política no espetro autárquico do nosso Concelho, e isto é comprovadamente verdade;
2. Assenta numa matriz cívica, defende uma missão de proximidade às populações e ergue a bandeira dos valores humanistas e da liberdade;
3. Tem raiz LOCAL, isto é, TEM A SUA GÉNESE NO NOSSO CONCELHO E SÓ DEPENDE DE SI PRÓPRIO, contrariamente aos Partidos Políticos que recebem instruções das Comissões Distritais e Nacionais;
4. Esclarece os seus princípios programáticos antes de convidar as pessoas a aderir, e não promete nada em troca;
5. Criou uma Escola Autárquica (já a funcionar via Online nesta Página de Facebook), através da qual proporciona aos candidatos conhecimentos teóricos e práticos sobre matérias ligadas à gestão autárquica;
6. Está a elaborar programas eleitorais (para as Juntas de Freguesia e Câmara Municipal) que vão ter a participação dos MOVISTAS e, fundamentalmente, das populações (via Online, dadas as circunstâncias impostas pela Pandemia), competindo à Direção, em tempo oportuno, divulgá-los publicamente;
7. Deu-me toda a liberdade para me exprimir e defender os interesses e as necessidades das populações da União de Freguesias de Gondemaria e Olival.

Por estas razões, estou disponível para dar toda a colaboração em prol da minha Freguesia e do meu Concelho, e desafio outros a fazê-lo!

Adriano Viera
Apoiante do MOVE – Movimento Independente
Freguesia de Gondemaria e Olival

sexta-feira, outubro 30, 2020

A doença do Século XXI


Quase a terminar o mês de prevenção do cancro da mama, trago como tema o cancro. Uma doença diagnosticada em milhões de pessoas em todo o mundo e que infelizmente nos é familiar, pois todos nós conhecemos alguém próximo que teve ou lhe foi diagnosticado cancro. 

É uma experiência marcante na vida de doentes, familiares e amigos. Começando pelo choque do diagnóstico, as limitações relacionadas com os tratamentos e a constante incerteza quanto ao futuro, contribuindo para um sentimento de tristeza, solidão e angústia.

Hoje a mensagem é para todas as vítimas de cancro, valentes guerreiras e guerreiros pela forma como enfrentam esta doença e nos ensinam que o importante é:

- NUNCA DESISTIR
- VIVER CADA SEGUNDO INTENSAMENTE
- NÃO PERDER TEMPO COM PEQUENAS GUERRAS NO NOSSO DIA-A-DIA

Obrigado pela mensagem que nos trazem e nos deixam!

Pedro Vieira
Membro do MOVE e da Jota MOVE
Freguesia de Fátima

segunda-feira, outubro 26, 2020

O respeito social e a pandemia


A segunda vaga da COVID 19 teima em ameaçar-nos e, sinteticamente, vou centrar-me em “pormenores da mesma” que OS MAIS IDOSOS e, também, OS JOVENS devem respeitar.

Esta doença, contrariamente ao que alguns - infelizmente - apregoam, existe e, com as temperaturas baixas (o caso - agora - do nosso Inverno), aumenta exponencialmente, basta que se observem as estimativas.

Independentemente da idade, ATINGE TODAS AS PESSOAS E MATA.

Sim, mata não só idosos, que pela idade e outras fragilidades são mais suscetíveis, como, também, mata crianças e jovens. A prova de que atinge os jovens é que CRISTIANO RONALDO, o nosso ídolo (mundial) do desporto, está infetado e a quem desejamos o seu regresso aos relvados e à nossa Seleção para fazer erguer e ouvir, respetivamente, a bandeira e o hino português.

Devemos, em respeito por nós e pelos outros, pôr em prática as medidas de prevenção que contrariem a transmissão do vírus: uso da máscara, higienização das mãos, distanciamento social, etiqueta respiratória, evitar aglomerados e espaços fechados.

O VÍRUS, AINDA, ANDA POR AÍ (sem o vermos e escutarmos)!

SÓ TODOS UNIDOS VENCEREMOS E DERROTAREMOS A COVID 19, CONTRIBUINDO, ASSIM, PARA O BEM-ESTAR SOCIAL (evitando a escalada do desemprego) E APOIAR A DINÂMICA ECONÓMICA PORTUGUESA.

Ana Ferreira (Assistente Social)
Membro do MOVE - Movimento Independente
Freguesia de Fátima

sexta-feira, outubro 23, 2020

O que é o PDM (Plano Diretor Municipal) do Concelho de Ourém?


Esta é uma matéria que sempre me chamou à atenção mas, nestes últimos anos, mais me interessei pelo facto de ser o Presidente da Assembleia de Freguesia de Urqueira, eleito pelo MOVE – Movimento independente.

Em síntese, o PDM, sendo um Plano Estratégico do Ordenamento do Território, deve levar em linha de conta as especificidades, e ainda os recursos endógenos do nosso Concelho. Destaco a orografia, a diversidade e riqueza paisagística, a geomorfologia e a disponibilidade hídrica abundante a norte e escassa a sul.

Deverá refletir, portanto, uma estratégia sustentável, incluindo a viabilidade de edificação/construção que permita combater a desertificação do seu interior e combater as suas assimetrias, possibilitando, assim, o seu desenvolvimento sócio-económico.

Perguntarão, o que se fez pela Urqueira?
Empenhamento e capacidade reivindicativa não faltaram!
Consulte-se a Declaração Manifesto da Comissão de Acompanhamento à Revisão do PDM, criada na Assembleia de Freguesia de Urqueira, em 19/07/2019, onde estão elencadas as nossas reivindicações, e que foi entregue, mais tarde, na Assembleia Municipal, aquando da aprovação do mesmo.

Poderá, ainda, ser consultada a proposta que o MOVE – Movimento Independente apresentou à Edilidade, em 12/08/2019, onde se faz referência à Freguesia de Urqueira.

Rui Santos
Membro da Direção do MOVE e Presidente da Assembleia de Freguesia de Urqueira

quarta-feira, outubro 21, 2020

A Escola Autárquica está de volta, como prometido!


Aqui vai o depoimento, sentido e verdadeiro, de uma das alunas da escola, e pensamos que nele se vão rever “os” e “as” que a frequentaram, e foram mais de 30…

Em Outubro de 2013, ano de Eleições Autárquicas, o MOVE, numa iniciativa inédita em Portugal, lançou a Escola Autárquica, gratuita e aberta a candidatos de todos os partidos políticos e movimentos independentes, bem como aos cidadãos em geral, e em 2017 já foi possível realizar a sua 1ª Edição.

Reconheça-se ou não, foi um benefício para a cultura autárquica do nosso Concelho, já que tinha (e vai continuar a ter) como nobre objetivo ministrar disciplinas (específicas) alusivas à gestão das autarquias e, deste modo, contribuir para que os candidatos venham no futuro a desempenhar (melhor) as suas funções. Inclusivamente os que já estão no poder!

A escola foi um sucesso!

Foi mesmo um êxito e estou muito feliz, porque, tal como prometido, “ela” aí está, na 2ª Edição, com aulas às terças e quintas-feiras (a começar já amanhã), via Online, por causa da Pandemia da COVID-19, que, mesmo assim, não conseguiu, nem conseguirá impedir-nos de ensinar e aprender.

Quero transmitir uma palavra de saudade para “as” e “os” que frequentaram a escola, e também uma palavra de grande gratidão para os professores que, mesmo não sendo pagos, contribuíram, e vão com certeza continuar a contribuir, para o nosso enriquecimento cultural e pedagógico.

Deixo então aqui um apelo: como o saber não ocupa lugar, convido-vos a todos a assistir às aulas, através desta Página do MOVE do Facebook.

Tânia Sá
Vice-presidente do MOVE e Aluna da Escola Autárquica

segunda-feira, outubro 19, 2020

Perguntarão os ourienses: afinal o que é o MOVE?


O MOVE é um movimento cívico de cidadãos independentes, sem filiação partidária, que luta pela construção de um concelho de Ourém mais desenvolvido, economicamente mais sustentável, mais plural e humanista.

O MOVE defende a liberdade, a igualdade, a democracia, a justiça, os direitos humanos universais, a sustentabilidade ecológica, bem como uma cultura de tolerância, de solidariedade e pela não-violência.

O MOVE tem como missão procurar satisfazer os anseios e as necessidades da sociedade ouriense, no respeito por todos e cada um dos cidadãos.

A visão do MOVE é ser um movimento de cidadãos participativo, respeitado e reconhecido no concelho de Ourém como uma alternativa credível aos partidos políticos.

O MOVE, na sua acção política, guia-se pelos seguintes valores e princípios: transparência das suas acções, integridade, competência, ética política e social, busca pela satisfação e bem-estar dos ourienses, honestidade e respeito pelas pessoas.

João Pereira
Vice-presidente do MOVE

sexta-feira, outubro 16, 2020

Síndrome de Estocolmo ou cena de malucos do riso?!


Na última reunião da assembleia de freguesia de Atouguia, foi comunicado que a câmara Municipal de Ourém, tinha decido colocar na estrada principal de Atouguia, 3 semáforos limitadores de velocidade e respetivas passadeiras para peões, isto sem ter pedido a opinião da junta de freguesia. Mas, estranhamente, pedia que o tal projeto fosse apreciado e votado na Assembleia de freguesia.

Estranho ter sido decido colocar não 1, nem 2, mas 3 semáforos numa distância de 500/600 metros… e porquê neste local??? Visto que há vários locais na freguesia, muito mais propícios a sinistros e que todos já conhecem há muitos anos, tais como as povoações de Murtal, Fontaínhas da Serra, Zambujal, São Sebastião. Nomeadamente, o cruzamento de São Sebastião/Atouguia que aguarda há mais de 8 anos uma solução.

Mais caricato ainda, foi a argumentação, de que se devia aceitar este investimento, que deve rondar os 70 mil euros (segundo a estimativa indicada), porque seria um sinal de desenvolvimento e se este não fosse aceite seria canalizado para outra freguesia ou outro projeto. Mas a junta de freguesia não deve lutar por aquilo que realmente é necessário para as suas gentes?? Devemos aceitar aquilo que nos querem “dar” só porque sim??

A síndrome de Estocolmo, para quem não sabe, é um transtorno psicológico que ocorre quando alguém é submetido por um longo período de tempo a intimidação ou abuso (como por exemplo rapto), acabando por desenvolver um sentimento de simpatia, carinho, lealdade pelo seu agressor.

Há uns anos houve uma cena na série cómica “Malucos do Riso” em que uma pessoa se dirigiu às urgências do hospital porque estava com muitas dores no ouvido. Após ser atendido na triagem, é abordado por uma enfermeira que lhe comunica que infelizmente não há nenhum otorrino de serviço, mas em compensação há um ótimo dentista disponível, e que poderia ser visto de seguida. O homem reclama que o seu problema é no ouvido e não nos dentes, ao que a enfermeira responde: “Sim eu sei, mas ao menos pode fazer uma higienização oral. O senhor dentista é muito bom...”

Agora diga-me, qual destas situações, acha mais parecida com a situação ocorrida na freguesia de Atouguia?

Cláudio Clemente
Membro do MOVE - Movimento Independente
Freguesia de Atouguia

quarta-feira, outubro 14, 2020

A pedagogia e a política


A pedagogia na política é um assunto da maior importância e actualidade.

Na verdade, a pedagogia, independentemente do órgão de que se fale, não é uma questão menor que possamos descuidar no exercício da actividade política.

Se é verdade que a pedagogia não é um conceito estanque ou privatístico da política, mas transversal a toda a vida em sociedade (por exemplo, temos de ser pedagógicos com os nossos filhos; os nossos gestores de empresas têm de ser pedagógicos com os seus colaboradores; a cultura deverá ser pedagógica para quem a aprecia; o treinador tem de ser pedagógico com os seus atletas; etc.), não deixa de ser menos verdade que a pedagogia ganha uma maior acuidade quando tratamos da gestão da “coisa pública”.

Isto porque política não significa apenas a luta pela conquista e manutenção do poder, mas também o exercício desse poder de forma competente, equilibrada e justa, com um pendor pró-activo, construtivo e pedagógico.

Usar de pedagogia na política é igualmente um imperativo do nosso tempo.

Não podemos escamotear o descrédito latente que existe em relação à classe política, nem o descontentamento generalizado que existe entre as pessoas, nem sequer a quebra de confiança, nem até mesmo a grande incógnita que sentimos quando olhamos para o nosso futuro.

Para contrariar este estado de coisas do ponto de vista da acção política, temos de conseguir esta coisa fantástica e esplendorosa que é “aprender a educar através da política”.

Quando, por exemplo, esperamos de um polícia que ele seja mais pró-activo e didáctico do que propriamente um mero “passador de multas”, não seria também interessante esperarmos isso de quem nos governa?

Claro que vão todos dizer: mas isso todos esperamos!

E não deixam todos de ter razão.

Todavia, para além de já quase ninguém acreditar nisso, existe uma diferença entre o “esperar” e o “ser”. Ou, dito de outro modo, esperar que os políticos sejam pedagógicos e constatar que efectivamente o não são, são coisas completamente distintas.

E a verdade nua e crua é que infelizmente a grande maioria não o é.  

Ora, o que está aqui em causa verdadeiramente é a questão de saber se vale ou não a pena “aprender a educar através da política”.

Julgo que, mais do que necessário, é fundamental e decisivo.

Se a acção política não tiver este complemento de pedagogia, de ensinamento e aprendizagem – que não deixa de ser também a valorização do próprio papel da cidadania –, penso que muito dificilmente nos desenvencilharemos desta “apatia democrática” em que todos caímos e nos encontramos mergulhados há demasiado tempo, por já não termos pinga de sangue ou réstia de esperança que nos valha.

Inverter este estado de coisas é, portanto, o desafio que temos todos pela frente, até porque o que está aqui em causa é também uma questão de moralidade, de ética e de justiça social.

São valores que se aplicam não só a quem detém e exerce o poder, como também àqueles a quem o mesmo se dirige e se aplica, ou seja, a todos nós.

Neste sentido, todos somos co-responsáveis por levar a bom porto e concretizar esta difícil missão, que não é, todavia, impossível.

Só que não nos esqueçamos que bom seria se o exemplo pudesse partir de cima, obviamente sem prejuízo de os cidadãos não enjeitarem a sua quota-parte de responsabilidade.

Por isso, já vai sendo tempo de a classe política empreender algo absolutamente virtuoso, que desperte a curiosidade e o interesse das pessoas e as motive para a participação na vida pública.

Bem sei que “a cobardia é surda e só ouve o que convém”, mas, à falta de outra solução qualquer, não tenhamos medo de socorrer-nos da pedagogia e fazer dela uma arma poderosa ao serviço dos políticos e da política, mas também das pessoas.

Haja quem dê o primeiro passo e nos dê a primeira lição.

Certamente que todos vão agradecer.      

 

Maria José de Almeida

Membro do MOVE – Movimento Independente

Freguesia de Nª Sª da Piedade

segunda-feira, outubro 12, 2020

A Ponte Romana da Ribeira de Seiça


Venho aqui para vos falar de algo que aprecio muito. 
Adoro a Natureza e a nossa História, e neste texto consigo juntar os dois. Venho assim dar a conhecer a Ponte Romana de Seiça, que é uma das pontes mais antigas do concelho, ela está inserida num local maravilhoso, absolutamente idílico. Constituída por um só arco, retratando assim a presença romana em Portugal. É provável que a estrutura fosse maior do que o que vemos agora.

A ponte foi construída pelos Romanos, que por sinal construíram obras de grandes dimensões e duradouras por todo o mundo (muitas ainda resistem até aos nossos dias apesar do abandono). Foi construída com pedras e concreto, tem o seu arco intacto e perfeito que é também a sua estrutura principal. Os Romanos foram os primeiros a utilizar concreto na construção das suas pontes.

Por debaixo desta imponente ponte corre alegre a Ribeira de Seiça, que nasce em Fonte da Pena na Moita Redonda e desagua no Rio Nabão já em Tomar.

Esta ribeira abasteceu de água a agricultura local de regadio que existiu ao longo das suas margens. Destas margens os nossos antepassados tiraram o seu sustento. Margens compostas por uma vasta flora ribeirinha, no seu curso encontramos também alguns açudes e a fauna por aqui é muito vasta e maravilhosa.

A junção da Ribeira, da sua vegetação e da Ponte Romana tornam este lugar mágico para aqueles que, como eu, gostam de passar momentos relaxantes no meio da Natureza.


Se pararmos e fizermos silêncio podemos observar águias, garças, guarda-rios, esquilos (adoro os esquilos) e com um pouco de sorte podemos escutar as cigarras a cantar. Costumo ler um livro ali mesmo sentada num tronco velho, com estes sons maravilhosos à minha volta.

Como eu gostava de ver este local preservado e devidamente “aproveitado” para proteger as espécies, dar a conhecer a nossa História e proporcionar momentos de lazer a todos os que ali fossem passear. 

 

Sandra Vieira

Apoiante do MOVE

Freguesia de Seiça

sexta-feira, outubro 09, 2020

Evolução!

Estamos num momento de profundas transformações sociais, políticas e pessoais, enquanto humanidade percebemos, a menos que estejamos muito distraídos, que chegamos ao fim da linha.

Não é mais possível continuar nesta direcção, sob a pena da destruição massiva, que estamos já a assistir! Basta olhar para as guerras, a fome a perda de espécies e de habitats, a instabilidade, a falta de confiança nas organizações políticas e sociais e por último no reinado do medo, que domina e mina psicológica e emocionalmente.

Precisamos pois de mudar, não de uma revolução, mas de evolução!

Felizmente muitos de nós fomos tendo a coragem da buscar interiormente a fonte, religando a nossa existência a um sentido mais amplo integrativo, curando as feridas da nossa humanidade, educada num modelo de comparação, pela competição, pelo descaracterização da individualidade, da criatividade, minando o amor próprio e a aceitação através da avaliação com critérios redutores e altamente condicionados por uma predeterminada noção de sucesso.

Essa busca por um sentido maior, pela verdadeira cura, liberta o Ser Humano do casulo do medo tecido pelo ego, e fá-lo sentir parte do todo.

A consciência de integridade e de integração permite a validação e a aceitação pessoal, o amor próprio, bem estar, abertura e responsabilidade com o outro, a isto chamo evolução!

Pois quando te libertas do ego, nasces para o todo e o todo vive em ti!

Esta Humanidade acordada age criativa e amorosamente para a evolução que enquanto Seres Humanos precisamos fazer. Afinal cada um de nós tem o potencial de ser uma manifestação de Deus na Terra.

É hora de nos manifestarmos, de virmos para a luz! Apoiando a evolução social e planetária tão urgente!

 

Anabela Henriques Pereira

Apoiante do MOVE






quarta-feira, outubro 07, 2020

A cidadania participativa


O MOVE – Movimento Independente pretende contribuir para a credibilização da vida política e da gestão da “coisa pública”.

Sendo a política uma arte nobre, é verdade que todos devemos participar na vida política, enquanto cidadãos responsáveis, ativos e preocupados com o bem comum.

Acontece que, numa altura em que estamos a tornar-nos numa sociedade egoísta, onde ainda há quem se ache superior, vem um dito vírus que vem dar (ou tentar dar) um abanão nas mentalidades.

Ao contrário do que era suposto, as mentalidades não mudaram, e quem era egoísta, quem faz tudo para sobressair perante os outros ainda ficou mais sedento de poder!

Mas há ainda, felizmente, o reverso da medalha, porque esta desgraça veio também mostrar o que de bom algumas pessoas têm. Há pessoas que, se antes gostavam de se dar e colocar-se ao serviço dos outros, agora para estas mesmas pessoas a vontade de participar e ajudar é ainda maior.

A nossa freguesia está cheia de gente boa, que não precisa de se evidenciar para colaborar, gente que sabe o que o “vizinho” precisa, gente que tem vontade de fazer alguma coisa pelo próximo.

Paradoxalmente, vivemos num tempo em que o desemprego aumenta, os negócios e rendimentos diminuem, o desânimo é maior e a população da freguesia de Nª Sª da Piedade, perante um cenário destes, merece que entre os seus fregueses haja união para superar e ultrapassar toda esta fase crítica.

Temos, de facto, uma freguesia cheia de recursos, e há que os saber aproveitar. Há que fazer e saber ouvir aqueles que são os principais visados, ou seja, os nossos fregueses.

Ora, esta é a “zona de conforto” do MOVE, ou seja, um movimento de cariz INDEPENDENTE que quer valorizar e prestigiar as pessoas e os VALORES DA CIDADANIA.

Mas que quer também contribuir para uma gestão autárquica espontânea, sem deixar de ser, no entanto, verdadeira, sustentável e de respeito e consideração por todas as pessoas.

Assim, o MOVE vai continuar fiel à sua “Carta de Princípios e Valores”, entre os quais desenvolver a sua ação política de forma honesta e com sentido de proximidade ao povo ouriense.

E é porque o MOVE é um projeto político a pensar nas pessoas e naturalmente vocacionado para a DEFESA DOS VALORES DA CIDADANIA, que eu tenho imenso orgulho em ser MOVISTA, estando hoje a representar o MOVE na assembleia de freguesia de Nª Sª da Piedade, local onde tenho contribuído, humildemente e com a minha participação ativa, para a resolução dos problemas que afetam esta freguesia em particular, e que também é a minha.

 

Marta Faustino

Eleita pelo MOVE – Movimento Independente

Freguesia de Nª Sª da Piedade

segunda-feira, outubro 05, 2020

Viva a República


Nesta efeméride tão importante para Portugal, publicamente e com a humildade que se impõe, aproveito para agradecer o apoio concedido pelos Oureenses ao MOVE – Movimento Independente.

Logo que a vida retomou a “normalidade possível”, os encontros sociais, respeitando as regras de segurança impostas pela DGS e das quais não abdicamos, começaram a surgir para respirar do confinamento, matar saudades, satisfazer compromissos, aliviar o psíquico e para pôr a escrita em dia. Muitos cidadãos Oureenses, não só têm manifestado apoio ao MOVE, como, acima de tudo, vêm revelando apreço pelos textos que, regularmente, publicamos na nossa página do Facebook.

Em conversas, afirmam: “Agrada-nos a frontalidade do MOVE… toca-nos a forma, constante e construtiva, como se afirmam junto do eleitorado e, ainda, a estratégia de proximidade às populações.

Alguns, mais audazes, desafiam o MOVE: “NÃO TENHAM MEDO de LUTAR CONTRA os obstáculos (já não eram poucos) que a recente “alteração à lei eleitoral” (de Agosto passado e cozinhada pelo PSD e pelo PS, de imediato promulgada pelo Ex.mo Sr. Presidente Marcelo Rebelo de Sousa) IMPÕE AOS MOVIMENTOS INDEPENDENTES, DE PORTUGAL.

Podem crer que não baixaremos os braços, nem enterraremos a cabeça na areia.

CONTEM CONOSCO… VIVA A REPÚBLICA.

 

Vítor Frazão

Presidente do MOVE

sexta-feira, outubro 02, 2020

MOVE em frente!


Há cerca de dois meses o presidente do MOVE – Movimento Independente, Dr. Vítor Frazão, lançou um desafio aos ourienses para, como simpatizantes, prestarem o seu contributo de cidadania em prol do concelho de Ourém. Tratou-se de um apelo sentido e verdadeiro, que, mais do que honrar o MOVE, dignifica toda a nossa população.

Isto porque o MOVE é um espaço plural e diversificado, constituído por pessoas politicamente empenhadas em trilhar caminhos para a construção de uma sociedade mais livre, democrática, solidária, fraterna e justa. Mas também porque o MOVE é feito de princípios e valores, como a tolerância, a honestidade, a ética, a competência ou o respeito pelas pessoas.

 

É este o quadro de referência do MOVE, e a matriz que, desde aquele apelo que o Dr. Vítor Frazão fez em Agosto passado, levou já algumas largas dezenas de ourienses a aderir ao MOVE, porque simpatizam com a nossa Carta de Princípios, com os nossos Valores e, sobretudo, com a nossa postura séria e ética de estar na política.

 

Somos claramente um movimento independente que luta pela cidadania, que quer dar voz ao povo e assumir-se, com toda a frontalidade, como uma alternativa aos partidos políticos. De facto, não somos um partido. Somos, pelo contrário, um movimento de cidadãos que nada tem a ver com os partidos.

 

São estes pressupostos que têm levado a milhares de visualizações das publicações que o MOVE divulga na sua página de Facebook, nas quais muitos movistas e simpatizantes têm dissertado sobre as freguesias e o concelho, de forma crítica mas construtiva. Este alcance estende-se até além-fronteiras, com muitos testemunhos de ourienses que nos chegam de toda a diáspora, e que nos acalentam nesta nossa missão honrosa de prestar os melhores contributos para o progresso da nossa terra. E fazem-nos sentir que vale a pena. Que vai valer a pena.

 

Aqui fica, portanto, um agradecimento muito especial e também muito sentido a todos quantos têm manifestado o seu apoio ao MOVE, também uma palavra de apreço aos novos seguidores da página de Facebook, e já são muitos, e, “lust but not least”, aos 11 candidatos (em 15 candidaturas possíveis) que já disseram sim ao MOVE e ao projecto político que este movimento de cidadãos tem para apresentar nas próximas eleições autárquicas de 2021.

 

Um bem-haja a todos … MOVE em frente! Estamos com todos, e para TODOS! Quem vier por bem será muito bem-vindo!

 

João Pereira

Vice-presidente do MOVE

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