sábado, agosto 22, 2020

Eis o DESAFIO que o MOVE - Movimento Independente… LANÇA aos Oureenses!

Um DESAFIO para, COMO SIMPATIZANTES, prestarem UM CONTRIBUO DE CIDADANIA!
A política é uma arte nobre!
O MOVE, de matriz cívica, onde foram e são acolhidas pessoas de vários quadrantes políticos, é a terceira força autárquica, no Concelho de Ourém, e com uma diferença: não somos Partido,… mas um Movimento Independente e autónomo.
O seu lema é: HONESTIDADE, SERENIDADE, PRÓXIMIDADE ÀS POPULAÇÕES, COMPETÊNCIA e, por mais barreiras que venha a ter de ultrapassar, irá - com ética, visão e valores de futuro - apresentar-se às Eleições Autárquicas de 2021!
Vamos identificar as necessidades das Freguesias e ajudar a desenvolver o nosso Concelho mas, para alcançar estes objetivos e ideais, são necessárias “mais” mulheres e homens que, - SEM MEDO -, se queiram alistar e - desprendidamente - prestar uma missão autárquica!
DESAFIO todas/todos os Oureenses - que o desejem - a tornarem-se simpatizantes do MOVE (sem pagamento de quotas) e a aderirem ao seu projeto. Poderão fazê-lo, pessoalmente, através dos membros do Move, por TLM 968 691 330 ou, ainda, por SMS privada, via facebook:

Pela Direção do MOVE - Movimento Independente
Vítor Frazão

segunda-feira, agosto 17, 2020

Barreiras arquitectónicas e os cadeirantes

A direção do MOVE, no contexto da divulgação de orientações e estratégicas, convidou-me a redigir um breve texto que refletisse sobre a temática; - “As barreiras arquitetónicas /cadeira de rodas”. Naturalmente, pediu que o fizesse com a vivência e testemunho na primeira pessoa.
Curiosamente, hoje, 11 de agosto de 2020, volvidos 27 anos do dia do trágico acidente de viação que me colocou numa situação de dependência física, recordo, o sofrimento vivido no passado e a difícil “luta” até ao momento.
Como mudaram tanto as coisas em 27 anos… tantos guerreiros e guerreiras que conheci, verdadeiros lutadores duma luta tão desigual, quantas barreiras se derrubaram… tantas batalhas vencidas e… tanto caminho que ainda há para percorrer!
Há 27 anos, o primeiro obstáculo, ultrapassar as minhas próprias barreiras, adaptar a minha mente para a nova realidade e preparar os mais próximos para os desafios que jamais sozinho conseguiria ultrapassar.
A cadeira de rodas, instrumento precioso que permite ultrapassar os primeiros obstáculos, a cadeira de rodas é, sem dúvida, o primeiro mecanismo que permite a mobilidade a quem a perdeu. A cadeira de rodas não é um obstáculo, mas sim o primeiro meio para ultrapassar barreiras. Depois é necessário que existam condições para que essa cadeira de rodas possa circular e que permita o máximo de independência para quem a utiliza.
O automóvel é, sem dúvida, outro instrumento que permite autonomia para quem tem mobilidade condicionada. As tecnologias e a insistência de muitos, permitem condições seguras de transporte e condução de quem tem a mobilidade condicionada.
Nestes 27 anos em que tenho vivido esta diferente experiência, a evolução até pode ter sido lenta, mas sem dúvida que se ultrapassaram muitas barreiras. Porém, ainda existem muitas barreiras a ultrapassar, especialmente, a barreira do preconceito. As barreiras naturais já são tantas a ultrapassar, então, porquê construir barreiras!?
Em Ourém, há 27 anos atrás, era praticamente impossível circular de cadeira dentro (e fora) da cidade. Autonomamente quem se deslocasse em cadeira de rodas não tinha acesso aos passeios nem aos edifícios. Provavelmente os edifícios correspondiam ainda à mentalidade das pessoas. Recordo o taxista que me queria recusar o serviço de me transportar de regresso a casa, mas devido á minha insistência lá assentiu fazer o serviço e mal-humorado, no seu entender, achava que devia pagar um acréscimo da tarifa de bagagem, por ter que transportar a cadeira de rodas na bagageira, enfim, passado.
Apesar de existirem muitas barreiras para demolir, hoje, tudo está bem diferente. Em Ourém (permitam-me que me cinja apenas a Ourém), é possível aceder e circular na maioria dos passeios, existem alguns estacionamentos destinados às viaturas que transportem deficientes, é possível aceder com grande facilidade a alguns edifícios públicos, por exemplo; à câmara municipal, ao tribunal, conservatória, registo civil, à caixa geral de depósitos, etc., alguns estabelecimentos comerciais também estão preparados para receber os clientes que utilizam cadeira de rodas. Porém, muitos edifícios, alguns até de construção recente, ainda teimam em infringir a lei e a ética como é o caso, caricato, do edifício da GNR em Ourém.
Na verdade, as construções são para eliminar ou ultrapassar barreiras naturais, vejamos, sem uma ponte ou um barco como atravessaríamos um rio!?
Removamos as barreiras das nossas mentalidades e construamos um mundo onde possamos todos viver com o máximo de liberdade possível. Construamos pontes de entendimento e compreensão. Amanhã o deficiente pode ser o teu amigo mais próximo ou mesmo tu… não construamos mais barreiras de futuro e vamos todos trabalhar para eliminar as barreiras arquitetónicas do passado. Vamos lutar de mãos dadas para que, sejamos cada vez mais iguais na diferença!

Carlos Silva
Eleito pelo MOVE – Movimento Independente
Freguesia de Atouguia

quinta-feira, agosto 13, 2020

Debate #1 - Conclusões & Propostas

DEBATE #1 – REALIZADO PELO MOVE NO DIA 10 DE AGOSTO DE 2020, SUBORDINADO AO TEMA “FÁTIMA E A CRISE: PRESENTE E O FUTURO!”

FREGUESIA: FÁTIMA

CONCLUSÕES & PROPOSTAS

1. ENQUADRAMENTO

O MOVE – Movimento Independente propôs-se levar a efeito um ciclo de debates por todas as freguesias do concelho de Ourém, nos quais pretende ouvir as forças vivas e a população em geral acerca das preocupações e necessidades que carecem de resolução urgente, com vista a assegurar o bem-estar de todos os ourienses.

2. PARTICIPANTES

Participaram neste primeiro debate agentes representativos dos principais sectores da actividade económica, nomeadamente: Hotelaria, Restauração, Agências de Viagens, Lojistas, Cafés/Pastelarias.

3. CONCLUSÕES & PROPOSTAS

Após discussão aturada sobre o tema proposto, que gerou amplo debate e participação de todos os presentes, cumpre elencar as principais Conclusões & Propostas que foram objecto de análise e das quais se destacam:

3.1. CONCLUSÕES

• Os agentes económicos em Fátima, tal como no Concelho e no resto do país, sofreram (e continuam a sofrer) quebras significativas e sem precedentes nos respectivos volumes de negócios;

• Face à quebra do volume de negócios e à consequente falta de recursos financeiros, facto que tem gerado, entre outros, graves problemas de tesouraria, os custos com os recursos humanos tornaram-se insustentáveis o que poderá vir a traduzir-se num exponencial desemprego;

• No contexto actual, Fátima apresenta um sobredimensionamento (excesso) da oferta face à procura;

• Constata-se que os agentes económicos promoveram avultados investimentos no período que antecedeu a Pandemia e que agora se vêem confrontados com a dificuldade de os amortizar;

• Continua a existir um (certo) receio dos turistas / peregrinos nacionais e internacionais de visitarem Fátima, circunstância agravada pela divulgação extemporânea, por parte da comunicação social, do surto que teve lugar no Santuário. Ainda sobre este aspecto, constata-se ter existido um grave problema de comunicação em relação a esta matéria, o que veio prejudicar sobremaneira a imagem do Santuário e travar a vinda de turistas / peregrinos;

• Verifica-se que as ligações aéreas para o nosso país se encontram fortemente limitadas, o que cria dificuldades acrescidas para um sector já de si muito debilitado;

• Nota-se não só uma fraca promoção do município de Ourém e de Fátima, em particular em termos nacionais e internacionais, como uma quase inexistente divulgação e promoção – nos meios digitais – deste destino, contrastando com o que acontece com a promoção de outros destinos, designadamente Lourdes;

• Nota-se que tem existido uma preocupação por parte dos empresários ao nível da promoção e comunicação do destino Fátima, mas que infelizmente esse esforço não tem sido acompanhado pelas entidades oficiais, designadamente o Município de Ourém e o Turismo de Portugal;

• Regista-se a falta de apoio institucional em relação a Fátima, nomeadamente por parte do Governo e da Presidência da República, dando-se nota da preocupação pelo facto de Sua Excelência o Presidente da República ainda não se ter deslocado a Fátima para se inteirar da realidade que assola este destino turístico fundamental para o país, e dos momentos de angústia que vivem os agentes económicos desta região, à semelhança do que já fez – e por diversas vezes – em relação ao destino “Algarve”;

• Fátima apresenta-se como uma “monocultura” que assenta essencialmente no “Turismo Religioso”, facto que a torna vulnerável a contextos e a realidades adversas como aquelas que hoje vivemos, pelo que urge estudar outras estratégias.

3.2. PROPOSTAS

3.2.1. À EDILIDADE OURIENSE

• Reivindicar um maior apoio financeiro por parte do Município de Ourém quer ao nível das estratégias de promoção turística, quer no âmbito social e empresarial;

• Revela-se de uma urgência extrema a necessidade de a Câmara Municipal proceder a uma redução ou isenção das taxas e impostos de que os agentes económicos são alvo nas suas actividades, nomeadamente no que diz respeito ao IVA e IMI, ou, em alternativa, promover uma moratória do seu pagamento;

• É fundamental a criação de um gabinete de crise e/ou de uma task force a nível local, a qual promova a gestão desta situação de emergência em que se encontra a nossa região, e sobretudo que encontre soluções eficazes para debelar os problemas, e de cuja composição façam parte, entre outros, representantes dos empresários, os quais, estando no terreno, têm uma visão privilegiada dos problemas que enfrentam;

• Paralelamente ao “Turismo Religioso”, e com vista à captação e fixação de turistas, torna-se necessário procurar, a curto-prazo, alternativas diferenciadas e atrativas que complementem este produto turístico religioso, nomeadamente o “Eco-Turismo”, o “Envelhecimento Activo”, o “Turismo de Negócios”, o “Turismo de Natureza”, o “Turismo Cultural”, o “Turismo Desportivo”, entre outros;

3.2.2. AOS ÓRGÃOS DE SOBERANIA (PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA E GOVERNO)

• Promover um convite a Suas Excelências o Primeiro-Ministro e o Presidente da República para visitarem Fátima e a Sede do Concelho;

• Sensibilizar o Governo para a necessidade de dilatar por mais tempo o lay-off, tornando-o mais simplificado, como instrumento de apoio à tesouraria das empresas e a uma mais eficiente gestão dos seus recursos humanos;

• Para fazer face aos problemas de tesouraria das empresas, propõe-se que o Governo promova a abertura de mais linhas de crédito que possibilitem fazer face aos encargos já assumidos ou a assumir. Permitir que as empresas acedam ao crédito com períodos de amortização mais longos por forma a desafogar a sua tesouraria;

• Sugerir ao Governo que redesenhe os apoios financeiros prestados às empresas no sentido de facilitarem a previsibilidade dos investimentos, e consequente aumento das moratórias dos pagamentos;

• Reivindicar ao Governo ajudas imediatas e urgentes, designadamente para pagamento de salários e impostos;

• No âmbito da Pandemia da COVID-19, é imperiosa a ajuda dos poderes públicos nacionais na promoção do destino Fátima, em termos digitais, como um destino atractivo e seguro;

• Propõe-se uma aposta forte na consolidação nacional e internacional de Fátima, exigindo ao Turismo de Portugal que, nos fundos estruturais para a década 2020/2030, se promova a “Marca Fátima / Turismo Religioso”, procurando captar novos mercados e novas rotas que complementem os já existentes. Por outro lado, os efeitos desta Pandemia vieram evidenciar as debilidades da “Marca Fátima / Turismo Religioso”, situação que criou ao mercado uma clara oportunidade para a reestruturar para o futuro, também apostando forte na sua consolidação;

• Propõe-se também a promoção de Fátima junto de outras paróquias e dioceses, tanto nacionais como internacionais;

• Ponderar minuciosamente a ameaça de uma segunda vaga da Pandemia em Fátima, bem como no resto do Concelho, prevenindo desastrosas consequências no que ao agravamento das condições económicas, financeiras e sociais diz respeito.

3.2.3. PROPOSTA DE EXECUÇÃO IMEDIATA

• O MOVE diligenciará por contactar, no decorrer do dia de amanhã, o repórter da TVI para que, aproveitando a celebração do dia 13 de Agosto, se proceda a uma reportagem que desmistifique o negativismo da informação transmitida aquando do foco infeccioso no Santuário, e se apele à vinda a Fátima, pois continua a ser um lugar seguro. Ficou mandatado o Dr. Vítor Frazão para dar seguimento a esta tarefa.

4. NOTA FINAL

O MOVE congratula-se pela forma participativa com que decorreu esta iniciativa, comprometendo-se do mesmo passo a fazer chegar às entidades competentes as Conclusões & Propostas consagradas neste documento.

O MOVE remeterá o presente documento para as entidades competentes para que possam envidar todos os esforços para que as propostas aqui apresentadas sejam materializadas em soluções concretas que ajudem a mitigar os enormes e graves problemas económicos, financeiros e sociais com que se deparam, em particular, os agentes económicos da freguesia de Fátima, mas que têm repercussões em todo o concelho de Ourém.

O MOVE apela à divulgação massiva do conteúdo do presente documento.

Fátima, 10 de Agosto de 2020

MOVE – Movimento Independente
A Direcção do MOVE


Obs.: O MOVE, por intermédio do seu representante na Assembleia Municipal, Filipe Mendes, teve oportunidade de fazer chegar cópia deste documento à Senhora Secretária de Estado do Turismo, que se deslocou ontem (12 de Agosto) a Fátima para participar num encontro promovido pela ACISO.

sexta-feira, agosto 07, 2020

A juventude nos dias de hoje

Na minha humilde opinião ser Jovem nos tempos que correm é muito diferente (e de que maneira), do ser jovem nos tempos dos nossos pais e avós, tão diferente nos objectivos como nas vivências, salvo raras exceções.
O mundo anda numa mudança constante dia após dia. O que era moda nesses tempos agora deixou de ser. O mundo passou de analógico para tecnológico. Que diferença abismal!
Vivemos numa aldeia global.
Esta é a primeira geração que nasceu com um smartphone e a internet. As noticias viajam a velocidades nunca vistas, e quase no momento em que estão a acontecer do outro lado do mundo se pode ver naquele pequeno ecrã.
Os jovens têm smartphones sempre com muitas aplicações abertas e conseguem andar na rua enquanto fazem pesquisas instantâneas, ao contrário da nossa geração onde para isso teríamos de ir para uma biblioteca desfolhar uma centena de livros.
O tempo que passei a desfolhar livros e a tirar fotocópias para realizar trabalho exibido em cartolina.
Eu até me atrevo a chamá-los de “geração GOOGLE”.
Até com os próprios amigos falam online e poucas vezes cara-a-cara, o contacto fisico, uma proximidade é-lhes difícil. Para conviverem não combinam passeios, nem pequenos encontros. Combinam sim, idas a concertos, bares e coisas de multidões, onde se podem camuflar sentimentos, ter novas experiências…
Esta nova geração não se importa com os estereótipos que agora vão perdendo um pouco de peso, como comprar carro, ou comprar uma casa. As compras que realizam são escrutinadas ao máximo. Até comparador de preços existem para ir verificando a flutuação do preço do artigo especifico.
Também tenho a consciência que “os jovens são o futuro” e é bom que se comecem a desenvolver políticas, que façam com que eles se desenvolvam, se impulsionem e descubram o seu verdadeiro potencial.
A sua participação ativa é essencial, “não se podem encostar a sombra da bananeira”, eles são os principais interessados nestas políticas, o futuro é deles. Também eles têm de ter “voto” na matéria X, Y ou Z e dizer e fazer as suas escolhas.
Associações juvenis seja elas recreativas ou políticas são de extrema importância.
A nossa juventude poderá mudar o mundo, irão criar novas tecnologias, fazer aparecer novas modas e tendências, nascerão de certeza novos ídolos, mas ser jovem vai ser sempre ser jovem, e muitas coisas que aconteceram na juventude ficarão para sempre marcadas na vida de cada um.
Ai se por vezes nós pudéssemos falar (ahahah).
Tudo têm o seu tempo e lugar, e o tempo bem repartido chega para tudo, já dizia o meu querido avô.
Por isso que saibam viver com sabedoria e consciência, e que Deus os ajude e aos que conviverem/dependerem deles (nós no futuro).
Um abraço a esta juventude.

Miguel Silva
Membro do MOVE - Movimento Independente
Freguesia de Fátima

terça-feira, agosto 04, 2020

A pandemia na velhice

A pandemia mundial que todos nós estamos a vivenciar, veio reestruturar as nossas relações pessoais e sociais, tendo sido necessário a adoção de medidas de proteção à doença que impactaram diretamente o nosso quotidiano, levando a um distanciamento social.
O distanciamento social foi recomendado para toda população com o objetivo de evitar a disseminação da doença. Para os idosos um dos grupos de risco, foi e continua a ser necessário atenção redobrada.
A maioria dos idosos ficaram e continuam longe da família, longe dos filhos, dos netos.
A Pandemia, trouxe com ela, riscos de depressão, isolamento. As Instituições viram-se a braços com interrogações, apesar do trabalho social, ser mesmo isso, minimizar situações ao nível psicológico, evitar o isolamento, neste momento, tudo isso se agravou, por mais iniciativas que se tome, os idosos começam a ficar muito ansiosos, precisam de tocar fisicamente os seus filhos, os seus netos, os seus familiares, voltar às suas rotinas.
É frequente eles nos dizerem que já passaram por muito e que ganharam as lutas, mas neste momento esta luta está a tornar-se mais complicada, eles estão mais vulneráveis e um simples beijo vale ouro! Esta batalha está a ser mais difícil de ultrapassar!
Há que agradecer a todos aqueles que estiveram e continuam a estar na linha da frente, aqueles que dão o melhor de si, em prol dos Idosos, que deixaram as suas famílias para “trás” para se dedicarem de corpo e alma aos nossos idosos!

Ana Ferreira
Membro do MOVE - Movimento Independente
Freguesia de Fátima

A Missão, a Visão e os Valores do MOVE

Um dos aspectos mais importantes, senão o mais central e o que mais orienta para o pleno exercício da nossa cidadania é a definição da missão, da visão e dos valores do MOVE – Movimento Independente.
Este conjunto formado pela missão, pela visão e pelos valores representa a identidade do nosso movimento.
É por isso que todos devem saber claramente o propósito ou a razão da existência do MOVE.
Assim, uma declaração de missão bem elaborada é imprescindível para que os eleitores possam escolher o MOVE como seu “parceiro político activo”. Sendo a missão uma declaração concisa do propósito e das responsabilidades do MOVE perante os seus eleitores, podemos dizer então que a missão do MOVE consiste em procurar satisfazer os anseios da sociedade ouriense, estando comprometido com a realização pessoal de cada um de nós, através de um compromisso com a dedicação e a seriedade que imprime em todas as suas acções.
Por seu lado, a visão é a descrição do futuro desejado para o MOVE. Este enunciado reflecte o alvo a ser procurado pelos esforços individuais de cada “movista”. Desta forma, o MOVE pretende ser um movimento de cidadãos independentes respeitado e participativo no cenário político do concelho de Ourém, e reconhecido na região e no país.
Finalmente, quando falamos de valores estamos a falar dos princípios ou crenças que servem de guia ou critério para os comportamentos, atitudes e decisões de todos os “movistas” que, no exercício das suas responsabilidades e na busca dos seus objectivos, estejam a executar a missão em direcção à visão que se quer para o movimento. Os valores dão o suporte, são o foco da moral e da ética do MOVE, tais como: transparência das suas acções, integridade, ética política e social, busca pela satisfação e bem-estar dos ourienses, honestidade e respeito pelas pessoas.

João Pereira
Vice-Presidente do MOVE

sábado, agosto 01, 2020

Discriminação: ensinamentos para a educação

O recente episódio de violência policial contra um homem afro-americano, ocorrido nos Estados Unidos, e o assassinato de um jovem negro ator em Portugal, confronta-nos, uma vez mais, com factos sobre os quais devemos refletir.
Questões de racismo e discriminação estão presentes em situações do nosso dia-a-dia.
Que ensinamentos poderemos retirar para a Educação? Por que é que as pessoas discriminam?
A discriminação inclui, além de outras, questões de poder, onde indivíduos ou grupos socialmente mais poderosos prejudicam abertamente, ou de forma dissimulada, uma pessoa com menos poder social. Este exemplo ilustra como a discriminação experienciada ao nível individual se transforma em discriminação percecionada ao nível social. Ambas podem ser prejudiciais para a criança.
Há provas de que crianças a partir dos 3 anos de idade experienciam o preconceito racial, como ficou comprovado nos famosos estudos de bonecas, nos anos 1940 e 1950 e que, desde então, foram replicados por diversas vezes. Ver estudo aqui.
As crianças que experimentam a discriminação tendem a apresentar níveis mais baixos de autoestima e de sentimentos de valor-próprio, tendo menos comportamentos pró-sociais. Esta discriminação tem um impacto negativo nos resultados e sucesso escolar das crianças.
Que ensinamentos podemos retirar para a Educação?
Que a discriminação pode ser experimentada ao nível individual ou social, ou até a um nível global. Que não deve ser ignorada, devendo os educadores (e todos em geral) estar conscientes da sua existência, considerando as suas potenciais consequências para as crianças e suas famílias.
É importante que os educadores reflitam sobre o seu próprio preconceito (implícito), de modo a tentar revertê-lo.
É ainda essencial que os educadores tenham em consideração que a categorização das pessoas, de acordo com as suas características físicas, é produto do funcionamento do nosso cérebro, e que deverão estar atentos …

Maria José de Almeida
Membro do MOVE – Movimento Independente
Freguesia de Nª Sª da Piedade
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