terça-feira, setembro 28, 2021

Na vida, uma vitória, muitas vezes, é antecedida de algumas derrotas!

Com a publicação dos resultados eleitorais, o Presidente do MOVE – Movimento Independente aqui está para dar a cara, ASSUMIR AS RESPONSABILIDADES E OS RESULTADOS e tecer algumas considerações.
Em meu nome pessoal e em nome do MOVE, depois de tantas e tamanhas dificuldades que tivemos de ultrapassar, quero, perante todos os Oureenses:

a) Pedir desculpa de algo que, involuntariamente, tenhamos feito e que não tenham gostado;
b) Desculpar “AQUELES” que cometeram atos que vandalizaram o MOVE;
c) Louvar o civismo demonstrado pelos Oureenses, neste ato eleitoral;
d) Declarar que o MOVE aceita os resultados provenientes da vontade popular;
e) Desejar as maiores felicidades governativas a todos os eleitos, sem exceção, na Câmara e Assembleia Municipais, e, logicamente, nas Assembleias de Freguesia e Juntas de Freguesia;
f) Prestar uma justa homenagem a TODOS OS CANDIDATOS do MOVE (líderes e membros das listas) e aos nossos simpatizantes e apoiantes;
g) Agradecer aos Oureenses que nos manifestaram carinho, coragem, simpatia e, claro, aos que em nós votaram;
h) Garantir que os eleitos do MOVE na Assembleia Municipal e Assembleias de Freguesia não irão defraudar os Oureenses;
i) Afirmar que a votação alcançada nos encoraja para prosseguirmos.

O MOVE sabe que o caminho, MUITAS VEZES REPLETO DE ESCOLHO, se faz caminhado, e, por isso, vamos em frente até às eleições de 2025.
Sim, façam conta com o MOVE – Movimento Independente, pois, autarquicamente, é necessário como porta voz da cidadania e do povo de Ourém.

O Presidente do MOVE – Movimento Independente
Vítor Frazão

segunda-feira, setembro 27, 2021

Nota de agradecimento e felicitação


O MOVE – Movimento Independente dá nota pública do agradecimento a todos os seus candidatos que, nestas eleições, participaram em todas as listas candidatas à Câmara Municipal, Assembleia Municipal e Assembleias de Freguesia.
Regozijamo-nos com a participação e o trabalho desenvolvido, pese embora os resultados tenham ficado aquém das expectativas.
Não obstante, independentemente dos resultados, o MOVE continua a ser a terceira força política do concelho de Ourém, pelo que o seu trabalho em prol das populações vai continuar e ser ainda mais reforçado.
De parabéns estão também todos os eleitos, a quem endereçamos um enorme agradecimento e os votos de um excelente trabalho nas honrosas funções que agora vão iniciar.
Deixamos ainda às forças políticas adversárias, tanto vencedoras como perdedoras, cumprimentos e saudações democráticas.
Por fim, uma palavra de agradecimento ao Povo do concelho de Ourém, que, tendo feito as suas escolhas, continua a depositar confiança em nós e no nosso projecto político.
Um bem-haja a todos e enorme gratidão.

A Direcção

sexta-feira, setembro 24, 2021

Declaração política final

Ourienses!

Candidato-me à Câmara Municipal de Ourém, pelo MOVE - Movimento Independente! É um ato cívico!
Quando os pseudo reis que têm governado o Concelho de Ourém, por sucessão familiar, falam do sucesso do seu trabalho, não sei para quem falam, não é para as pessoas que cá vivem! Não é para as que tiveram que emigrar, nem para as que tiveram que migrar, nem para as que tendo ficado, ou voltado, se encontram sós e sem esperança! Não é para as que têm de trabalhar 7 dias por semana para asseguram os empregos e os empregados!
Eles falam de uma realidade desconhecida, talvez porque a mesa dos reis e rainhas seja farta, e o resultado da bajulação e a intimidação lhes mostre um horizonte curto de um cenário irreal!
Sou do povo, nasci e cresci na terra, frequentei a escola com unhas encardidas e roupas velhas, conheço a realidade das pessoas, o potencial da nossa terra e das nossas gentes!
Conheço a distância e a pseudo superioridade de quem nos olha de cima!
O concelho de Ourém é o coração de Portugal, o altar do mundo! É o por Fátima, mas já o era antes, Ourém, vem de orar, é de reverência, de caminho para o interior!
As pessoas são o mais lindo património do nosso Concelho, feitas de coragem, resiliência, sabedoria, trabalho! Sabem que sempre temos estado sozinhos, e que a câmara tem existido não para nos ajudar, mas para nos dificultar a vida, para não nos dar resposta, ou para dá-la a troco de favores!
Não aceito isso! Quem me conhece sabe que estou ao serviço, coloco-me ao serviço do meu concelho, das suas pessoas, no exercício que direcione o desenvolvimento face ao potencial da nossa terra, respeitando-o, valorizando-o! Pensando no futuro, agindo no presente e respeitando o passado!
Contem comigo, contem com o MOVE!

Anabela Pereira
Candidata à Câmara Municipal de Ourém

Um dia nasci...

Um dia nasci, em Champigny sur Marne, filha de pais que procuravam outras condições de vida, noutro país. Eles, tal como tantos, partiram em busca do melhor para si e para os outros que um dia haveriam de chegar. E aqui se vê que o povo não tem medo! Avança! Principalmente quando as imposições “exteriores a cada um” os deixa em paz!
Tenho raízes recentes no Estreito, vindas da Freixianda, do Olival e dos concelhos limítrofes, como do sul do concelho de Pombal. O desenho da minha árvore geneológica permitiu perceber que um antepassado meu morreu em tempo de invasões francesas. Foi sepultado num campo, algures, sem os últimos sacramentos habituais. Foi bom saber dele!
Cresci no Estreito, na parte que pertence a Casal dos Bernardos. Saí para estudar. Hoje, a partir da empresa sediada nessa mesma aldeia, trabalho sempre fora do concelho, onde se dá importância ao passado e se reconhece e glorifica quem nos trouxe até ao aqui e agora, estudando os vestígios da antiga presença nas terras.
No concelho continua a achar-se graça ao que pode embrutecer e fazer crer ao povo que que se lhe dá o melhor! Mas depois fugimos todos daqui, numa vaga de emigração ou noutra vaga de migração.
Quando nascemos, diz a canção, somos selvagens! E, outra música canta que como a gaivota somos livres de voar! Mas quanta tem sido a diferença entre a música que se ouve e a dança que nos têm forçado a bailar!
Se no principio da humanidade os humanos andavam seguros de que, como a aves do céu, eramos acalentados pela natureza, tudo foi mudando à medida que a evolução se encaminhou para a dita civilização. Com o tempo, as pessoas deixaram de se alinhar com o universo e com o planeta onde moram e com a terra e os antepassados que os sustentaram. E seguiram os códigos criados por meia dúzia, castrando os outros. Foi assim nos momentos em que se passou a apelidar a terra de (sua) propriedade e a dividir e a retalhar o que nasceu naturalmente livre. A terra e o que nela nasce e cresce.
Mas podia ser diferente. Tentemos imaginar que a evolução da humanidade e os sistemas afins não precisavam de ter castrado a liberdade e independência de alguns. Se o desenvolvimento andasse lado a lado com a independência, a liberdade, a sabedoria e a consciência de quem somos: seres sencientes num planeta onde os recursos chegam para todos!
Ao invés, as ideologias criadas e mantidas aperfeiçoaram um espartilho e, quem se alevanta e mostra suas capacidades, ou é convidado a coloca-las ao serviço de quem reprime ou é aniquilado. Assim aconteceu desde há muito com diferentes pessoas e continuará a acontecer enquanto a maioria quiser continuar sem resgatar o seu poder.
Um dia voltamos da França. Eu era pequena. Tinha 5 anos de idade. A escola no Estreito fechou. E fomos juntar-se aos meninos do Casalinho. Sem transporte, fomos a correr, tralala, a saltar, tralalala. Hoje os jovens estudantes da terra continuam sem condições razoáveis de transporte para chegar à escola. Passaram muitos anos. Alguma coisa está mal!
Se o que me trouxe para a arqueologia foi, também, querer perceber quem somos e porque seguimos aqui, evoluindo e/ou involuindo, foi esta mesma questão que não vi respondida pelo sistema científico em vigor. De alguma forma percebemos que estamos atados ou armadilhados por sistemas económicos, políticos, religiosos e científicos que nunca estiveram preocupados em servir as comunidades nem os anseios de cada um.
É melhor dar pão e circo e impedir as pessoas de olharem para si mesmas e perceberem que podem ser, sentir, pensar e fazer… em vez de deixar outros fazerem por si, de forma a ficarem obrigados e calados!
E o povo tem medo?! Mas medo de quê? Se enfrentou as tempestades dos primórdios, se aguentou percorrer o planeta em busca de comida, se soube guiar-se pelas estrelas, se soube guardar-se dentro da terra e erigir templos e atravessar mares salgados… e manter-se apesar das infestações a que foi submetido desde quase sempre. Medo de quê?
Se sempre soube reacomodar-se sempre que havia invasão ou alguma escassez o obrigava a espernear e expandir-se para os lados? Já que nasceu e está aqui, porque não achar-se digno e lutar pelos direitos que são seus?!
Importa conhecer os locais onde a humanidade se manifestou ao longo do tempo e entender o que se passou no decorrer das épocas. Esse saber permite-nos exatamente sentir-se parte de um Todo, desde sempre e até agora, aqui e noutros lados. E ser empoderado pela pertença. É que noutro tempo, as pessoas, mesmo que aperreadas por um velho sistema que criou Importantes e Irrelevantes, esforçaram-se para que estivéssemos aqui hoje a vencer e dizer adeus à desigualdade!
Por isso importa conhecer o passado, localizando e enumerando e trazendo à luz do dia sempre novos dados, para que se perceba onde estivemos no início e para onde caminhamos e como andamos ou parámos ou fugimos ou marchamos. Quem somos? De que cerne somos feitos? Onde partimos os seixos para caçar e pescar? Com quem negociámos? Que loiças trocámos? Desde o princípio. Cada um deles, parte de nós. Como nascemos? Não apenas o Importante, fazedor de estórias, mas O que importa: cada UM de Nós!
E depois avaliarmos ao som de que música conseguimos dançar e queremos continuar. Porque, olhando para as lutas que temos tido todos os dias pergunto: desde há muito, de quem fugimos quando não escolhemos o melhor para nós? Contra quem lutamos quando entregamos o nosso poder de escolha e cedemos o que é nosso por direito a quem não o gere para nosso melhor benefício?

Sou MOVE – Movimento Independente

Jaquelina Pereira

Direitos e deveres - contributo de António Ferreira

segunda-feira, setembro 13, 2021

HiroChina Stone


Não consigo evitar o recurso a um neologismo aglutinador da tragédia humana, conjugado com a adopção do termo “stone” tão em voga (como se Fátima também fizesse parte da Commonwealth), para titular o meu (nosso) descontentamento.
Olho para o título que impera sobre estas palavras e atrevo-me a dizer que não encontro toponímia mais assertiva para designar o local da desgraça.
Como em Hiroshima, temos cratera, Oriente e pó. Aqui, porque a história não se repete, é o dinheiro, em vez do urânio, que sulca as entranhas da terra. É o Oriente que nos visita, em mandarim, ao invés do Enola Gay ocidental. É o pó que nos vai cobrindo em vez das cinzas que, ali, sobraram.
Deixo aos leitores a imagem da HiroChina que outros não vêem, tapados, talvez, pelo deslumbramento do apocalipse ou, diria, pela ignorância desse deslumbramento que impede o reconhecimento deste desastre ambiental.
Ao contrário de outros, onde o município de Boticas pontua, os nossos representantes autárquicos prescindem da legítima defesa dos seus e da terra que deveria pertencer-lhes.
Ouvi, em assembleia de freguesia, a defesa (que considero inteiramente legítima) das empresas para benefício da economia local, não ouvi, com a mesma veemência, a defesa da história, da vida e do ser.
Constatei, ao invés, que desde uma visão redutora, atribuindo dores de parto a um monstro já parido, até à afirmação de uma quase inexistência de agravo, também irrompeu a voz de alguém dizendo que não se pode ter sol na eira e chuva no nabal (como se esse não fosse o natural desejo da nossa ruralidade. Enfim!).
Ao contrário, registo com agrado (e sem qualquer incómodo porque nunca fui, nem sou, filiado em partido ou movimento político) o interesse que o MOVE demonstrou ao eleger o tema como prioritário, na sua agenda política, permitindo-me olhar para o espectro político e lamentar a quase ausência de outros.
Resta-me desejar que não deixemos para a Nova Zelândia o ónus da defesa ambiental porque, ao ritmo da perfuração, serão os nossos antípodas a ficar reféns da nossa passividade.

Horácio Castanheira

Nota: o autor deste texto salvaguarda a sua isenção de cidadão independente, que não está nas fileiras do MOVE, mas que comunga da mesma causa.

domingo, setembro 12, 2021

A hora da candidata

Quais são as prioridades do vosso programa eleitoral?

A primeira ambição do MOVE, para o Concelho de Ourém, é torná-lo auto-sustentável (produza matéria-prima, recursos humanos e processos de transformação iguais ou superiores à sua necessidade de consumo), assente na economia circular e de proximidade, trazendo inovação a processos de produção e transformação tradicionais. Atendendo sempre ao respeito pelas pessoas e pela sustentabilidade e valorização ambiental.
Queremos transformar o Concelho num exemplo de sustentabilidade, onde a qualidade de vida associada a agentes de mudança e de inovação sejam factores atrativos para a fixação de pessoas e empreendedores activos e motivados.
Assentamos o nosso programa em três eixos: Pessoas, Sustentabilidade Ambiental e Desenvolvimento Económico.

Relativamente às pessoas:

- Implementaremos uma democracia mais participativa e de proximidade que permita agilizar e desburocratizar processos, optimizando o funcionamento da CMO, para benefício de todos, descentralizaremos as reuniões da câmara e da assembleia municipal:
- Apoiaremos e dinamizaremos as associações que contribuam para o bem-estar social, cultural, desportivo e ambiental;
- Criaremos canais e programas de acesso a maiores oportunidades de desenvolvimento profissional, pessoal e de inovação;
- Daremos prioridade à educação, saúde, acção social, segurança e bem-estar das populações;

Relativamente à Sustentabilidade Ambiental:

- Fomentaremos uma cultura colaborativa, com foco num desenvolvimento não linear que crie mais sinergias e resiliência;
- Priorizaremos a gestão da água e o tratamento de resíduos, garantindo melhor qualidade e eficiência e um preço mais justo;
- Criaremos programas de salvaguarda do património, regeneração dos solos e agro-florestação;
- Promoveremos o turismo e o eco-turismo, assente nas características únicas do concelho de Ourém e que funda a tradição com a inovação sustentável;
- Negociaremos com o Governo verbas comunitárias para obras públicas prioritárias e a solução exponencial do saneamento básico;

Relativamente ao desenvolvimento económico:

- Propomos a revisão do PDM, para que traduza uma estratégia de desenvolvimento e que permita maior edificabilidade nas zonas rurais;
- Daremos ao IMI e ao valor das taxas e licenças, um carácter de maior equidade social;
- Analisaremos o funcionamento das zonas industriais e as suas acessibilidades, apostaremos no empreendedorismo e no comércio local;
- Investiremos na matéria-prima local e sua transformação, sem prejuízo para as populações e/ou ambiente, factores que levarão à revisão das licenças das pedreiras;
- Criaremos a “Marca Ourém” com produtos endógenos que aproveitando, as sinergias agrícolas e industriais, fomentem uma economia circular que ajude a enfrentar a situação actual e os desafios futuros;
- Criaremos um banco de sementes e espécies para conhecimento e uso colectivo.

Anabela Pereira
Candidata à Câmara Municipal de Ourém

A hora da candidata

1 - O que a levou a candidatar-se à Câmara Municipal de Ourém?

Candidato-me à Câmara Municipal de Ourém por entender que o MOVE representa a verdadeira mudança na defesa dos interesses das pessoas. O PS e o PSD são governos que se sucedem um ao outro e que seguem a mesma linha de acção. Se observarmos após 1 ou 2 mandatos sucedem-se, sendo que o PSD executa as obras que o PS deixou projetadas e vice-versa. Não são oposição e nem alternativa, mas a extensão um do outro. Ourém precisa de um olhar mais abrangente que veja as pessoas nas suas verdadeiras necessidades e potencialidades, e que desenvolva um plano estratégico para o Concelho que vise o seu desenvolvimento sustentável.

2 – Quais as 3 prioridades para o concelho?

Em primeiro lugar, as pessoas, sendo que a câmara deve fornecer um serviço de proximidade que ajude e estimule as pessoas e as empresas a concretizar os seus objetivos de forma célere e transparente. Neste sentido, é fundamental agilizar e desburocratizar os processos sob a dependência autárquica, criar programas de acesso a maiores oportunidades de desenvolvimento profissional, pessoal e de inovação, assente numa política de proximidade e de acesso à informação para todos. Investir na educação e formação, na ação social, na segurança, na saúde e no bem-estar dos Oureenses.
Depois, visando a sustentabilidade ambiental, urge a gestão da água, relativamente à sua qualidade e quantidade, garantindo a eficiência hídrica e preço mais justo, criar programas de salvaguarda do património ambiental e regeneração dos solos e agro-florestação; promover o turismo e o eco-turismo, apostando na especificidade do concelho de Ourém e na vivência de experiências que fundam a tradição com a inovação sustentável.
Finalmente, para o desenvolvimento económico, é fundamental rever o PDM, com sentido de equidade social, que permita maior edificabilidade e a fixação dos jovens. Reanalisar o funcionamento das zonas industriais e suas acessibilidades e apostar no empreendedorismo e no comércio local. Apostar na economia circular, na obtenção local da matéria-prima, na excelência dos processos artesanais associados à inovação e numa estratégia de marketing que valorize no mercado a “Marca Ourém”, transversal a diversos produtos e que potencie os recursos e produtos endógenos.

3 – O que é um bom resultado para o MOVE?

Estamos a trabalhar com o objetivo de ganhar estas eleições autárquicas, certos, contudo, de que eu e o Arq. António Ferreira seremos eleitos vereadores, e que elegeremos elevada representatividade na Assembleia Municipal, cuja lista é encabeçada pelo Dr. João Pereira. Temos listas extraordinárias nas 11 Juntas de Freguesia a que concorremos e também aí esperamos resultados surpreendentes.

Anabela Pereira
Candidata à Câmara Municipal de Ourém

A hora da candidata

O primeiro-ministro, António Costa, está disponível para viabilizar a regionalização até 2024. É uma oportunidade para Fátima reivindicar a autonomia em relação a Ourém, ou seja, para se criar o concelho de Fátima?

O MOVE considera que esta questão não é pertinente neste momento e em plena campanha eleitoral.
A regionalização é uma situação muito mais abrangente e de carácter nacional e regional, pelo que agora é fundamental implementarmos um plano de desenvolvimento que abranja o concelho, atendendo às especificidades de todas as freguesias.
Agora, interessa-nos mais que sejam tomadas medidas relativamente a outros assuntos que afectam o nosso concelho, como sejam as Pedreiras de Fátima, na salvaguarda das populações confinantes, ou seja, Casal Farto, Boleiros, Maxieira e Bairro, que naturalmente seriam, de acordo com a proximidade a Fátima e ao PNSAC, áreas de grande potencial de desenvolvimento urbanístico e de turismo, e que vêem assim esse potencial bem como a sua qualidade de vida altamente comprometidos.
Da mesma forma, deveria haver um plano sério para o turismo religioso, apoiado e estruturado.
Faltam equipamentos sociais e urbanos, não há ensino “público” preparatório e secundário, nem se vê uma definição relativamente aos colégios que estão sem salvaguarda e sem definição de futuro.
A ser declarada a autonomia de Fátima em relação ao concelho de Ourém, que no passado já foi reivindicada através do “Movimento Fátima a Concelho”, esta deverá ser feita mais adiante e em resultado de uma auscultação e de um referendo às populações.

Anabela Pereira
Candidata à Câmara Municipal de Ourém

A hora da candidata

Há quem considere que falta uma estratégia integrada para o concelho. O que é que está a falhar?

Obviamente que falta uma estratégia integrada para o concelho. As obras e ações que se têm verificado são feitas de forma aleatória sem uma direção convergente a um objetivo de desenvolvimento.
Só respeitando o património ambiental, arqueológico, cultural, poderemos ter uma identidade, e é através dessa identidade que encontraremos a força e o estímulo para agir e investir na agricultura, através da regeneração dos solos, na floresta, através da incrementação da biodiversidade, no turismo, através da notoriedade, nas pessoas, respeitando a sua identidade, dando resposta às suas necessidades e pondo em acção o seu potencial. Naturalmente todos estes eixos terão de ser integrados.
As obras são feitas para serem vistas, e têm destruído património arqueológico, ambiental e cultural, tornando-nos muito mais pobres.
Observamos desinvestimento e abandono da floresta e da agricultura.
O PDM e os planos de urbanização servem interesses pessoais e deixam a população perdida e sem possibilidades.
Ourém não tem uma rede de expressos ou ligações viárias decentes, não é destino, não está no mapa.
As infraestruturas são feitas por pressão política e depois abandonadas, ou muito pouco dinamizadas, como é exemplo o Pavilhão Gimnodesportivo Municipal do Caneiro, entre muitos outros.
As áreas industriais parecem fora de sítio, devido às acessibilidades e localização, ou incompletas. Os empreendedores não têm nenhum suporte de rede de parcerias ou de objetivos concertados.
É fundamental apostar na inovação e na sustentabilidade ambiental, social e económica, através da criação de oportunidades simbióticas, que beneficiem tudo e todos.
Implementar a economia circular, pela obtenção de múltiplos benefícios de uma ação ou oportunidade, a biodiversidade e a gestão sustentável da floresta e da agricultura, podem e devem estar associadas à recuperação de vivências sociais e culturais, bem como a criação de produtos turísticos, nomeadamente pela oferta de experiências, e à comercialização e escoamento de produção local específica e demarcada.

Anabela Pereira
Candidata à Câmara Municipal de Ourém

A hora da candidata

Que planos para a juventude?


O MOVE entende que a Câmara Municipal deve reconhecer aos jovens um papel de especial relevância na condução das políticas que lhe digam respeito. Há uma necessidade de criar um Pelouro da Juventude, através do qual se procure desenvolver esta área da gestão municipal, como um vector estratégico de actuação. O trabalho nesta área pretende responder aos interesses e necessidades dos jovens do concelho, pelo que se pretende criar e partilhar conhecimento, cujas respostas sejam capazes de apoiar uma juventude mais dinâmica, autónoma e comprometida com a sua comunidade.
O MOVE pretende definir um caminho com visão de futuro, contribuir para a construção de aspirações, desenvolver instrumentos de trabalho, partilhar experiências, assim como avaliar e afinar propostas e registar estas aprendizagens.
O MOVE quer criar motivos de identificação e orgulho que levem os jovens a sentirem pertença à sua terra, através da criação de condições para que se possam fixar. Temos de investir na cultura, ensino e formação profissional, potenciar o empreendedorismo e a criação de emprego, através da identificação de novos nichos de mercado, no que concerne a actividades com potencial de crescimento no concelho. Acresce a necessidade de criar um espaço para o jovem, com apoio de plataformas digitais, onde estes possam encontrar, designadamente, informações sobre formação, trabalho, ocupação de tempos livres, workshops, turismo, mobilidade e bolsas de estudo. É importante promover projectos específicos, em colaboração com as empresas e os parceiros sociais, que proporcionem aos jovens a descoberta das suas capacidades inovadoras e criativas, através da experimentação.
O MOVE considera, portanto, que os jovens precisam que a Câmara seja um parceiro activo no seu desenvolvimento. O MOVE quer ajudar a construir o futuro, e o futuro passa por todos nós, mas principalmente pelos nossos jovens.

Anabela Pereira
Candidata à Câmara Municipal de Ourém

A hora da candidata

1 - O que a leva a candidatar-se à Câmara Municipal de Ourém?

Candidato-me à Câmara Municipal de Ourém por entender que o MOVE representa a verdadeira oposição na defesa dos interesses das pessoas.
O PS e o PSD são governos que se sucedem um ao outro e que seguem a mesma linha de ação. Se observarmos após 1 ou 2 mandatos sucedem-se, sendo que o PSD executa as obras que o PS deixou projetadas e vice-versa.
Não são a oposição um do outro, mas a extensão um do outro. Ourém precisa de um olhar mais abrangente que veja as pessoas nas suas verdadeiras necessidades e potencialidades, e que tome medidas em função disso.

2 - Qual a primeira medida que tenciona tomar ao nível do concelho de Ourém e de Fátima se for eleita?

Embora saiba as necessidades do concelho, a primeira medida a tomar é inteirar-me dos dossiers. Analisar os vários processos, colocar as coisas em ordem e na direção daquilo que preconizamos para Ourém.
Atendendo a que, aproximadamente, 25 % da população ouriense tem mais de 64 anos, a primeira medida seria no sentido da criação de condições que permitam a sua autonomia e a permanência nas suas casas, enquanto o desejarem, cabendo-nos a nós criar condições de apoio que permitam o respeito pelas pessoas mais velhas.
Acredito que, simultaneamente, deverá pedir-se uma auditoria ao preço da água, entre muitas outras coisas.

Anabela Pereira
Candidata à Câmara Municipal de Ourém

Temos a obrigação de reequilibrar o concelho

Os recentes números dos Censos apenas vieram demonstrar o que todos nós já sentíamos – a dramática quebra de população nas nossas freguesias rurais. A maioria das freguesias viu a sua população cair mais de 10%! Em sentido inverso temos Fátima, e de uma forma menos pronunciada, também Ourém.
Temos assim, no nosso concelho uma espécie de “Interior” que definha e um “Litoral” que prospera. Temos que lutar por um reequilíbrio… um reequilíbrio feito pela positiva e não pela negativa. Fazer um reequilíbrio pela positiva significa atuar para que as cidades de Ourém e de Fátima continuem a prosperar (se possível ainda mais), mas não deixar para trás as restantes freguesias, deixando que estas se tornem cada vez mais um retrato da desolação, do abandono.
Esta é uma situação que não é nova, mas tem-se acentuado nos últimos 10 ou 15 anos. Mas isto não é uma inevitabilidade. Basta que passemos a olhar para as nossas freguesias rurais não como um “fardo” para o concelho, que não contribui com nada e onde se tem que gastar dinheiro em estradas. Há que fazer muito mais… há que alterar esta visão redutora da ruralidade.
Há que descobrir os aspetos em que as nossas aldeias têm vantagens e utilizá-los, melhorando-os e complementando-os, de forma a criar atrativos para a fixação de população jovem e dinâmica… e há tantos fatores que podem ser potenciados… e há tantas formas de atrair e manter os jovens nas nossas aldeias.
Há que dar esperança e alegrias aos mais velhos, cumprindo um papel do qual uma Câmara Municipal ou uma Junta de Freguesia não pode fugir. Os nossos idosos não necessitam apenas de lares, que na cabeça deles são apenas o local onde se espera pela morte… necessitam de alegria; necessitam da segurança de acesso fácil a serviços de saúde; necessitam de segurança; necessitam de carinho.
Todos têm a ganhar com um concelho mais equilibrado… há que fazer muito mais para que o Concelho de Ourém não perca a sua identidade, transformando-o num território onde todos gostem de viver, seja na cidade, na vila ou na aldeia.

Paulo Nunes
Apoiante de Ourém, apoiante dos Oureenses, apoiante do MOVE.
Freguesia de Rio de Couros e Casal dos Bernardos

quarta-feira, setembro 08, 2021

A Fixação de Jovens e o Problema das Telecomunicações

A pandemia veio acelerar um processo que já estava em curso há alguns anos, mas que agora se intensificou de forma extraordinária – o trabalho em casa. Há muito trabalho que pode ser feito em casa com vantagens quer para empregadores, quer para trabalhadores. Há certos tipos de empreendedorismo que, para ser exercido, não necessita de mais do que um computador e uma ligação à Internet.
Mas em muitos lugares do concelho de Ourém tal não é possível porque para o ser há uma condição necessária e obrigatória: a existência de bons acessos às redes móveis e Internet. Não é possível manter e/ou atrair jovens para o concelho, nomeadamente jovens qualificados para as aldeias, sem que nestas exista acesso de Banda Larga de qualidade equivalente à que existe nas cidades. Como podem os jovens fazer trabalho a partir de casa sem um acesso “capaz” às redes de telecomunicações? Como podem os negócios (pequenos e grandes) nascer e desenvolver-se num território onde as telecomunicações são equivalentes às de um país subdesenvolvido? Mas não é só para o trabalho que são necessárias as telecomunicações – o acesso às redes digitais e de telecomunicação passou a fazer parte da vidas das pessoas: não ter acesso fácil à Internet e às telecomunicações móveis é como estar desligado do mundo e os jovens (e menos jovens também) não querem estar desligados do mundo.
Urge dotar todo o território do concelho de infraestruturas de telecomunicações, nomeadamente de fibra ótica em todas as aldeias. Claro que tais infraestruturas são executadas por entidades privadas, fora do âmbito de atuação dos poderes autárquicos. Mas os poderes autárquicos podem desempenhar um papel importante no diálogo com os operadores privados, eventualmente com negociação de contrapartidas que criem maior incentivo ao desenvolvimento das infraestruturas necessárias.
Obviamente, que as telecomunicações não são a solução para o problema da demografia na maior parte do nosso concelho. Mas é um dos fatores imprescindíveis para tal… ou seja, a qualidade das telecomunicações não é condição suficiente, mas é sem dúvida condição necessária.

Paulo Nunes
Apoiante de Ourém, apoiante dos Oureenses, apoiante do MOVE.
Freguesia de Rio de Couros e Casal dos Bernardos

quarta-feira, setembro 01, 2021

É uma honra apoiar o MOVE


Conheço há muitos anos o presidente do MOVE, Dr. Vítor Frazão, não só em termos pessoais, mas também como autarca, primeiro na Junta de Freguesia de Fátima e depois na Câmara Municipal. Também há já muito tempo fui dos primeiros cidadãos oureenses a estar ao seu lado, e inclusivamente incentivei-o a concorrer por um Movimento Independente e de Cidadania que veio a chamar-se MOVE – Movimento Independente.
Tal como ontem, também hoje nutro o mesmo sentimento pelo MOVE, agora nas pessoas da Engª Anabela Pereira, digna candidata à Câmara Municipal de Ourém, do Dr. João Pereira, candidato à Assembleia Municipal, e de todos os candidatos às Juntas de Freguesia, a quem reconheço valor e competências técnicas, políticas e autárquicas.
Em particular, sei que a Engª Anabela Pereira e o Dr. João Pereira se candidatam por entenderem que o MOVE representa a verdadeira mudança na defesa dos interesses das pessoas.
Aliás, deixem-me dizer-vos que Ourém precisa de um olhar mais abrangente, que veja as pessoas nas suas verdadeiras necessidades e potencialidades e que desenvolva um plano estratégico para o concelho, tendo em vista o seu desenvolvimento sustentável.
Acredito que os três eixos prioritários do programa eleitoral que o MOVE e a Engª Anabela Pereira preconizam nestas eleições, ou seja, as “pessoas”, a “sustentabilidade ambiental” e o “desenvolvimento económico”, são pilares fundamentais para o desenvolvimento de Ourém enquanto concelho.
Assim, não é por acaso que o programa eleitoral do MOVE tem como título “por um concelho auto-sustentável e onde seja bom viver”, e como lema “as pessoas são a força que nos MOVE”.
Neste sentido, foi com uma enorme honra que aceitei o convite do MOVE para ser Vice-presidente da sua Comissão de Honra, liderada pela não menos magnífica Lelita, e que será oportunamente dada a conhecer a todos os oureenses.
Termino, não sem antes pedir-vos que divulguem e apoiem as candidaturas apresentadas pelo MOVE, e que nos unamos nesta campanha de cidadania e de pessoas com provas dadas e que vão dar a voz ao povo.

João Silva
Vice-presidente da Comissão de Honra do MOVE
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