segunda-feira, setembro 28, 2020

Gondemaria e Olival


Nos longínquos finais dos anos 1800, as freguesias do Olival e Gondemaria eram das mais populosas do Concelho de Ourém.


Tanto assim que foi pedida a construção de uma escola feminina para servir as 300 meninas que existiam na altura. Tendo sido também pedida uma caixa de correio para a Gondemaria, algo que hoje parece banal, naquele tempo era um serviço apenas criado mediante condições especiais.

A área compreendida pelas freguesias de Gondemaria e Olival possui uma imensa riqueza histórica, parte dela ainda desconhecida mesmo para os habitantes locais. Um dos registos civilizacionais mais antigos diz respeito a mosaicos romanos encontrados no centro da sede da freguesia.

A própria igreja foi fundada em 1210, com o consentimento do rei D. Sancho I e do bispo de Évora, D. Soeiro II. Possui uma grande beleza, mas está à espera de requalificação para voltar a servir o povo. Igualmente, existem várias quintas construídas em datas anteriores a 1500. Portanto, a região tem potencial para criar uma rota de turismo histórico/rural.

Consta-se que a linha de comboios esteve para passar no Olival, tendo havido marcação no terreno para o efeito. No entanto, as condições geológicas e a existência de muita água impediram que o traçado ferroviário se concretizasse.

Em termos demográficos, no decorrer do último século, a população da freguesia do Olival e da Gondemaria sofreram um elevado número de emigrações e envelhecimento da população. Existe actualmente ainda um importante tecido empresarial (outrora mais imenso), que importa apoiar para que permita a fixação das gentes da terra.

 

Ricardo Ribeiro
Membro do MOVE - Movimento Independente
Freguesia de Gondemaria e Olival

quarta-feira, setembro 23, 2020

O Baloiço do "Talegre" dá nova vida a Alburitel


Alburitel, de origem Árabe, é uma Freguesia do Concelho de Ourém, cuja população é acolhedora e trabalhadora, conhecida pelo vinho de Alburitel, onde resistem algumas indústrias, excelente gastronomia e, atualmente, é servida pelo IC9.

De entre outras carências, assinala-se o saneamento que aguardamos chegue rápido!

Três jovens deram largas à sua imaginação e, no “Talegre” (um marco geodésico existente na serra), colocaram de pé o BALOIÇO DO TALEGRE que trouxe consigo a implementação de dois trilhos pela (linda) serra além. Estes trilhos e, essencialmente, o baloiço já se tornaram numa atração turística para locais, nacionais e, inclusivamente, já com muitas visitas de turistas estrangeiros. Terá de se pensar, no futuro, No aperfeiçoamento das condições do parque automóvel e uma infraestrutura logística (Bar/Restaurante) de apoio.

O MOVE - Movimento Independente aproveita esta oportunidade para enaltecer o engenho e arte do João Gonçalves, Francisco Sousa e Ricardo Bento que, com este baloiço (dos maiores de Portugal), colocaram Alburitel no mapa.

 

Célia Reis

Eleita do MOVE – Movimento Independente

Freguesia de Alburitel

segunda-feira, setembro 21, 2020

A juventude e a política


Ouvem-se, diariamente, uma série de promessas políticas, nos diferentes meios de comunicação social, que não chegam a realizar-se. Como consequência, os adultos estão a afastar-se e a desinteressar-se, cada vez mais, pela política local e nacional e “nós jovens”, também nos alheamos.

É por isso, urgente que nós jovens, “Homens e Mulheres do Amanhã”, sejamos agentes ativos de mudança e nos envolvamos mais na política e na sociedade. É necessário, ainda, que nos façamos ouvir, participando ativa e construtivamente na tomada de decisões e na resolução dos problemas que nos afetam e nos preocupam.

Esta pandemia, veio trazer-nos a oportunidade de refletirmos sobre o que queremos para o futuro e nada melhor que colocarmos os nossos sonhos e projetos em prática.

Faço, por isso, um apelo a todos os jovens do concelho de Ourém para que, em primeiro lugar não se deixem acomodar pelos vossos medos e anseios e se façam ouvir ativamente na sociedade, e, em segundo lugar, aconselho que se juntem ao MOVE – Movimento Independente e à JOTAMOVE.

 

Pedro Vieira

Membro do MOVE e da Jota MOVE

Freguesia de Fátima

sexta-feira, setembro 18, 2020

Espaços


A freguesia de Fátima apesar de ter vários recursos que servem a população, continua a ser “pobre” em recursos públicos.

Penso eu, e algumas vezes em conversa com amigos chegamos a essa conclusão.

Porque é que temos de pedir emprestado ou alugar espaços privados para as nossas “coisas” de Fatimenses?

Como por exemplo, lançar um livro, realizar uma exposição, dar uma palestra, uma simples demonstração ou um workshop temático.

Estas “coisas” que alguns de nós Fatimenses fazemos.

Lá temos de nos dirigir ao espaço privado de alguém.

Uma boa biblioteca, um museu, um teatro, à semelhança de outras autarquias, para não falar no tão velho assunto de um jardim/espaço público que possamos usufruir…

Para quando? Não sabemos!

O que sabemos é que vão-se mudando os tempos, vão-se mudando as vontades.

Mas espaço público e de todos faz-nos imensa falta. Temos essa necessidade e essa falta sem ter de recorrer ao privado.

Um bem haja.

 

Miguel Silva

Membro do MOVE – Movimento Independente

Freguesia de Fátima

segunda-feira, setembro 14, 2020

De Tomar a Aljubarrota, Ribeira de Seiça como Margens de Fé no caminho da independência

Vamos começar o percurso da história pela via medieval que ligava Coimbra a Santarém e que passava por Tomar, passando pelas margens da Ribeira de Seiça, e passando pela ponte dos namorados na Corredoura e certamente pelo Castelo de Ourém.

A Carta de Foral é atribuída a Portus de Auren ou Portum Ouréns em 1142, incorporando a região como domínio de Portugal, em 1159, o Castelo é doado à Ordem dos Templários. Acredita-se, que a povoação mais primitiva se localizasse num dos vaus da ribeira de Seiça, provavelmente em algum ponto entre as atuais Sabacheira e  Seiça. 

Sabemos que D. Nuno Alvares Pereira, ou D. Nuno de Santa Maria, tomando a iniciativa de enfrentar as invasões castelhanas, a 10 de Agosto de 1385, acampou junto ao Rio Nabão, na zona de S.Lourenço, e que aí se juntou a ele o Mestre de Avis, O mesmo que haveria de ser rei de Portugal e que um ano antes tinha conquistado a Castela, o castelo e o povoado de Ourém, governado até então pelo irmão de D. Leonor Teles, o Conde de Barcelos D. João Afonso Telo de Menezes.

Mas também as tropas de D. Lopo Dias de Sousa, sétimo e último Mestre religioso, canónico, da Ordem de Cristo que, embora sobrinho de D. Leonor Teles, tomou partido do Mestre de Avis, levando os cavaleiros de Cristo a juntarem-se às hostes de D. Nuno Álvares Pereira e à milícia do Mestre de Avis, para defenderem a soberania portuguesa face às pretensões do rei de Castela.

Ora a ordem de Cristo, foi herdeira absoluta da ordem dos templários, por estratégia de D. Dinis que conseguiu contornar assim a Bula Papal de D. Clemente V, que determinava a extinção da Ordem dos Templários da Europa.

D. Dinis sabia da importância destes estrategas militares (e não só) para a defesa e expansão do território de Portugal.

Lembremo-nos que D. Dinis tinha oferecido o Castelo de Ourém a sua esposa a Rainha Santa Isabel.

D. Dinis protege os Templários, na verdade só muda o nome da ordem, os Cavaleiros do Templo, passam a ser os cavaleiros de Cristo.

E é a partir desta perícia militar e com um enorme conhecimento do território, na sua morfologia, aptidão, das vias de comunicação dos vales e dos montes e na forma como se ligam que D. Nuno de Santa Maria define a estratégia para alcance da independência, mas ele sabia que além de estratégia precisava de um milagre, dada a inferioridade numérica do exército português face ao de Castela! Já na presença de quem considerava rei, dirigiu-se para a Batalha.

Mas como qualquer estratega de xadrez sabe a rainha protege o rei… e o caminho que faz com as suas tropas pelas margens da ribeira de Seiça, acredito que tenha sido de fé e de súplica à rainha, ou não teria parado na Ermida de Santa Maria de Seiça, onde hoje é a Igreja matriz. Curiosamente com um púlpito oriundo da antiga Capela de S. Sebastião (Atouguia), onde o Santo Condestável pernoitou e certamente rezou no dia 11 de Agosto.

E a Rainha protegeu o Rei e legitimou-o bem como a independência de Portugal.

Quero com isto mostrar como o percurso de Tomar, capital dos Templários, está ligado a Ourém e à Batalha, pelas margens da ribeira de Seiça, bem como a entrega pela fé e devoção a Santa Maria.

Como não ligar através de caminhos de peregrinos de Fátima esta história? Se temos o altar do mundo a meio, como não criar albergues de peregrinos em Formigais, Seiça, S. Sebastião e até em Fátima.

Já agora, sabia que a Igreja de Seiça no século XIX acolheu um sino proveniente do Convento de Cristo em Tomar?


Anabela Henriques Pereira

Apoiante do MOVE





sexta-feira, setembro 11, 2020

Manobra simplesmente vergonhosa e traidora da liberdade e da democracia

O MOVE – Movimento Independente, tem agendado para Fátima (respeitando as regras que foram definidas pela DGS para a “Festa do Avante”) um debate sobre esta temática e, de entre outros oradores, convidaremos (embora se adivinhe a resposta) o Sr. Dr. Rui Rio, pelo PSD, o Sr. Dr. António Costa, pelo PS, e, com proeminência, o Exmo Sr. Presidente da República, Dr. Marcelo Rebelo de Sousa.
Não nos calarão, nunca, e o MOVE – Movimento Independente jamais se vergará ou se deixará intimidar pelas leis aprovadas na Assembleia da República, “à medida dos interesses de alguns partidos”, e, muito menos, se subjugará à “injusta parcialidade” do Sr. Presidente da República que, “em pezinhos de lã e não fosse o diabo tecê-las”, se apressou a promulgar o que abaixo se aborda.
Por que razão não se aplica esta “lei da rolha”, do “cala-te e está calado”, do “quero, posso e mando” (agora aprovada à pressa) aos Partidos Políticos e aos candidatos às Presidenciais? Não somos todos portugueses de primeira?
Os Partidos Políticos beneficiam de regalias e facilidades…, mas aos Movimentos Independentes são-lhes colocados, “em abundância”, entraves legislativos, fiscais, financeiros e burocráticos! Por exemplo, em Ourém (com dados de 2016), o MOVE teve de recolher 6.302 assinaturas para apresentar em Tribunal, e assim poder submeter-se a sufrágio.
Como se não fossem ainda suficientes os obstáculos, eis que, no passado mês de Agosto, apanhando os portugueses desprevenidos, uns com o medo das repercussões da COVID-19 e outros de férias, o PSD, com uma proposta tipo “sopa da pedra”, cozinhada com o PS, viram os seus deputados aprovar uma alteração à “lei eleitoral” que visa, tão só e apenas, destroçar e aniquilar ainda mais os Movimentos Independentes.
Sim, “naquela que deveria ser a casa da liberdade e da democracia”, exigem que os Movimentos tenham siglas e símbolos diferentes para a Câmara e para as Assembleias de Freguesia a que se venham a candidatar nas autárquicas de 2021!
Neste caso, ao MOVE é exigida uma sigla e um símbolo para a candidatura à Câmara Municipal e (diferentes) siglas e símbolos para cada uma (permitam-me que repita para cada uma) das 13 Freguesias que compõem o nosso Concelho.
Com medo do resultado das próximas eleições, o PSD e o PS, com esta legislação aberrante, desigual e eivada de “cacicagem”, querem confundir e baralhar os portugueses.
Não nos trucidarão e, mesmo que a voz nos doa, o MOVE concorrerá às eleições Autárquicas do próximo ano (2021) lutando pelo desenvolvimento do nosso Concelho, e bem assim pelos ideais do 25 de Abril.

Vítor Frazão
Presidente do MOVE – Movimento Independente

quinta-feira, setembro 10, 2020

Contributos do MOVE para o Orçamento e GOP 2021-2024

Nota importante: segue o documento enviado pelo MOVE – Movimento Independente para a Câmara Municipal e Comunicação Social.

Exmos.(as) Senhores(as),
O MOVE – Movimento Independente, ao abrigo do Estatuto do Direito de Oposição, apresentou as suas propostas para a elaboração do Orçamento e Grandes Opções do Plano para o período 2021-2024, considerando como relevantes as seguintes temáticas:
1ª – Infelizmente, nos anos anteriores e no que a esta matéria diz respeito, não foi dado realce às nossas sugestões que considerávamos como um contributo válido para uma gestão municipal equilibrada e que, logicamente, visasse o bem-estar e o desenvolvimento do nosso Concelho;
2ª – A pandemia, resultante da COVID-19, destroçou as famílias e o tecido empresarial.
3ª – Num ANO ATÍPICO, a atenção da Autarquia deve voltar-se para a componente social mas, ESSENCIALMENTE, para o setor empresarial que garante a empregabilidade e a sustentabilidade do Concelho.
4ª – Neste contexto, as propostas do MOVE – Movimento Independente, tendo em atenção as receitas diretas do Município, as que provêm do Governo Central e, ainda, as encaminhadas pela União Europeia centram-se no seguinte:
a) Anular e/ou reduzir as taxas e impostos aplicados pelo município;
b) Ressarcir as famílias e empresas do valor das (taxas e impostos) pagas e a pagar durante o presente ano;
c) Aumentar, ao máximo, os apoios - à sociedade e às empresas - com as verbas do poder Central e dos fundos europeus.
Deste modo, o MOVE – Movimento Independente vem por este meio solicitar muito cordialmente a V.Exas. a divulgação do conteúdo da presente nota de imprensa.
Antecipadamente gratos pela melhor atenção que V.Exas. possam dispensar ao assunto, apresentamos os nossos melhores cumprimentos.

Tânia Sá
Vice-Presidente do MOVE – Movimento Independente

terça-feira, setembro 08, 2020

TESTEMUNHO DUM ADERENTE DO MOVE – Movimento Independente

As saudades batiam à porta, - agora -, agudizadas pela COVID 19 e, para “matá-las”, cruzámos umas mensagens, posteriormente complementadas com conversas, para pormos a “escrita” em dia.
Refiro-me ao Dr. António Manalvo, de Caxarias!
Claro que falámos das Eleições Autárquicas de 2021 e, sensibilizado, transmitiu: “Comungo dos ideais de cidadania do MOVE mas, em face das minhas novas funções profissionais e, também, porque estou radicado em Santarém, não poderei alistar-me. Desejo muitas felicidades e êxitos eleitorais aos simpatizantes e candidatos do MOVE. Tentei dignificar Caxarias e foi para mim uma honra ter servido o meu Concelho como Vereador do MOVE, no mandato anterior”.
Ainda, acrescentou: “O MOVE - Movimento Independente… não pode parar… Ourém precisa do MOVE… MOVE, em FRENTE porque é a força que nos MOVE”.
Findei: “Dr. Manalvo, quem agradece a sua contribuição cívica é o MOVE… é a sua Freguesia e o nosso Concelho. Felicidades”.

Vitor Frazão
Presidente do MOVE

domingo, setembro 06, 2020

POLUIÇÃO DA RIBEIRA DE SEIÇA: O voo da Garça




São duros os calcários onde nasce, finos os solos das suas margens e frescas as águas do Agroal, onde desagua na margem direita do Nabão.
Escrever sobre a Ribeira de Seiça é falar da sua nascente na Fonte da Pena, Moita Redonda, de todo o vale torrencial de Alvega, da ribeira das Silveira, que contorna o sopé do lindo Castelo de Ourém e que se junta com a Ribeira de Alvega imediatamente a jusante da capela de São Sebastião, deixando-a ente os seus braços!
Daí seguem juntas rumo a Ourém, tornando-se uma ribeira de água permanente, com margens agrícolas apelativas e férteis, acolhendo quintas e povoados. Recebe a drenagem das encostas do Vilar, Valada, Alburitel. Passa por Seiça, localidade que lhe dá nome, perdendo-o assim que é atravessada pela linha férrea e o limite do concelho para passar a chama-se Ribeira da Sabacheira e a percorrer o Concelho de Tomar.
Os matos mediterrâneos nos calcários da serra ao longo da Fátima e da Atouguia dão lugar a uma galeria ripícola de choupos, freixos, salgueiros e amieiros, no vale de solos férteis, é frequente a presença de plátanos trazidos por donos de quintas algumas com brasão.
Tenho tido o privilégio de passar algum do meu tempo nas suas margens na zona de Seiça.
Animada pela presença da beleza azul e laranja do guarda-rios, que voa sobe a ribeira e olha diretamente o leito. O esquilo, que quando há nozes, não se esconde na sua tarefa de as recolher. Os Corvos, as rolas, e a outra passarada vão cantando conforme o sentir do dia, as cigarras refrescam-se com música e se o calor for muito a música pode ser ensurdecedora...
A águia voa por ali, de vez em quando.
Mas a magia manifeste-se no seu auge, ao fim da tarde, quando a luz fica dourada sobre as folhas das árvores altas e a garça cinzenta, passa no seu voo real, ao silêncio e quietude do seu voo, o ar fica cheio de paz. Também eu me silêncio totalmente...só o olhar acompanha o ritual do seu mergulho majestoso para apanhar a sua lampreia dos riachos, ou outro peixinho, e suavemente janta, retirando-se para o reino misterioso das aves mágicas. Inspiro, volto para casa sabendo que tudo está bem.
Mas este Agosto começou num sábado, triste... Os peixes que na sexta sobreviveram à Garça, estavam mortos no rio, as lampreias e os ruívacos mortos, a água tinha um cheiro diferente, procurei por vida em forma de peixes, mas só encontrei os lagostins, desde aí não voltei a ver mais nenhum peixe morto, mas também não voltei a ver vivos...
E a Garça só a vi mais uma vez, talvez tenha vindo matar saudades e dizer que pesca num outro lugar.
A lampreia dos riachos, Lampetra planeri, é uma espécie em risco, na Península Ibérica apenas são conhecidas duas populações: na ribeira de Seiça e no Rio Olabidea em Navarra!
O que se passou, não sei ao certo, houve certamente uma fonte de poluição aguda, sei que é preciso estarmos todos atentos...
Pode ter sido uma descarga de uma fábrica, uma lavagem de alguma coisa no rio com produtos altamente poluentes.
A ETAR de Seiça, situada a jusante daqui já no concelho de Tomar, tem sido uma fonte grande de poluição desta ribeira e do Nabão, esta ETAR serve a população do nosso Concelho!
Quando empobrecendo um ecossistema, todos ficamos mais pobres. Já deixamos uma pegada ecológica tão pesada, na nossa forma de vida, que este tipo de crimes é inaceitável.
Se não deixarmos peixes nos rios, os nossos filhos não saberão pescar... e a Garça no seu voo de paz, onde está?

Anabela Henriques Pereira
Apoiante do MOVE

Rede Viária ou Rede Diária???

Poderá parecer estranho, este título, mas na verdade não é.
A Rede Viária, todos nós sabemos que tem uma importância enorme no nosso dia a dia, tanto a nível pessoal como a nível profissional.
Mas, sendo algo tão importante para a vida de todos nós, como se encontra? Como tem sido cuidada? Cada um de nós terá a sua opinião, que tem toda a sua validade e importância.
No entanto, talvez seja importante ter em conta os últimos dados estatísticos da ANSR- Autoridade Nacional Segurança Rodoviária, referentes aos anos de 2017 e 2018 no nosso concelho, a nível distrital:
Ano | Acidentes com Vítimas | Vítimas Mortais | Feridos Graves | Feridos Ligeiros
2017 11,9% 7% 9,1% 11,3%
2018 10,2% 14,3% 13,3% 9,1%
No ano de 2017, os acidentes rodoviários registados ocorreram em estradas camarárias ou nacionais, no ano de 2018 apenas 3 ocorreram em vias rápidas (tendo sido 2 na A1 e 1 no IC9).
Como podemos verificar, cerca de 10% da sinistralidade do distrito de Santarém tem ocorrido no nosso concelho. Sendo que o nosso distrito é composto por 21 concelhos, é fácil de perceber que somos um dos concelhos que regista uma maior percentagem de acidentes rodoviários…porquê???
Esta, é sem dúvida a questão. Porquê no nosso concelho?
A resposta a esta pergunta está na segunda parte do título deste artigo, Rede Diária.
A rede de estradas que todos nós utilizamos, deveria ser cuidada/mantida com uma regularidade quase diária, para podermos usufruir de boas condições de segurança nas nossas deslocações pelas várias estradas do nosso concelho.
Vários são os locais (que todos nós conhecemos) que são propícios a acidentes, como por exemplo:
-EN113;
-EN356, em Pinhel;
-EN356, no cruzamento com a Estrada de Fátima, em São Sebastião;
-Estrada da Alvega;
Alguns melhoramentos foram feitos, é certo. Mas com atraso de vários anos e de uma forma provisória. Remedando, o que deveria ser feito e executado de uma forma definitiva.
Outros ainda estão por ser realizados.
Penso que o principal motivo, para este adiamento no cuidado diário da nossa rede de estradas, tem sobretudo a ver com a mentalidade dos nossos governantes a nível autárquico e local. Todos nós sabemos que as maiores intervenções são realizadas (por vezes de uma forma forçada) na ânsia de mostrar obra feita, acontecendo sistematicamente na véspera de eleições.
Será que nos anos anteriores, tudo estava bem? Claro que não.
Mas o que é orçamentado nos anos anteriores raramente é realizado, e desta forma canalizado para ser gasto no ano das benditas eleições.
Certamente, concordará que este é um modelo ultrapassado de governação, que depende apenas de nós para ser alterado.
Portanto, Rede Viária tem de ser Rede Diária, para o meu bem, o seu bem e sobretudo o NOSSO BEM.

Cláudio Clemente
Membro do MOVE - Movimento Independente
Freguesia de Atouguia

Freguesia de Atouguia




Atouguia, foi elevada a freguesia 19 de julho de 1933, e encerra um importante acervo histórico-cultural.
Os topónimos dos lugares de “Escandarão,” “Zambujal” e “Alveijar” sugerem presença Árabe nestas paragens. Certa é a estação romana de Coinas, que se julga ter sido uma vila e é digna do reconhecimento nacional documentado por um belo painel de mosaicos incorporado pelo Museu Nacional de Arqueologia.
Um dos monumentos históricos, ainda existente, é a capela de São Sebastião. posicionada no extenso vale a montante do castelo de Ourém. Desconhece-se a data da sua fundação, mas segundo a tradição por ali pernoitaram as tropas de D. Nuno Álvares Pereira e D. João I a 11 de agosto de 1385, aquando da marcha para a batalha de Aljubarrota. No séc. XVII já sofria do estado de ruína, e hoje, após os ataques das invasões francesas acrescidas à ação nefasta do tempo, o edifício persiste.
As principais atividades económicas da freguesia estão relacionadas com a construção civil, obras públicas e agricultura (nomeadamente a vinha e o azeite). Não podendo ser esquecido a importância do Centro Social Paroquial da Freguesia de Atouguia, na economia e bem-estar das suas gentes.
São vários os locais de lazer existentes na freguesia, onde é possível desfrutar de um bom ambiente e ar puro. Para momentos de confraternização e partilha.

Cláudio Clemente
Membro do MOVE – Movimento Independente
Freguesia de Atouguia

Fátima e as passadeiras





FÁTIMA: PASSADEIRAS, PRECISAM-SE… antes que ocorra algum (outro) acidente!
No cruzamento, da rua Santa Luzia com a rua Santa Clara, em Moita Redonda, Fátima, para além dum enorme (às vezes infernal) tráfego automóvel - ligeiro e pesado - circulam a pé, diariamente, muitas pessoas para os seus trabalhos e alunos que destinam ao Colégio de São Miguel, ao CEF e à Escola de Hotelaria de Fátima.
Acresce o facto - não menos importante - de, pelo mesmo, passarem inúmeros peregrinos, a pé e de viatura, em direção ao Santuário de Fátima que dista daqui (+ ou -) 500m.
O eleito do MOVE - Movimento Independente, na Assembleia de Freguesia de Fátima, já (por várias vezes), pediu passadeiras para o local, mas nada… as Autarquias têm tido vista grossa e feito ouvidos moucos… pura e simplesmente.
Aproxima-se mais um ano letivo! Será que estão à espera dum (outro) acidente?
Embora reconheçamos que outras necessidades existem e que, oportunamente, iremos continuar a reivindicar junto das Autarquias Locais, o MOVE - Movimento Independente, uma vez mais, vem alertar para a colocação, urgente, destas passadeiras.

Thierry Pereira
Eleito do MOVE - Movimento Independente
Freguesia de Fátima.

As vantagens e os perigos da Internet

As redes sociais têm o valor reconhecido de facilmente ligarem as pessoas. Nunca foi tão fácil comunicar, a qualquer momento e em qualquer lugar, como amigos, familiares e mesmo com pessoas que nunca conhecemos pessoalmente.
No entanto, as redes sociais também podem ter lados negativos. Não se esqueça, a sua privacidade é muito mais importante que o número de likes.
- Evite partilhar ou referir algum problema de saúde que tenha. Isto poderá ser utilizado para fins publicitários de produtos que não sejam seguros;
- Preste atenção aos convites de pessoas com as quais não tem nenhum tipo de conhecimento. Por exemplo, convites de pessoas de outros países;
- Nunca forneça informações pessoais a alguém que não conhece suficientemente, por exemplo: número de telefone, morada, se vive sozinho;
- Evite dizer nas redes sociais que vai estar fora de casa vários dias;
- Preste atenção aos jogos e testes (a título meramente de exemplo, testes para saber Quem foi no Passado, Descubra com que flor se parece, ou outro tipo). Ao aceitar e participar neste testes poderá estar a partilhar as suas informações pessoais e as de todos os seus amigos. Leia com atenção o contrato de participação. Não é necessário participar em todos os jogos e testes que aparecem nas redes sociais, e os seus amigos também vão agradecer.

Ricardo F. Ribeiro
Membro do MOVE - Movimento Independente
Freguesia de Gondemaria e Olival
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