quarta-feira, março 31, 2021

Atouguia, uma freguesia dormitório?


A freguesia de Atouguia tem vivido desde sempre “entalada” entre Ourém e Fátima. Pode parecer um lamento ou uma crítica, mas na realidade não o é.
A sua posição geográfica é na verdade uma mais valia, pois está junto aos dois principais centros urbanos do nosso concelho. No entanto, ano após ano, a freguesia tem perdido população e o seu núcleo empresarial tem vindo a perder cada vez mais a sua expressão.
A crise económica de 2008 foi mais um duro golpe na economia local e nacional, provocando o encerramento de empresas e consecutivamente a emigração significativa de famílias na freguesia e em todo o concelho. Neste momento, penso que não deverá haver numa dezena de empresas com mais de 10 colaboradores, na freguesia de Atouguia.
Como todos sabemos o futuro prepara-se com antecedência, e para podermos colher temos de semear. Por isso, cabe-nos perguntar o porquê de não existirem mais empresas a beneficiar da localização estratégica da nossa freguesia? Há muitos anos atrás, seguramente mais de 15, houve um esboço para a criação de uma zona industrial, relativamente perto ao atual nó do IC 9, na localidade do Escandarão. Não sabemos porquê, mas este projeto nunca avançou. Em qual gaveta (da junta ou da câmara) terá ficado (provavelmente debaixo de outros papéis) esse projeto…. É verdade que não podemos construir zonas industriais em todos as freguesias, mas na verdade, qual delas terá uma localização mais vantajosa?
É ainda mais incompreensível, se pensarmos que nos quarenta e seis anos de democracia, poucos foram os anos em que a cor partidária da junta de freguesia foi diferente da cor partidária da câmara municipal. Portanto, houve condições para poder levar este projeto a bom porto.
Tempo é dinheiro!! Como todos nós já ouvimos dizer desde tenra idade. E no mudo dos negócios, este “ditado” é ainda mais premente. Estar a cerca de trinta minutos de Leiria, é diferente de estar a uma hora, tal como estar a hora e meia de Lisboa é diferente de estar a duas horas….
Devemos e podemos criar condições, para que num futuro próximo a freguesia de Atouguia deixe de ser apenas um local de passagem, entre Ourém e Fátima. Mas um local onde as pessoas se dirijam, para trabalhar, fazer negócios, etc… ou em caso contrário, será cada vez mais, apenas uma freguesia dormitório das cidades de Fátima e Ourém.

Cláudio Clemente
Membro do MOVE - Movimento Independente
Freguesia de Atouguia

segunda-feira, março 29, 2021

Desertificação das nossas aldeias

Apesar de se pretender identificar como um concelho do Litoral, imune a muito do que se passa no Interior do país, o que é facto é que essa “imunidade” não existe. De facto, quando falamos em envelhecimento da população ou em desertificação do território, Ourém, à semelhança do Interior, sofre fortemente deste fenómeno altamente penalizante a diversos níveis. Contudo, este problema no nosso concelho não é sentido da mesma forma em todo o território. Enquanto freguesias como Fátima ou Nossa Senhora da Piedade continuam a crescer em termos demográficos, ou outras como Caxarias, Alburitel, Atouguia e Nossa Senhora das Misericórdias têm conseguido resistir, há também aquelas onde as perdas populacionais são assustadoramente graves. Todas as freguesias a norte do concelho, a que se juntam as freguesias de Espite, Matas, Cercal e Seiça, têm vindo a sofrer quebras de população gigantescas. Os últimos censos disponíveis (2011) já indicavam isso, e os censos de 2021 demonstrarão que este problema se agravou ainda mais. E se analisarmos alguns lugares que até à década de 1980 ou 1990 gozavam de pujança, mesmo após a “sangria” da emigração das décadas de 1960/70, atualmente estão quase desertos, e em menos de 10 anos poderão mesmo desaparecer.

Não se compreende como é que as autoridades municipais pouco ou nada fazem para impedir esta situação. A maioria destas aldeias tem estado votada ao abandono por quem tem a missão, ou melhor, a obrigação por zelar pelo bem-estar de todos. Há necessidades básicas que não estão satisfeitas em inúmeras aldeias como se estas pertencessem a um país subdesenvolvido. E não é por falta de recursos ou de meios – é sobretudo por falta de critérios de sensatez e de equilíbrio na gestão e distribuição dos ditos recursos.

Temos um concelho fortemente desequilibrado e um concelho desequilibrado não é um concelho saudável. Se alguém estiver com metade do corpo no forno do fogão e a outra metade no congelador, a temperatura média pode ser boa, mas essa pessoa não estará certamente confortável. Temos que entender o concelho de Ourém como o corpo de uma pessoa – cada parte do corpo até pode necessitar de cuidados específicos, mas não podemos centrarmo-nos unicamente no penteado do cabelo ou na maquilhagem do rosto, esquecendo-nos de algo tão básico como uns sapatos para os pés.

Um corpo com tratamento equilibrado de todas as suas partes é certamente mais saudável… um município também.

Paulo Nunes
Apoiante de Ourém, apoiante dos Oureenses, apoiante do MOVE Freguesia de Rio de Couros e Casal dos Bernardos

quarta-feira, março 24, 2021

O Cruzeiro do Pontão, em Matas


Dou hoje relevo a este cruzeiro, construído em 1963, que considero um património de grande simbologia religiosa para as gentes da nossa terra.
Desde os primórdios do mundo, o povo, simples e humilde, sempre seguiu a Deus, e, para manifestarem a sua religiosidade, construíram templos onde veneravam os Santos, recordavam os falecidos e faziam as suas orações.
De entre os templos de maior e menor dimensão, por norma edificados nos centros das aldeias, destacam-se as ermidas, capelas e igrejas para os encontros comunitários, e, ao longo dos caminhos agrícolas, erigiram pequenos oratórios, alminhas e cruzeiros.
Quando iam e regressavam do campo, porque se vivia do amanho da terra (agricultura) e do pastoreio dos rebanhos para matarem a fome à família, paravam os carros de bois ou de burro, tiravam os carapuços ou boinas e ajoelhavam-se diante do CRUZEIRO DO PONTÃO para rezarem um PATER-NOSTRE (Pai Nosso) pelas Alminhas dos seus entes-queridos.
Na atualidade, há ainda pessoas que junto deste CRUZEIRO DO PONTÃO depositam flores trazidas dos campos ou apanhadas nos seus jardins.
Pelo respeito que este CRUZEIRO nos merece, PROPONHO QUE A AUTARQUIA zele o espaço que o envolve e o mantenha digno.

Matilde Ferreira
Membro do MOVE – Movimento Independente
Freguesia de Matas e Cercal

segunda-feira, março 22, 2021

O MOVE e a emigração


O MOVE – Movimento Independente, de matriz cívica e humanista, não só pugna pela proximidade às populações, como homenageia os cidadãos Oureenses que se destacam na sociedade. Hoje, achei por bem dar relevo aos Emigrantes do nosso Concelho, sem esquecer Alburitel, que, desde a ditadura até à atualidade, se disseminaram, por conta e risco, pelos cinco cantos do mundo.
A história deve reconhecer aos emigrantes, de ontem e de hoje, o seu incontornável valor: pelo envio das divisas para seu país de origem, constituindo, assim, um dos pilares da economia nacional e local; porque se tornam um sustentáculo para o desenvolvimento e construção da nossa terra e um elo de ligação intercultural e geracional, e ainda porque foram e são uma referência ao nível laboral e a sua experiência foi e é uma mais-valia.
Eis, um poema, de um autor anónimo (1981), dedicado aos Emigrantes:

«ANGÚSTIA NO DESPEDIR

O tempo é de guerra e miséria
E, de boca vendada, chorosa vai a vida.
Já não balouço os filhos, nem os ouço soluçar,
E o pão, não o tenho, nem o há para lhes dar.
Rebentam-me as lágrimas finais,
Batem-me, no coração, as saudades e os ais,
E a pequenada, nos meus braços, desesperada
Grita, chora e outras coisas mais.
Enrola-se-me a mente, enfurecida,
E, para retroceder, sem forças, não sou capaz.
Mulher, pobre, mas sem vergonha, vou partir,
Mas, a despedida não é morrer,
É esperança de voltar e regressar em paz.
Não vos digo Adeus, mas até já.
Frenético, no comboio, deslizou o meu destino».

Célia Reis
Eleita do MOVE - Movimento Independente
Freguesia de Alburitel

sexta-feira, março 19, 2021

Feliz dia do Pai


Venho por este meio desejar a todos os oureenses um feliz dia do Pai.
Vocês são os heróis dos vossos filhos seja em que altura for.
Obrigado pela paciência.
Obrigado pelo vosso carinho.
Obrigado pela vossa disponibilidade.
Obrigado pelo vosso apoio incondicional.
Obrigado por nos ajudarem a crescer em saúde e sabedoria.
Obrigado por nos mostrarem que nesta vida tudo é possível.
Que tenhamos a consciência e a noção que ser Pai não é quem "nos faz", mas sim quem nos cria.
Parabéns a todas as Mães que também fazem o papel de Pai.
Eu como Pai também é o meu desejo transmitir tudo o que acho correcto e benéfico para o meu filho e depois possa também ele ser pai e transmitir esses mesmos valores e atitudes.
Um Bem Haja a todos os Pais.

Miguel Silva
Membro do MOVE - Movimento Independente
Freguesia de Fátima

segunda-feira, março 15, 2021

Movimento das Mulheres do MOVE


As eleições autárquicas são já em Outubro próximo (a menos que venham a ser adiadas) e, à medida que os dias passam, perfilam-se as candidaturas à Câmara, à Assembleia Municipal e às Juntas de Freguesia.
Apresentam-se a sufrágio os Partidos Políticos, alguns deles com décadas de existência, e os Movimentos Independentes constituídos por grupos de cidadãos.
Na minha opinião, os Movimentos independentes, sem filiação partidária, são uma opção de que os cidadãos usufruem para escolherem as pessoas que vão gerir os destinos das nossas populações.
No entanto, os maiores Partidos Políticos da Assembleia da República, com medo de perderem o seu poder, em Julho passado, aprovaram um conjunto de alterações à Lei Autárquica que visa dificultar – diria até asfixiar – as candidaturas dos Movimentos Independentes.
Trata-se de uma atitude repugnante, vergonhosa e antidemocrática.
Foi tão revoltante que – EM BOA HORA E HONRA LHE CAIBA – a Sra. Provedora de Justiça decidiu pedir a fiscalização da constitucionalidade dessas alterações à Lei Autárquica.
As mulheres têm um papel importante na sociedade e na política!
POR ISSO, TRÊS RAZÕES ME LEVARAM A ACEITAR PRESIDIR AO MOVIMENTO DAS MULHERES DO MOVE:
1º Os ideais de matriz cívica deste Movimento Independente (não é um Partido Político);
2º Resultar de um Grupo de Cidadãos do nosso Concelho;
3º Reconhecer o esforço com que se debatem, perante a injustiça da Lei e as vantagens dos Partidos Políticos.
Neste contexto, dentro das minhas possibilidades, predisponho-me a ajudar o MOVE e, desde já, DEIXO AQUI O DESAFIO ÀS MULHERES OUREENSES que adiram ao MOVIMENTO DAS MULHERES DO MOVE (MOVIMENTO 3 Ms).

Sandrina Lourenço
Apoiante do MOVE e Presidente do Movimento das Mulheres do MOVE
União das Freguesias de Freixianda, Ribeira do Fárrio e Formigais

sexta-feira, março 12, 2021

Objectivos de desenvolvimento sustentável

Moinhos da Fazarga à procura de nova vida


Moinhos há muitos… E na Moita Redonda existem quatro à espera que alguém lhes dê uma nova vida!
O tempo vai passando e estes moinhos vão ficando irreconhecíveis, transformados em montes de pedras e despercebidos a quem passa por eles. Moinhos que teriam todo o gosto de existir, como antigamente, ou apenas serem lugar de visita ou simplesmente contadores da sua história a quem não teve, nem terá, a oportunidade e privilégio de os ver trabalhar.
Moinhos que correm o risco de fazer, apenas parte do imaginário de quem sonha. Moinhos que teimam em não desaparecer e que, num grito de desespero, vão pedindo dignidade para a sua existência e para a sua zona envolvente.
Pelo nosso país há trabalho feito, existem moinhos recuperados, mas há muitos a recuperar e os da Fazarga não são indiferentes. Há vidas vividas, entres os moinhos, que a história deve perpetuar no tempo. Histórias vulgares ou talvez contos de fadas a quererem renascer nos sonhos.
O site turismo.ourem.pt, do Município de Ourém, refere os moinhos da Fazarga como ponto de interesse e cita, ainda, que um deles (vidé foto acima) é propriedade do município e onde funcionou um núcleo do museu municipal.
Deixo a seguinte sugestão: Mais do que divulgar, importa que o Município recupere e dignifique o seu próprio património, assim como crie incentivos/apoios permitindo que os restantes proprietários zelem pelos moinhos ao lado, ajudando, assim, a recordar a história dos nossos antepassados.

Pedro Vieira
Presidente da Jota MOVE e Membro do MOVE – Movimento Independente
Freguesia de Fátima

quarta-feira, março 10, 2021

Há ou não há democracia em Portugal?


A palavra “DEMOCRACIA” resulta do latim “democratia” ou do grego “demokratia” que, decompondo-se em “demos (povo) + kratia (poder)”, significa que a soberania é exercida pelo povo, através dos seus representantes.
Infelizmente, o PSD e o PS, com medo de perderem o poder nas Eleições Autárquicas de outubro próximo, aprovaram, em Julho passado, uma lei “ferida de inconstitucionalidade”, coarctando a liberdade aos MOVIMENTOS DE CIDADÃOS que, por direito próprio, desejam candidatar-se.
Sim, cria dificuldades intransponíveis pelo que a Associação Nacional dos Movimentos Independentes, em nome de PORTUGAL, deu um grito de revolta e exige que seja reposta a LIBERDADE, A DEMOCRACIA E A IGUADADE resultantes do 25 de Abril.
Essa lei (reformulada) baixará à Assembleia da República e os Movimentos Independentes, que aumentarão no País, fruto deste atentado antidemocrático, vão andar atentos e tomarão a sua posição até ao dia 31 do corrente.
Esta atitude, para além de ficar com quem a praticou, caiu muito mal no seio do POVO PORTUGUÊS que, garantidamente, tirará as suas ilações.
UMA COISA É CERTA: O MOVE – Movimento Independente NÃO BAIXARÁ OS BRAÇOS, NEM CALARÁ A SUA VOZ, ATÉ QUE ESTA LHE DOE.

Manuel Simão
Apoiante do MOVE – Movimento Independente
União das Freguesias de Rio de Couros e Casal dos Bernardos

segunda-feira, março 08, 2021

Ao dificultarem o MOVE - Movimento Independente, mais ele se afirma junto do povo

Ao tomar conhecimento, através da Comunicação Social, da legislação aprovada em Julho passado, que dificulta a ação dos Movimentos Independentes, fiquei insatisfeita com a postura dos Partidos “do sistema” que a propuseram e aprovaram.
De um dia para o outro, a Associação Nacional dos Movimentos Independentes levantou a voz contra esta (injusta) lei, pois afronta a Democracia, a Liberdade e a Igualdade de oportunidades conquistadas com o 25 de Abril de 1974 e consignadas na Constituição Portuguesa.
OS PORTUGUESES NÃO GOSTARAM DESTE ATROPELO E, ATENTOS QUE ANDAM, NAS ELEIÇÕES SABEM BEM ONDE VOTAR.
Sem que o esperasse, vieram convidar-me para apoiante do MOVE – Movimento Independente, e, depois de explicados e lidos os seus princípios (orientadores) de matriz cívica, DECIDI ACEITAR O CONVITE, predispondo-me a colaborar no que estiver ao meu alcance.
Há uma grande diferença entre os Partidos Políticos e os Movimentos Independentes, pois enquanto os primeiros dependem de estruturas nacionais, já os Movimentos dependem de pessoas (da nossa terra) que conhecemos, de quem sabemos o currículo e a quem podemos contatar, em caso de necessidade.
Estou disposta a trabalhar em equipa e a fazer o meu melhor!
E por que hoje é dia da Mulher, desejo a todas as Mulheres um feliz dia e toda a felicidade do mundo!

Elisabete Costa
Apoiante do MOVE – Movimento Independente
União das Freguesias de Gondemaria e Olival

sábado, março 06, 2021

História da nossa terra


Todos conhecemos a riqueza patrimonial do nosso Concelho e, em particular, da Freguesia de Nª Sª das Misericórdias onde, para além dos vestígios, se levanta, altaneiro, o Castelo de Ourém, o Paço do Conde, o Terreiro (miradouro de ímpar paisagem), a Colegiada e as pegadas dos Dinossáurios.
Por aqui veranearam e se fixaram vários povos, de entre os quais os Romanos e os Árabes, cujo legado patrimonial é visível, e bem assim as suas influências a todos os níveis.
Mas, pode julgar-se que, antes destas invasões, a nossa atual Freguesia estava virgem de povoamento humana, mas não é assim!
Há uns tempos, numa conversa com entendidos na matéria, percebi que estas paragens haviam sido habitadas há milhões de anos.
Por achar interessante, decidi trazer a público que numa habitação em ruínas, nas proximidades do Sobral, foi encontrado uma enxó (artefacto de pedra polida), (1) que se admite ser do Neolítico Médio (um dos períodos da Pré-História).
Apresenta-se em bom estado de polimento, verde por fora e escuro por dentro, com a face superior lascada, o gume é vivo e não “mordido” e não apresenta marcas de percussão.

(1) In, “OS ARTEFACTOS DE PEDRA POLIDA DO ALMONDA AO ZÊZERE”, de Júlio Manuel Pereira, 1999.

Aurélio Vieira
Apoiante do MOVE – Movimento Independente
Freguesia de Nossa Senhora das Misericórdias

quinta-feira, março 04, 2021

O MOVE valoriza os idosos e a sua simbologia


À beira da estrada passou uma vizinha que me descreveu as dificuldades com que se está a deparar, e bem assim a sua família!
O relógio avançava no tempo, mas eu parei para escutar as suas histórias e memórias e, ao despedir-se, afirmou: “Ai que saudades do passado, ai que medo do presente e das privações causadas por esta Pandemia e ai que angústia do futuro”. Encorajei-a, dizendo: “Cada idoso encerra, em si mesmo, uma singularidade específica que, invisível aos nossos olhos, mas percetível à nossa sensibilidade, merece ser respeitada”. Provei-lhe, também, que são dignas de mérito as lições de tenacidade, as provas de coragem perante as doenças, as tristezas e solidão, e ainda os ensinamentos que nos dão sobre a vida.
Lá nos separámos e, tocada no íntimo pelo reconhecimento das suas obras, dedico esta modesta reflexão aos IDOSOS do nosso Concelho, em particular aos da Freguesia da Atouguia.
Vergo-me à sua experiência, à sua força e forma de lutar, inclino-me ainda perante a sua capacidade de não se resignarem perante as dificuldades e interiorizo a sua sentimentalidade e religiosidade.
Em simultâneo, cada idoso encerra, em si mesmo, uma singularidade específica que, invisível aos nossos olhos, mas percetível à nossa sensibilidade, merece ser respeitada, como são também dignas de mérito as lições de tenacidade, de coragem perante as doenças, tristezas e solidão, e ainda os ensinamentos sobre a vida.
O MOVE – Movimento Independente dará voz às palavras dos Idosos e à simbologia dos seus sorrisos, dignificará o seu passado, valorizará as suas vitórias, ajudá-los-á nos seus sofrimentos e contribuirá para que, mental e psicologicamente, não se deixem abater!

Orlanda Sá
Apoiante do MOVE – Movimento Independente
Freguesia de Atouguia
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