segunda-feira, novembro 30, 2020

Educação para a cidadania - linhas orientadoras


«Visando a construção sólida da formação humanística dos alunos, para que assumam a sua cidadania garantindo o respeito pelos valores democráticos básicos e pelos direitos humanos, tanto a nível individual como social, a educação constitui-se como uma ferramenta vital.

Deste modo, no contexto escolar os professores têm como missão preparar os alunos para a vida, para serem cidadãos democráticos, participativos e humanistas, numa época de diversidade social e cultural crescente, no sentido de promover a tolerância e a não discriminação, bem como de suprimir os radicalismos violentos».

Assim, os alunos devem ser capazes de:

• compreender a cidadania como participação social e política, assim como exercício de direitos e deveres políticos, civis e sociais, adotando, no dia-a-dia, atitudes de solidariedade, cooperação e repúdio às injustiças, respeitando o outro e exigindo para si o mesmo respeito;

• posicionar-se de maneira crítica, responsável e construtiva nas diferentes situações sociais, utilizando o diálogo como forma de mediar conflitos e de tomar decisões coletivas;

«O exercício da cidadania implica, por parte de cada indivíduo e daqueles com quem interage, uma tomada de consciência, cuja evolução acompanha as dinâmicas de intervenção e transformação social. A cidadania traduz-se numa atitude e num comportamento, num modo de estar em sociedade que tem como referência os direitos humanos, nomeadamente os valores da igualdade, da democracia e da justiça social».

Assim, os alunos devem ser capazes de:

• perceber-se integrante, dependente e agente transformador do ambiente, identificando seus elementos e as interações entre eles, contribuindo ativamente para a melhoria do meio ambiente;

• desenvolver o conhecimento ajustado de si mesmo e o sentimento de confiança em suas capacidades afetivas, física, cognitiva, ética, estética, de inter-relação pessoal e de inserção social, para agir com perseverança na busca de conhecimento e no exercício da cidadania;

«A escola constitui um importante contexto para a aprendizagem e o exercício da cidadania e nela se refletem preocupações transversais à sociedade, que envolvem diferentes dimensões da educação para a cidadania, tais como: educação para os direitos humanos; educação ambiental/desenvolvimento sustentável; educação rodoviária; educação financeira; educação do consumidor; educação para o empreendedorismo; educação para a igualdade de género; educação intercultural; educação para o desenvolvimento; educação para a defesa e a segurança/educação para a paz; voluntariado; educação para os media; dimensão europeia da educação; educação para a saúde e a sexualidade».

Fonte: DGE – Dezembro 2012

Maria José de Almeida
Membro do MOVE – Movimento Independente
Freguesia de Nª Sª da Piedade

sexta-feira, novembro 27, 2020

Ruínas de Seiça

Hoje, venho falar novamente de património. Quero dar a conhecer mais uma riqueza da nossa freguesia de Seiça. Foi descoberto quando fizeram obras na estrada nacional 113-1 principal via da freguesia, decorria o ano de 2011, confesso que fiquei surpreendida com a data, passaram tão rápido estes nove anos. Estas obras de requalificação tiveram acompanhamento arqueológico e ainda bem que assim foi.

Devido a esse acompanhamento foram descobertos vários artefactos arqueológicos que relatam a nossa história desde a pré-história até ao século XIX, todo o material encontrado está em exposição, na Casa Museu de Seiça que foi inaugurada em 2017 mesmo ao lado destas ruínas de que vos falo.

Para além dos artefactos, também foi encontrada uma estrutura de um edifício construído em pedra calcária e sem qualquer tipo de argamassas, ao que parece seria as fundações do edifício; Identicamente foi encontrada uma talha de tamanho considerável, mas fragmentada nas imediações; assim como cerâmicas de construção e domésticas; instrumentos; objetos de metal; ossos; e até mesmo uma moeda entre outros.

No entanto, não sendo possível expor a estrutura arqueológica porque iria se degradar ainda mais com a erosão, foram usados procedimentos técnicos, para a preservação das ruínas, estando estas protegidas por uma zona ajardinada.

Ficando assim desta forma como vemos na foto.

Gostaria muito de que se chegasse a uma solução em que fosse possível preservar este património tão rico e ao mesmo tempo podermos visitar e apreciar o que a nossa história nos deixou, acredito que aquele pequeno espaço tenha muito para nos contar sobre os Romanos, sobre o terramoto de 1755 ou até mesmo sobre a invasão Francesa em 1810.

Referências: Sinalética presente no local, setembro de 2017

Sandra Vieira
Apoiante do MOVE



sexta-feira, novembro 20, 2020

Justiça (Autárquica) precisa-se…


Tal como aqui se publicou na passada quarta-feira, dia 18, consta que, após as Presidenciais, descerá ao Parlamento uma proposta de Lei que visa restituir (às Freguesias) a autonomia perdida em 2013, MAS COMENTA-SE QUE NÃO VAI SER GENERALIZADA A TODAS ELAS.

A ser aprovada esta Lei, (pessoalmente, tenho a certeza que sim) prevê-se a sua aplicação nas próximas eleições autárquicas de (+/-) Outubro de 2021.

Mas,… MAS, diz-se por ai, (estou a vendê-la como a comprei), que DUAS (02) destas cinco freguesias: CASAL DOS BERNARDOS, CERCAL, FORMIGAIS, GONDEMARIA E RIBEIRA DO FÁRRIO, continuarão - (tal como estão agora) - “em UNIÃO de FREGUESIAS”, isto é, sem autonomia.

O MOVE entende que os Oureenses (nomeadamente os das Freguesias referenciadas) devem ficar alerta para, no momento certo, fazerem vingar os seus direitos, evitando que lhes passe ao lado a derradeira hipótese de voltarem a ser autónomas.

Só há uns prejudicados: as populações dessas freguesias que ficam sem o seu eleito mais próximo e veem relegada a história das suas terras.

Entendemos que as populações, com capacidade de organização e argumentação, deverão pugnar pela reposição “do passado recente”, porque, se nada for feito, (na hora), tão depressa (repito, tão depressa), alcançarão a vitória que, agora, poderá estar ao seu alcance.

Sei, todavia, que “vai ser difícil vencer as leis que vêm do alto”, contudo, como dos fracos não reza a história, certamente, irão defender a memória dos seus antepassados!

O MOVE – Movimento Independente, como no passado, defenderá as 18 Freguesias e colocar-se-á ao lado das populações (Freguesias) a quem vier a ser coarctada a sua autonomia.

Vítor Frazão
Presidente do MOVE

quarta-feira, novembro 18, 2020

Faça-se justiça... as populações merecem!



DEVOLVA-SE a autonomia às Freguesias de CASAL DOS BERNARDOS, CERCAL, FORMIGAIS, GONDEMARIA E RIBEIRA DO FÁRRIO que, com a aplicação da Lei 11-A/2013, 28 de Janeiro (1) que decretou a reorganização administrativa do território a nível nacional, viram retirada a sua autonomia.

Aliás, o MOVE – Movimento Independente, na altura, criticou com veemência (oralmente e por escrito) a redução das 18 para 13 freguesias e a prová-lo, o seu símbolo (ainda hoje) corresponde ao mapa com as 18 freguesias.

Se a máxima popular diz que: “O POVO É QUEM MAIS ORDENA”, o MOVE contrapõe: “O PODER, OS INTERESSES E OS LOBBYS IMPÕEM-SE AO POVO”.

PERGUNTA-SE: “o que ganhou o País com a supressão/união de Freguesias?

AFIRMA-SE: “Quem perdeu foram as populações (do Portugal profundo) que se depararam sem a presença do Presidente da Junta, o eleito mais próximo… mais presente… aquele que, em momentos difíceis (caso desta Pandemia), é carteiro, amigo, familiar, confidente,… etc.

SIM, o que esteve na base daquela reorganização foram (apenas e tão só) razões economicistas em detrimento da proximidade dos eleitos aos eleitores.

AO QUE CONSTA, após as Presidenciais, descerá ao Parlamento uma proposta de Lei que visa restituir (às Freguesias) a autonomia perdida em 2013, MAS… MAS…

(1) Lei de suporte: 22/2012, de 30 de Maio e proposta UTRAT (Unidade Técnica para a Reorganização Administrativa do Território), de 02/11/2012.

Vítor Frazão
Presidente do MOVE

segunda-feira, novembro 16, 2020

Escola Autárquica online


Foi-me pedido que, enquanto formador da Escola Autárquica, fizesse um primeiro balanço desta nova experiência que está a ser a leccionação das aulas via Online, por força da Pandemia que vivemos, e que nos colocou o desafio de encontrarmos uma alternativa às aulas presenciais, que, todos concordamos, é o método ideal de aprendizagem.

Ora, volvido quase um mês sobre o início desta 2.ª Edição da Escola Autárquica, considero que a experiência está a ser francamente positiva, não só pelo número de visualizações e pelo alcance que as aulas estão a ter, que é bastante elevado, como pelo número de interacções que as várias publicações vão gerando entre as pessoas. Aliás, muitas têm sido as mensagens que temos recebido, no sentido de nos questionarem sobre aspectos ligados às aulas e aos respectivos conteúdos.

Razão para tão grande sucesso julgo que podemos apontar a especificidade e a aplicabilidade prática dos conteúdos aqui disponibilizados, os quais preenchem uma lacuna evidente no ensino destas matérias, especialmente do ponto de vista autárquico, o que vai ao encontro das necessidades sentidas quer pelos candidatos aos órgãos autárquicos, quer por aqueles que já os exercem.

Vamos continuar, portanto, na senda da formação técnica dos nossos candidatos e de todos aqueles que se interessem por estas questões, pois entendemos que só assim melhoraremos as suas competências e aptidões para o exercício dos cargos.

Na verdade, candidatos melhor preparados tomam decisões mais esclarecidas e acertadas. E, com isso, ganham eles próprios, mas também os cidadãos e a democracia.

João Pereira
Vice-presidente do MOVE

quarta-feira, novembro 11, 2020

O Seminário de Aldeia Nova







Neste artigo damos a conhecer um pouco da história do Seminário Apostólico Dominicano de Aldeia Nova, ou como era mais conhecida - A Casa da Criança.
Situada no lugar de Aldeia Nova pertencente ao Olival.
Inaugurada em Abril de 1967, a Casa da Criança começou por ser um Seminário Apostólico Dominicano e mais tarde uma instituição particular de solidariedade social pertencente à rede da Obra do Frei Gil. Este Seminário Dominicano dedicava-se à recolha e abrigo de crianças/jovens abandonados e desprotegidos, do sexo masculino. O lema desta instituição regia-se pelo acolher de todos os carenciados, acolher com amor, todos aqueles que foram violentados pelo abando e que poderiam ter neste abrigo o carinho, a família perdida, um porto seguro, a dignidade humana e uma condição cristã.
Aquando da sua inauguração vivia uma centena de crianças nesta instituição. Em 2004 eram perto de 40 residentes. Actualmente esta instituição encontra-se encerrada. No entanto, consta-se que tem existido encontros anuais de antigos residentes, facto que demonstra a importância que esta casa teve na vida de muita gente.
Por este Seminário passaram pessoas que dedicaram parte da sua vida a esta causa. Como o exemplo do Frei Alberto Carvalho e o Frei João Domingos, ilustrados nas fotografias.
Em 2015 foi inaugurada a estátua de Frei João Domingos Junto à casa da Criança. Em 2016, ex-seminaristas e população do Olival homenagearam o Frei Alberto Carvalho com uma escultura localizada na entrada da capela de Aldeia Nova.
Nota adicional, no lugar da actual capela antes já existia outra, mas por estar em estado de degradação foi demolida.

Ricardo Ribeiro
Membro do MOVE - Movimento Independente
Freguesia de Gondemaria e Olival

sexta-feira, novembro 06, 2020

Alburitel e o seu povoamento

Quanto mais se lê, mais se aprende e, a propósito de Alburitel, muitos de nós julgamos que esta região terá sido povoada no tempo dos nossos antepassados não muito longínquos mas, como se vai provar, não é assim!


Há muitos séculos atrás, por estas paragens, que hoje são o nosso berço, passaram outros povos de diversas áreas do planeta, com civilizações diferentes e (alguns) com intuitos conquistadores, como os Árabes donde provem o nome de Alburitel.

Curiosamente, há dias, li: “nas proximidades de Alburitel (atual) foram recolhidos três artefactos de pedra polida, nomeadamente, três machados, encontrados em locais diferentes, um deles com particularidades de “corisco” ou seja uma “pedra de raio”(1).

Conclusão: no mínimo, fomos povoados no período da “pedra polida”, isto é, no NEOLÍTICO (uma das Idades da Pré-História) que entremeou os anos 10.000 a 5.000 a.c.

Com este meu (simples) contributo, alerto para o facto de, em futuras movimentações de terras, poderem vir a aparecer outros artefactos, tais como: fragmentos de rochas, fósseis, etc,.

(1) Pereira, Júlio Manuel: OS ARTEFACTOS DE PEDRA POLIDA DO ALMONDA AO ZEZERE (Marcas do Povoamento da Região), 1999

Célia Reis
Eleita do MOVE - Movimento Independente
Freguesia de Alburitel

quarta-feira, novembro 04, 2020

Dinamização de Aljustrel

Um dos lugares mais antigos da nossa freguesia, e que não podemos descuidar.
Na minha opinião podem-se fazer determinadas sugestões.
Um lugar com tanta história e vivência, que tal recriarmos “Aljustrel no início do séc. XX”.
Um fim de semana em que todos iríamos viver o espírito e os costumes daquele tempo.
Iria chamar ainda mais visitantes à aldeia. Seria uma experiência fabulosa.
Outra sugestão, valorizar a loca do cabeço.
Sítio mítico onde de acordo com os pastorinhos se deu a 1ª e a 3ª aparição do anjo, e onde se protegiam muitas vezes da chuva.
Também se vê em alguns lugares deste país várias cabines públicas de livros, e na minha opinião acho que é uma ideia fantástica para se colocar em Aljustrel. Iria incentivar a leitura e troca e partilha de livros.
Também se colocaria lá informação sobre a Freguesia de Fátima e outras informações de relevo.
E quando uma pessoa pesquisa por Aljustrel na internet encontra pouca informação e dispersa.
Poderia-se efectuar um site oficial sobre Fátima e aglutinar toda a informação.
Também se poderia criar uma exposição fotográfica de Aljustrel e Fátima nas paredes e fachadas de algumas casas, ou em quiosques virtuais que se poderiam colocar em pontos estratégicos.
Esses quiosques poderiam ser hotspots de acesso a internet, onde o usuário teria de colocar o seu email e assim constituir uma base de dados onde se poderiam enviar informações de relevo sobre Fátima e outros assuntos.
Um bem-haja.

Miguel Silva
Membro do MOVE – Movimento Independente
Freguesia de Fátima

segunda-feira, novembro 02, 2020

Optei, conscientemente, pelo MOVE - Movimento Independente

EIS, em síntese, AS RAZÕES DA MINHA ESCOLHA POLÍTICA…
O MOVE – Movimento Independente:

1. É a 3ª força política no espetro autárquico do nosso Concelho, e isto é comprovadamente verdade;
2. Assenta numa matriz cívica, defende uma missão de proximidade às populações e ergue a bandeira dos valores humanistas e da liberdade;
3. Tem raiz LOCAL, isto é, TEM A SUA GÉNESE NO NOSSO CONCELHO E SÓ DEPENDE DE SI PRÓPRIO, contrariamente aos Partidos Políticos que recebem instruções das Comissões Distritais e Nacionais;
4. Esclarece os seus princípios programáticos antes de convidar as pessoas a aderir, e não promete nada em troca;
5. Criou uma Escola Autárquica (já a funcionar via Online nesta Página de Facebook), através da qual proporciona aos candidatos conhecimentos teóricos e práticos sobre matérias ligadas à gestão autárquica;
6. Está a elaborar programas eleitorais (para as Juntas de Freguesia e Câmara Municipal) que vão ter a participação dos MOVISTAS e, fundamentalmente, das populações (via Online, dadas as circunstâncias impostas pela Pandemia), competindo à Direção, em tempo oportuno, divulgá-los publicamente;
7. Deu-me toda a liberdade para me exprimir e defender os interesses e as necessidades das populações da União de Freguesias de Gondemaria e Olival.

Por estas razões, estou disponível para dar toda a colaboração em prol da minha Freguesia e do meu Concelho, e desafio outros a fazê-lo!

Adriano Viera
Apoiante do MOVE – Movimento Independente
Freguesia de Gondemaria e Olival
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