A caixa de pandora
O texto que se segue foi publicado na Edição de 21 de Fevereiro de 2014 do Jornal Notícias de Ourém, o qual constitui a sequência de textos que irão sendo ali publicados e aqui transcritos na íntegra.
"Coluna do Meio
A caixa de pandora
1. Mais um Voto de
Reconhecimento Público aprovado por unanimidade foi apresentado pelo MOVE na
Câmara Municipal, desta feita dirigido ao ex-vereador José Alho pela sua
nomeação para o cargo de Adjunto da Presidente da Câmara Municipal de Abrantes,
funções de âmbito regional que este oureense vai passar a desempenhar e que,
estou certo, dignificarão a nossa terra e serão uma mais-valia para o concelho
de Ourém. Impõe-se, por isso, felicitar o próprio e deixar os votos de muitos
sucessos para esta sua nova experiência.
2. Por cá, os ânimos
continuam ao rubro e a perseguição política ao MOVE não pára de provocar
tempestades. Nem por acaso, o meu caríssimo vizinho da “Coluna da Direita”
dizia há dias que no Outono de 2009 assistiu-se a uma verdadeira “trovoada
Fonseca” no concelho de Ourém, referindo-se à vitória histórica do Partido
Socialista e à derrota do seu partido, o PSD, que, também nem por acaso, tinha na
altura à cabeça precisamente o homem de quem agora muito se fala, ou seja, Vítor
Frazão!
Eu diria até mais: mas
que grandessíssima trovoada aquela! Na verdade, também eu tenho na memória
aquele ano de 2009 e a “hecatombe política” gerada pelo “furacão socialista”,
ao ter ganho as eleições autárquicas desse ano e afastado o PSD há já cerca de
três décadas no poder. Foi um autêntico vendaval, muitos até disseram que o 25
de Abril havia chegado finalmente a Ourém!
Ora, a verdade é que o
PS apresentou nessas eleições, para mandatário da sua candidatura, uma destacada
figura do PSD Ourém, a qual, tal como Vítor Frazão, também se chateou com este
PSD e bateu com a porta. A este propósito, é legítimo então perguntar: é ou não
é verdade que, ainda nesse ano de 2009, uma outra figura proeminente do PSD se
fartou de desabafar publicamente nas vésperas das eleições, descascando no seu
próprio partido e em algumas figuras destacadas da direcção, com isso
denegrindo a imagem do PSD e contribuído para a sua derrota? E o que dizer das
mensagens privadas enviadas para altos quadros do PS, aquando dos debates entre
os candidatos, a aconselhar os dirigentes socialistas a explorar nesses debates
os “pontos fracos” do candidato Vítor Frazão?
Do ponto de vista desta
figura proeminente do PSD, a “caixa de pandora” foi aberta! Não terão sido
aqueles também sinais claros de apoio ao candidato socialista Paulo Fonseca em
2009? E agora com o MOVE, já é diferente? Já é um “arco-íris” tricolor que
passou do azul ao laranja e do laranja ao rosa? Ou um “arco-íris” que nem
sequer tem cor? Não, nada disso. O “arco-íris” de Vítor Frazão tem todas as
cores, porque todas as cores são importantes e fazem falta ao “arco-íris”. E
também tem o verde, que é a cor da esperança, e o branco, o vermelho e o preto,
que são as cores do MOVE.
Bem, de qualquer
maneira, é sabido que não existem pessoas intocáveis e que “quem desdenha quer
comprar”. Para além disso, “enquanto o pau vai e vem, folgam as costas”. Só
tenho pena é que estas manigâncias políticas contra o MOVE façam os seus
autores perder tempo precioso que podiam estar a dedicar à busca das melhores
propostas que defendam realmente os interesses dos oureenses. Se estas figuras
do PSD gastam todo o seu tempo a atacar Vítor Frazão e o MOVE, então quando é
que se preocupam com as pessoas? Sobra-lhes tempo?
3. Pela parte que toca
ao MOVE, semana após semana tenho vindo aqui a dar nota de alguma da actividade
política que este movimento de cidadãos tem desenvolvido, de Outubro para cá,
nos vários órgãos autárquicos para que foi eleito, pois isso para nós é o
fundamental".
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