O MOVE
– Movimento Independente, tem agendado para Fátima (respeitando as
regras que foram definidas pela DGS para a “Festa do Avante”) um debate sobre
esta temática e, de entre outros oradores, convidaremos (embora se adivinhe a
resposta) o Sr. Dr. Rui Rio, pelo PSD, o Sr. Dr. António Costa, pelo PS, e, com
proeminência, o Exmo Sr. Presidente da República, Dr. Marcelo Rebelo de Sousa.
Não nos calarão, nunca, e o MOVE – Movimento Independente jamais se vergará ou se deixará
intimidar pelas leis aprovadas na Assembleia da República, “à medida dos
interesses de alguns partidos”, e, muito menos, se subjugará à “injusta
parcialidade” do Sr. Presidente da República que, “em pezinhos de lã e não
fosse o diabo tecê-las”, se apressou a promulgar o que abaixo se aborda.
Por que razão não se aplica esta “lei da rolha”, do
“cala-te e está calado”, do “quero, posso e mando” (agora aprovada à pressa)
aos Partidos Políticos e aos candidatos às Presidenciais? Não somos todos
portugueses de primeira?
Os Partidos Políticos beneficiam de regalias e
facilidades…, mas aos Movimentos Independentes são-lhes colocados, “em
abundância”, entraves legislativos, fiscais, financeiros e burocráticos! Por
exemplo, em Ourém (com dados de 2016), o MOVE teve de recolher 6.302
assinaturas para apresentar em Tribunal, e assim poder submeter-se a sufrágio.
Como se não fossem ainda suficientes os obstáculos,
eis que, no passado mês de Agosto, apanhando os portugueses desprevenidos, uns
com o medo das repercussões da COVID-19 e outros de férias, o PSD, com uma proposta
tipo “sopa da pedra”, cozinhada com o PS, viram os seus deputados aprovar uma
alteração à “lei eleitoral” que visa, tão só e apenas, destroçar e aniquilar ainda
mais os Movimentos Independentes.
Sim, “naquela que deveria ser a casa da liberdade e
da democracia”, exigem que os Movimentos tenham siglas e símbolos diferentes
para a Câmara e para as Assembleias de Freguesia a que se venham a candidatar
nas autárquicas de 2021!
Neste caso, ao MOVE é exigida uma sigla e um
símbolo para a candidatura à Câmara Municipal e (diferentes) siglas e símbolos
para cada uma (permitam-me que repita para cada uma) das 13 Freguesias que
compõem o nosso Concelho.
Com medo do resultado das próximas eleições, o PSD
e o PS, com esta legislação aberrante, desigual e eivada de “cacicagem”, querem
confundir e baralhar os portugueses.
Não nos trucidarão e, mesmo que a voz nos doa, o
MOVE concorrerá às eleições Autárquicas do próximo ano (2021) lutando pelo
desenvolvimento do nosso Concelho, e bem assim pelos ideais do 25 de Abril.
Vítor Frazão
Presidente
do MOVE – Movimento Independente
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