A
pandemia mundial que todos nós estamos a vivenciar, veio reestruturar as nossas
relações pessoais e sociais, tendo sido necessário a adoção de medidas de
proteção à doença que impactaram diretamente o nosso quotidiano, levando a um
distanciamento social.
O
distanciamento social foi recomendado para toda população com o objetivo de
evitar a disseminação da doença. Para os idosos um dos grupos de risco, foi e
continua a ser necessário atenção redobrada.
A
maioria dos idosos ficaram e continuam longe da família, longe dos filhos, dos
netos.
A
Pandemia, trouxe com ela, riscos de depressão, isolamento. As Instituições
viram-se a braços com interrogações, apesar do trabalho social, ser mesmo isso,
minimizar situações ao nível psicológico, evitar o isolamento, neste momento,
tudo isso se agravou, por mais iniciativas que se tome, os idosos começam a
ficar muito ansiosos, precisam de tocar fisicamente os seus filhos, os seus
netos, os seus familiares, voltar às suas rotinas.
É
frequente eles nos dizerem que já passaram por muito e que ganharam as lutas,
mas neste momento esta luta está a tornar-se mais complicada, eles estão mais
vulneráveis e um simples beijo vale ouro! Esta batalha está a ser mais difícil
de ultrapassar!
Há que
agradecer a todos aqueles que estiveram e continuam a estar na linha da frente,
aqueles que dão o melhor de si, em prol dos Idosos, que deixaram as suas
famílias para “trás” para se dedicarem de corpo e alma aos nossos idosos!
Ana
Ferreira
Membro
do MOVE - Movimento Independente
Freguesia
de Fátima
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