Na minha
humilde opinião ser Jovem nos tempos que correm é muito diferente (e de que
maneira), do ser jovem nos tempos dos nossos pais e avós, tão diferente nos
objectivos como nas vivências, salvo raras exceções.
O mundo
anda numa mudança constante dia após dia. O que era moda nesses tempos agora
deixou de ser. O mundo passou de analógico para tecnológico. Que diferença
abismal!
Vivemos
numa aldeia global.
Esta é a
primeira geração que nasceu com um smartphone e a internet. As noticias viajam
a velocidades nunca vistas, e quase no momento em que estão a acontecer do
outro lado do mundo se pode ver naquele pequeno ecrã.
Os
jovens têm smartphones sempre com muitas aplicações abertas e conseguem andar
na rua enquanto fazem pesquisas instantâneas, ao contrário da nossa geração
onde para isso teríamos de ir para uma biblioteca desfolhar uma centena de
livros.
O tempo
que passei a desfolhar livros e a tirar fotocópias para realizar trabalho
exibido em cartolina.
Eu até
me atrevo a chamá-los de “geração GOOGLE”.
Até com
os próprios amigos falam online e poucas vezes cara-a-cara, o contacto fisico,
uma proximidade é-lhes difícil. Para conviverem não combinam passeios, nem
pequenos encontros. Combinam sim, idas a concertos, bares e coisas de
multidões, onde se podem camuflar sentimentos, ter novas experiências…
Esta
nova geração não se importa com os estereótipos que agora vão perdendo um pouco
de peso, como comprar carro, ou comprar uma casa. As compras que realizam são
escrutinadas ao máximo. Até comparador de preços existem para ir verificando a
flutuação do preço do artigo especifico.
Também
tenho a consciência que “os jovens são o futuro” e é bom que se comecem a
desenvolver políticas, que façam com que eles se desenvolvam, se impulsionem e
descubram o seu verdadeiro potencial.
A sua
participação ativa é essencial, “não se podem encostar a sombra da bananeira”,
eles são os principais interessados nestas políticas, o futuro é deles. Também
eles têm de ter “voto” na matéria X, Y ou Z e dizer e fazer as suas escolhas.
Associações
juvenis seja elas recreativas ou políticas são de extrema importância.
A nossa
juventude poderá mudar o mundo, irão criar novas tecnologias, fazer aparecer
novas modas e tendências, nascerão de certeza novos ídolos, mas ser jovem vai
ser sempre ser jovem, e muitas coisas que aconteceram na juventude ficarão para
sempre marcadas na vida de cada um.
Ai se
por vezes nós pudéssemos falar (ahahah).
Tudo têm
o seu tempo e lugar, e o tempo bem repartido chega para tudo, já dizia o meu
querido avô.
Por isso
que saibam viver com sabedoria e consciência, e que Deus os ajude e aos que
conviverem/dependerem deles (nós no futuro).
Um
abraço a esta juventude.
Miguel
Silva
Membro
do MOVE - Movimento Independente
Freguesia
de Fátima
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