O MOVE – Movimento Ourém Vivo e Empreendedor, o Dr. Vítor
Frazão e todas as pessoas que, com maior ou menor visibilidade, se identificam
com este movimento independente de cidadania, têm sido, ao longo das últimas
semanas, alvo do escárnio e das mais ridículas exprobrações, mormente por parte
de figuras ligadas ao PSD/Ourém, mas não só. O chorrilho de críticas, ofensas e
despautérios tem assumido tamanhas proporções, que não se chega bem a perceber
onde acaba a pura estupidez destas graciosas pessoas e começa a sua demência
congénita. São figurinhas torpes, velhacas e vingativas, puras marionetas formatadas
a granel para servirem de mensageiros da desgraça e lançarem uma campanha
rasteira contra pessoas que, tendo obviamente os seus defeitos, são honestas e deveriam
merecer mais consideração e respeito.
E tudo isto porquê, perguntam vocês? A razão é muito
simples: porque o PSD/Ourém não conseguiu digerir e engolir até hoje a derrota
que sofreu nas últimas eleições autárquicas, certamente por ter deitado os
foguetes antes da festa, por ter pensado que o processo eleitoral seriam favas
contadas, por ter menosprezado a força dos seus adversários e, talvez mais
importante que tudo, por ter subestimado a inteligência do Povo do concelho de
Ourém.
Esta infantilidade política, esta inexperiência ou erro de
cálculo saiu-lhes caro, demasiado caro, o que originou a queda do “império
senhorial” em que se encontravam entronizados e mergulhados, e que julgavam ter
perpetuamente na mão. Só que, como se usa dizer, o Povo é quem mais ordena! Se Abraham Lincoln fosse vivo, diria certamente
a este propósito algo do género: “Vossas Excelências podem enganar uma pessoa
por muito tempo, algumas por algum tempo, mas não conseguem enganar todas as
pessoas por todo o tempo”!
Uns, a coberto do anonimato cobarde, outros de “fronha” bem
vincada e exposta, ensaiam uma diatribe monstruosa e persecutória. Esta espécie
de masturbação psicológica degenerativa, sorumbática e virulenta constitui o
espelho que reflecte a vossa insignificância e mediocridade. Vossas Excelências
julgam que, com isso, expiam os vossos infectos pecados? Ó, meu Deus, mas em
que mundo eles vivem? Será que pensam
que por dizerem mil vezes uma mentira ela se transformará numa verdade
absoluta? Ó patranha oca, ó triste graça a vossa…
Vossas Excelências sois a vossa própria desgraça. O
revanchismo está em vós, não nos outros. Sois vós que cavais a própria tumba e,
ingloriamente, haveis de cair nela – qual soldado raso descambado numa
trincheira. E não é presságio nem praga, não, é apenas a marca indelével do
vosso miserável tempo.
Dizer-se que se foi ao circo assistir à tomada de
posse dos eleitos democraticamente é um sinal claro e típico dos ditadores, e
de quem não respeita, não sabe o que é nem como funciona a democracia. Para
estas Excelências, recomenda-se vivamente que passem os olhos pela obra do
pensador político, historiador e escritor francês Alexis de Tocqueville,
intitulada “Da Democracia na América”, e embrenhem-se no texto, muito extenso,
é certo (são quase novecentas páginas de pura narrativa absolutamente
deliciosa, onde prima a ausência de imagens), mas que vos irá enriquecer, tanto
humana como intelectualmente. É um bocado “carote”, mas poderão adquirir o
livro aqui.
Como muito bem poderia ter dito o nosso querido e saudoso
VASCO SANTANA… Palhaços há muitos, seus
PALERMAS!!!