Actividade política 3
O texto que se segue foi publicado na Edição de 25 de Julho de 2014 do Jornal Notícias de Ourém, o qual constitui a sequência de textos que irão sendo ali publicados e aqui transcritos na íntegra.
"Coluna do Meio
Actividade política 3
Na senda do que tem
sido a actividade política do MOVE, vale a pena recordar hoje uma declaração de
voto apresentada pelo vereador Vítor Frazão em relação a uma proposta da actual
maioria levada à reunião da Câmara Municipal do passado dia 17 de Junho, e que
tem a ver com uma alteração da estrutura orgânica da Câmara Municipal por via da
criação de uma nova divisão, em concreto uma Divisão de Atendimento ao Público.
Na verdade, refira-se
que Vítor Frazão votou contra esta proposta (independentemente de entender o
espírito que presidiu à ideia dos proponentes), e fê-lo com base num
pressuposto fundamental que não podemos ignorar: a crise económica do país
continua a apelar à contenção nas despesas!
Em alternativa à
proposta apresentada, Vítor Frazão contrapôs duas soluções possíveis: a
primeira hipótese, é recolocar aqueles serviços noutras unidades orgânicas, com
as quais haja proximidade funcional, e já existentes na estrutura funcional da
Câmara, optimizando também os Coordenadores Técnicos das secções. Deste modo, a
Secção de Recepção passaria a estar adstrita ao Senhor Presidente da Câmara,
possibilitando-o aferir em tempo real o pulsar da funcionalidade dos serviços
da Câmara, a Secção de Taxas e Licenças adstrita à Divisão de Gestão
Financeira, a Secção de Fiscalização à Divisão de Gestão Urbanística e a Secção
de Contencioso ao Departamento de Administração e Planeamento.
A segunda hipótese, é a
criação de um Gabinete de Atendimento ao Público (GAP), recorrendo a pessoal já
existente nos quadros da Câmara.
Refira-se ainda – e
nunca é demais lembrar – que os pressupostos que fundamentam a tomada de
posição de Vítor Frazão não podem deixar de reflectir a crise económica do
país. Por essa razão, optando-se por uma daquelas alternativas, estar-se-ia a
poupar o vencimento de mais um Chefe de Divisão, cujas economias poderão,
assim, ser canalizadas para outros fins.
Por outro lado, a
criação de um Gabinete em vez de uma Divisão, permitiria anular a despesa com
pessoal, já que este seria recrutado do quadro orgânico da Câmara, o que
acabaria por constituir até um estímulo para os próprios.
Já para não falar que
se evitaria o alargamento da estrutura orgânica dos serviços da Câmara, já com
um Departamento e 10 Divisões.
Não menos importante,
os serviços a aglutinar na Divisão a criar, agilizar-se-ão com coerência
funcional em qualquer uma daquelas duas alternativas.
Fica aqui mais este
registo da actividade política que o MOVE vem desenvolvendo, sinal de que o
caminho se faz caminhando. Daqui resulta também que o MOVE continua a ser fiel
aos seus princípios. Ao votar contra aquela proposta, Vítor Frazão fê-lo à luz
dos superiores interesses dos munícipes. Já o fez no passado, e continuará a
fazê-lo no futuro".
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