Pela defesa da cultura
O texto que se segue foi publicado na Edição de 28 de Junho de 2013 do Jornal Notícias de Ourém, o qual constitui a sequência de textos que irão sendo ali publicados e aqui transcritos na íntegra.
"Coluna do Meio
Pela defesa da cultura
“Uma das maiores riquezas de uma nação, de um país, é a sua História e a
sua cultura. São bens inalienáveis que formam a sua identidade e que marcam
indelevelmente, para o bem ou para o mal, a história de um povo”. Foi assim
que iniciei o texto número dois, aqui publicado no passado dia 24 de Maio.
É nesta linha que uma das
ideias que o MOVE – Movimento Ourém Vivo
e Empreendedor e o Dr. Vítor Frazão
têm para o nosso concelho, é a preservação da identidade histórico-cultural, do
património arquitectónico, natural e gastronómico que caracteriza a já longa
História do Povo e do concelho de Ourém. Indiscutivelmente, as “Festas da
Cidade” desempenham um papel importante nessa preservação, e foi isso que
aconteceu nas últimas semanas, ficando, mais uma vez, demonstrado que o
concelho de Ourém, em geral, e as nossas freguesias, em particular, continuam
dinâmicas e a valorizar as suas tradições ancestrais e a sua cultura.
Assim sendo, é
importante também registar aqui o trabalho árduo e abnegado de inúmeros
cidadãos oureenses, muitos dos quais cidadãos anónimos, mas também dos
presidentes de Junta e dos membros das associações e colectividades que, nas
suas freguesias, não quiseram deixar de dar o seu contributo para a
concretização dos vários eventos culturais que foram tendo lugar, ao longo das
últimas semanas, um pouco por todo o concelho.
Na incursão que fiz por
alguns dos eventos a que tive oportunidade de me deslocar, o que pude constatar
foi isso mesmo: senti o pulsar do Povo, que não fica resignado diante das
dificuldades, e que ainda está cheio de vitalidade para continuar a dignificar
a sua história; vi um “caldo de cultura”, nas suas múltiplas vertentes, desde o
teatro, a dança, a música ou a gastronomia, passando pelas actividades económicas,
desportivas e culturais, até aos eventos de âmbito social e político; e vi
também alguma intranquilidade e falta de esperança das pessoas quanto ao
futuro, um certo receio de que a pequena luz que vêem ao fundo do túnel seja
afinal a do combóio que está prestes a vir ao nosso encontro e a esmagar-nos.
Ora, o MOVE – Movimento Ourém Vivo e Empreendedor
e o Dr. Vítor Frazão, não se
apresentam nas próximas eleições autárquicas como parte do problema, mas antes
como parte da solução. Sendo o MOVE
um movimento INDEPENDENTE e da CIDADANIA, compete-lhe também pugnar,
de forma intransigente, pela defesa do vastíssimo património histórico, arquitectónico,
natural, cultural e gastronómico do concelho de Ourém, tornando-o num valioso
contributo para o desenvolvimento e a dignificação do nosso concelho, não
esquecendo, obviamente, as pessoas.
Este compromisso é
assumido paralelamente a um outro desafio que temos todos pela frente: a
preservação e dignificação deste vastíssimo património passa, igualmente, pelo
apoio concedido a todas as 18 freguesias do concelho, requerendo que olhemos
para elas, não como parentes pobres da democracia, mas antes como parceiros estratégicos de cooperação.
É, por isso, que o MOVE e o Dr. Vítor Frazão defendem a nomeação de
um Vereador com a competência específica para, por exemplo, acompanhar a
dinâmica das freguesias do “norte do concelho”, no sentido de minimizar a sua
interioridade e incrementar o seu desenvolvimento.
Sobre este designado
“Vereador do Norte” e o seu papel no contexto das freguesias voltarei a
falar-vos nos próximos textos".
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