Das razões do apoio
O texto que se segue foi publicado na Edição de 24 de Maio de 2013 do Jornal Notícias de Ourém, o qual constitui a sequência de textos que irão sendo ali publicados e aqui transcritos na íntegra.
"Coluna do Meio
Das razões do apoio
Uma das maiores
riquezas de uma nação, de um país, é a sua História e a sua cultura. São bens
inalienáveis que formam a sua identidade e que marcam indelevelmente, para o
bem ou para o mal, a história de um povo.
É desse país chamado
Portugal de que vos quero hoje aqui falar, com a sua grandiosa Epopeia dos
Descobrimentos, que permitiu dar novos mundos ao mundo e construir um Império
histórico, do qual, por exemplo, os Palop’s ainda hoje testemunham os feitos
heróicos dos portugueses.
Porém, como hoje
sabemos, esta página dourada de Portugal começou a depauperar-se e a população
a viver empobrecida, aculturada e ancorada numa perseguição incompreensível e
injustificável perpetrada pela PIDE, que a levou a emigrar pelos cinco cantos
do mundo.
E fora também o tempo
da guerra colonial a separar as famílias, a ceifar a vida a muitos mancebos, a
tornar o luto um flagelo nacional. No país, reinava e ecoava, por isso, um
clima de revolta contra o status quo
instalado, revolta essa instigada em grande medida pelos partidos políticos
existentes, os quais, apesar de silenciados e com os seus líderes exilados,
desempenharam aqui um papel importante.
Através da chamada
“Revolução dos Capitães”, operada em 25 de Abril de 1974 – há, portanto, 39
anos –, devolveu-se ao povo português a liberdade e a democracia, há muito tão
desejadas. Em consequência, houve a necessidade de proceder a eleições livres e
democráticas, onde fosse dada a voz ao povo e tendo este a oportunidade de
escolher os seus legítimos representantes locais e nacionais.
Na verdade, durante
esta fase, os partidos políticos desempenharam um papel preponderante e
decisivo na construção da democracia em Portugal. Não obstante, e com o andar
dos tempos, a crise e a crescente descredibilização dos partidos e dos
políticos fizeram com que se aposte, cada vez mais e sobretudo nas eleições
autárquicas, em pessoas com provas dadas.
Eis que surge, assim, e
pela primeira vez em Ourém, um MOVIMENTO
de cariz INDEPENDENTE – o MOVE (Movimento Ourém Vivo e Empreendedor) – que apresentará, nas
próximas eleições autárquicas, não só candidaturas à Câmara Municipal e
Assembleia Municipal, como ainda às Juntas de Freguesia onde houver cidadãos
que para o efeito se apresentem e queiram dignificar este projecto.
Neste sentido, nas
próximas eleições o MOVE levará a
efeito uma campanha séria e honesta, uma campanha de proximidade ao povo
oureense e pautada pela humildade, em face da crise que assola o país. São
estes pontos de honra que caracterizam o MOVE,
mas também o propósito de trabalhar em prole do nosso município, aproveitando
as múltiplas qualidades e competências de cidadãos e cidadãs do nosso concelho,
empenhados em apresentar aos oureenses um programa humanista, racional,
exequível e que dê prioridade aos interesses das populações e ao
desenvolvimento do nosso concelho.
Estas e outras razões
levam-me, portanto, a acreditar neste projecto e a considerar que ele
representa uma mais-valia para o concelho de Ourém e para as suas gentes. E,
através do MOVE, considero igualmente
que o Dr. Vítor Frazão é a pessoa certa para enfrentar o enorme desafio que
temos todos pela frente".
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