terça-feira, fevereiro 25, 2014

A caixa de pandora

O texto que se segue foi publicado na Edição de 21 de Fevereiro de 2014 do Jornal Notícias de Ourém, o qual constitui a sequência de textos que irão sendo ali publicados e aqui transcritos na íntegra.

"Coluna do Meio
A caixa de pandora
1. Mais um Voto de Reconhecimento Público aprovado por unanimidade foi apresentado pelo MOVE na Câmara Municipal, desta feita dirigido ao ex-vereador José Alho pela sua nomeação para o cargo de Adjunto da Presidente da Câmara Municipal de Abrantes, funções de âmbito regional que este oureense vai passar a desempenhar e que, estou certo, dignificarão a nossa terra e serão uma mais-valia para o concelho de Ourém. Impõe-se, por isso, felicitar o próprio e deixar os votos de muitos sucessos para esta sua nova experiência.
2. Por cá, os ânimos continuam ao rubro e a perseguição política ao MOVE não pára de provocar tempestades. Nem por acaso, o meu caríssimo vizinho da “Coluna da Direita” dizia há dias que no Outono de 2009 assistiu-se a uma verdadeira “trovoada Fonseca” no concelho de Ourém, referindo-se à vitória histórica do Partido Socialista e à derrota do seu partido, o PSD, que, também nem por acaso, tinha na altura à cabeça precisamente o homem de quem agora muito se fala, ou seja, Vítor Frazão!
Eu diria até mais: mas que grandessíssima trovoada aquela! Na verdade, também eu tenho na memória aquele ano de 2009 e a “hecatombe política” gerada pelo “furacão socialista”, ao ter ganho as eleições autárquicas desse ano e afastado o PSD há já cerca de três décadas no poder. Foi um autêntico vendaval, muitos até disseram que o 25 de Abril havia chegado finalmente a Ourém!
Ora, a verdade é que o PS apresentou nessas eleições, para mandatário da sua candidatura, uma destacada figura do PSD Ourém, a qual, tal como Vítor Frazão, também se chateou com este PSD e bateu com a porta. A este propósito, é legítimo então perguntar: é ou não é verdade que, ainda nesse ano de 2009, uma outra figura proeminente do PSD se fartou de desabafar publicamente nas vésperas das eleições, descascando no seu próprio partido e em algumas figuras destacadas da direcção, com isso denegrindo a imagem do PSD e contribuído para a sua derrota? E o que dizer das mensagens privadas enviadas para altos quadros do PS, aquando dos debates entre os candidatos, a aconselhar os dirigentes socialistas a explorar nesses debates os “pontos fracos” do candidato Vítor Frazão?
Do ponto de vista desta figura proeminente do PSD, a “caixa de pandora” foi aberta! Não terão sido aqueles também sinais claros de apoio ao candidato socialista Paulo Fonseca em 2009? E agora com o MOVE, já é diferente? Já é um “arco-íris” tricolor que passou do azul ao laranja e do laranja ao rosa? Ou um “arco-íris” que nem sequer tem cor? Não, nada disso. O “arco-íris” de Vítor Frazão tem todas as cores, porque todas as cores são importantes e fazem falta ao “arco-íris”. E também tem o verde, que é a cor da esperança, e o branco, o vermelho e o preto, que são as cores do MOVE.      
Bem, de qualquer maneira, é sabido que não existem pessoas intocáveis e que “quem desdenha quer comprar”. Para além disso, “enquanto o pau vai e vem, folgam as costas”. Só tenho pena é que estas manigâncias políticas contra o MOVE façam os seus autores perder tempo precioso que podiam estar a dedicar à busca das melhores propostas que defendam realmente os interesses dos oureenses. Se estas figuras do PSD gastam todo o seu tempo a atacar Vítor Frazão e o MOVE, então quando é que se preocupam com as pessoas? Sobra-lhes tempo?
3. Pela parte que toca ao MOVE, semana após semana tenho vindo aqui a dar nota de alguma da actividade política que este movimento de cidadãos tem desenvolvido, de Outubro para cá, nos vários órgãos autárquicos para que foi eleito, pois isso para nós é o fundamental".

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