quinta-feira, setembro 05, 2013

O poder da paixão

O texto que se segue foi publicado na Edição de 16 de Agosto de 2013 do Jornal Notícias de Ourém, o qual constitui a sequência de textos que irão sendo ali publicados e aqui transcritos na íntegra.


"Coluna do Meio
O poder da paixão
Deixem-me dizer-vos, sem falsas modéstias, que parto para estas eleições autárquicas com a firme convicção de que estarei à altura dos desafios que irei encontrar pela frente, mas também com a certeza de que os munícipes da nossa freguesia estão prontos para experimentar uma nova forma de estar na política: ela será, pois, descontraída, descomplexada, sem preconceitos e, sobretudo, apaixonada.
E digo apaixonada, porque tenho o hábito de levar a sério todos os projectos que abraço, muito por força da vontade férrea de querer estar à altura das responsabilidades e não desiludir as pessoas. Ora, é por isso que a minha candidatura à Assembleia de Freguesia de Nossa Senhora da Piedade é, também ela, uma candidatura perseverante e apaixonada! E o mesmo se diga em relação a todas as outras candidaturas que o MOVE – Movimento Ourém Vivo e Empreendedor apresentará a sufrágio nas próximas eleições autárquicas de 29 de Setembro.
Como muito bem salienta Gary Hamel, autor norte-americano e um dos “gurus” da estratégia e da gestão moderna, “a paixão pode levar as pessoas a fazerem coisas estúpidas, mas é o ingrediente secreto que transforma a tentativa em concretização. Quem tem paixão supera os obstáculos e recusa-se a desistir”. Acresce que a “paixão é contagiosa e torna a cruzada de uma pessoa num movimento de massas”. Tal como escreveu o romancista inglês E. M. Forster, “uma pessoa com paixão é melhor do que quarenta meramente interessadas”.
A verdade, porém, é que a paixão não é um conceito estanque ou privatístico da gestão das empresas, podendo e devendo aplicar-se também à gestão da coisa pública ou ao exercício da actividade política. Este é precisamente um dos conceitos que me comprometo a impregnar na vida pública da nossa freguesia, sempre procurando fazer as coisas com a paixão suficiente para levar as pessoas a acreditar que é possível construir um futuro melhor para todos, apesar de todas as adversidades por que vamos passando.
Se for eleito, quero, assim, desenvolver o meu trabalho apaixonadamente, e procurarei trazer as pessoas para o centro das decisões. Não consigo conceber a resolução dos problemas dos cidadãos sem o seu envolvimento directo e igualmente apaixonado. E também não consigo vislumbrar como seja possível cativar o seu respeito e impulsionar a sua participação na vida pública se não formos capazes de os tornar aliados para as causas relevantes da nossa freguesia. Bem sei que teremos pela frente um desafio tremendamente gigantesco, já que do que estamos aqui a falar é de sentimentos, de capacidades humanas e de uma vontade de mudança. Acredito, ainda assim, que é uma tarefa indispensável que valerá a pena tentar concretizar, mesmo que os obstáculos pareçam, à partida, difíceis de ultrapassar. Mas, se dermos as mãos e nos comprometermos com este objectivo, estou certo de que o conseguiremos alcançar. Para isso, basta que saiamos da nossa zona de conforto e nos disponibilizemos, pelo menos, para tentar. Desta forma, sempre ficaremos com a certeza de que não nos vamos arrepender mais tarde por não nos termos dado sequer ao trabalho de o tentar.
Caros concidadãos, pela minha parte julgo que não posso nem devo carregar com esse peso na minha consciência, e penso que vós também não. Assim sendo, deixo-vos aqui esta nota final: não vamos desistir perante o primeiro contratempo que encontrarmos pela frente, e não tenhais medo daquilo que o futuro nos reserva. Façamos do poder da nossa paixão um sentimento contagioso a todos os demais e a imagem de marca da nossa freguesia".

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