sexta-feira, novembro 30, 2012

Já só falta 0,1% para se confirmarem as previsões da Comissão Europeia, mas já para 2012

No início deste mês, a Comissão Europeia previa que o desemprego atingisse em Portugal uma taxa recorde de 16,4% no próximo ano.

Hoje, é o Eurostat a dar-nos conta de que a taxa de desemprego subiu em Outubro para os 16,3%, o que representa um aumento de 2,6% em relação ao período homólogo do ano anterior (Outubro de 2011).

Ainda segundo o gabinete de estatísticas europeu, Portugal encontra-se "no grupo de países com as maiores subidas no desemprego em relação a 2011, acompanhando a Grécia, Espanha e Chipre". Estes dados confirmam aquilo que o primeiro-ministro afirmou esta semana na entrevista que deu à TVI, ou seja, que a taxa de desemprego em Portugal era a quarta maior da União Europeia, apenas precedido pela Grécia, Espanha e Irlanda.

Partindo do princípio de que os piores cenários macroeconómicos apontados como mais prováveis para 2013 se confirmam, o próximo ano será, nestas circunstâncias, tanto a nível nacional como europeu, um ano repleto de surpresas, mas, pelas piores razões, a tal ponto que seria desejável que não nos restasse outra alternativa senão pensarmos de uma vez por todas sobre qual o modelo político, económico e social que queremos seriamente adoptar para Portugal, nunca perdendo de vista o futuro que se antevê cada vez mais próximo e urgente. Há até já quem diga que é a própria democracia que está em causa. O tempo o dirá. De qualquer modo, o bom-senso aconselha-nos a ser prudentes e inteligentes, e a não adiar aquilo que já não pode mais ser adiado.

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